Relva da Mó - Uma pérola esquecida no tempo
Na qualidade de filhos gostamos de nos deslocar à terra onde nasceram os nossos pais, pequenas aldeias semi-abandonadas, onde apenas velhos aldeões resistem, uns porque de lá nunca abalaram para as grandes cidades e outros que lá retornaram após anos de trabalho fora destas.
No entanto, é com tristeza que constatamos que estas são literalmente desprezadas por quem em tempo de eleições gosta de lá passar, deixando promessas no ar, sorrisos, abraços e "lixo" a que chamam lembranças, onde são gastas pequenas fortunas que bem utilizadas revitalizariam estas povoações que enfeitam as encostas das nossas serras.
Pessoas que fazem também parte destes aglomerados, mas que com relativa rapidez esquecem as suas origens e que, com a febre do poder e da política fazem ouvidos moucos aos instantes pedidos efectuados por alguém que quer fazer perdurar no tempo aquele ambiente e as casas onde nasceram os seus familiares. Assim se passa com o fornecimento da água potável à aldeia da Relva da Mó, que continua a ser efectuada de forma arcaica e onde até o depósito onde esta nasce se encontra sem qualquer protecção (sem tampa) para evitar a contaminação da mesma.
Como já não acreditamos na classe política, centramos as nossas esperanças na Comissão de Melhoramentos que no papel diz defender os interesses da aldeia, mas que infelizmente não passam da escrita, porque ma hora da verdade nada faz e ainda critíca quem pretende fazer.
Assim, metemos mãos à obra e a família do Sr. Manuel Lopes e Almarinda José Lopes, efectuou os melhoramentos que achou necessários para que quando os forasteiros e os conterrâneos decidam passear e visitar tão linda aldeia, possam admirar tão esbeltos fontanários donde brota o líquido fresco e límpido, onde podem saciar a sua sede. Desde pequenas reparações e pinturas tudo foi feito para embelezar o aglomerado, tendo esperança que de alguma forma possamos alertar quem de direito para que não esqueça quem os elegeu, e que não sejam somente utilizados como meio de obter alguma fama e poder. Temos esperança que de alguma forma as nossas contribuições sejam utilizadas, e como diz o povo, esta será sempre a última a morrer.
Manuel Lopes
in O Varzeense, de 30/07/2007
No entanto, é com tristeza que constatamos que estas são literalmente desprezadas por quem em tempo de eleições gosta de lá passar, deixando promessas no ar, sorrisos, abraços e "lixo" a que chamam lembranças, onde são gastas pequenas fortunas que bem utilizadas revitalizariam estas povoações que enfeitam as encostas das nossas serras.
Pessoas que fazem também parte destes aglomerados, mas que com relativa rapidez esquecem as suas origens e que, com a febre do poder e da política fazem ouvidos moucos aos instantes pedidos efectuados por alguém que quer fazer perdurar no tempo aquele ambiente e as casas onde nasceram os seus familiares. Assim se passa com o fornecimento da água potável à aldeia da Relva da Mó, que continua a ser efectuada de forma arcaica e onde até o depósito onde esta nasce se encontra sem qualquer protecção (sem tampa) para evitar a contaminação da mesma.
Como já não acreditamos na classe política, centramos as nossas esperanças na Comissão de Melhoramentos que no papel diz defender os interesses da aldeia, mas que infelizmente não passam da escrita, porque ma hora da verdade nada faz e ainda critíca quem pretende fazer.
Assim, metemos mãos à obra e a família do Sr. Manuel Lopes e Almarinda José Lopes, efectuou os melhoramentos que achou necessários para que quando os forasteiros e os conterrâneos decidam passear e visitar tão linda aldeia, possam admirar tão esbeltos fontanários donde brota o líquido fresco e límpido, onde podem saciar a sua sede. Desde pequenas reparações e pinturas tudo foi feito para embelezar o aglomerado, tendo esperança que de alguma forma possamos alertar quem de direito para que não esqueça quem os elegeu, e que não sejam somente utilizados como meio de obter alguma fama e poder. Temos esperança que de alguma forma as nossas contribuições sejam utilizadas, e como diz o povo, esta será sempre a última a morrer.
Manuel Lopes
in O Varzeense, de 30/07/2007
Etiquetas: relva da mó
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