quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Agenda cultural

Elas existem de vários tamanhos e feitios. Mais ou menos apelativas, interessantes e bonitas. Podem ter os formantos de revista (com mais ou menos folhas), desdobrável ou folheto. Em papel normal, reciclado, brilhante ou outro. A organização interior pode ser por temas, por dias, por semanas ou de qualquer outra forma. Podem ser mensais (Ansião, Marinha Grande, Guimarães, Almeida, Espinho, S. João da Madeira, Caminha, Palmela, Albergaria-a-Velha, Serpa, etc.), bimensais (Sines, Penedono, Vouzela, Almodovar, Trancoso, Lagos, etc.), trimestrais (Oliveira do Hospital, Azambuja, Penamacor, Gavião, Mértola, Alcobaça, Mira, etc.), semestrais (a interessantíssima agenda de Idanha-a-Nova [Adufe], etc.). Podem ser edição de um único concelho ou de um conjunto deles (por exemplo, Castelo de Vide, Marvão e Portalegre (mensal); ou a agenda cultural da área metropolitana do Porto [iporto] que reúne 13 concelhos (trimestral). São gratuitas. São as Agendas Culturais concelhias.
As Agendas Culturais surgem em sequência da necessidade de encontrar novas formas de comunicar com o público e de projectar imagens e propostas de programação, procurando promover e reforçar a identidade cultural do concelho, informando gratuitamente sobre a sua oferta cultural, desportiva, turística e de lazer. Este é um papel importante para a divulgação de actividades tão diversas como: música, dança, teatro, feiras, conferências, exposições, gastronomia, festas e romarias, desporto. Dão a conhecer horários e moradas de equipamentos, farmácias, instituições, museus, serviços, organismos, etc., e utilidades para conhecimento geral (sites importantes, efemérides, livros, informações de defesa do consumidor ou conselhos de saúde). Revelam apontamentos históricos sobre uma rua, um largo, uma casa, uma personalidade, uma aldeia, um monumento, etc. Dão sugestões de passeios, percursos e actividades. E tudo ilustrado com mapas e fotografias bonitas.
O Blogóis deixa a sugestão à Câmara Municipal para se lançar neste projecto. Sozinha ou em parceria com outras câmaras municipais vizinhas (Vila Nova de Poiares, Arganil ou Lousã, por exemplo). Mas só ou acompanhada, as Agendas Culturais seriam distribuídas, antes do início do mês a que se referem, nos espaços públicos do concelho e expedidas por correio electrónico ou CTT para os assinantes que assim o desejassem. Teriam também envio para locais públicos dos concelhos limitrofes e das principais cidades do país, assim como meios de comunicação social. Desta forma, o concelho ficaria mais divulgado e poderia atrair mais turistas. Bem precisamos!
Viver ou visitar Góis significa conhecer as suas gentes, o património cultural e ambiental, as associações, as colectividades e as dinâmicas concelhias, manifestando-se, nesta possível futura Agenda Cultural, um reflexo de toda a capacidade e potencialidade das forças vivas da comunidade.

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Erro grave da Câmara Municipal e da sua política de comunicação. se é que existe!

07 setembro, 2007 13:05  

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