Concentração está “cada vez melhor”
Os dias têm sido de agitação em Góis, com a realização de mais uma concentração mototurística. Com milhares de participantes, esta é uma concentração que muitos dizem ser diferente de todas as outras
Gonçalo, de sete anos, estava concentrado a pintar uma moto, que iria ser exposta e sujeita a um pequeno concurso. Estava totalmente absorvido pela pintura e, acima de tudo, pela moto que, disse, «não é igual à do pai, mas tem algumas coisas parecidas». Sem tirar os olhos do trabalho, lá foi dizendo que gosta muito de motos e que, apesar da curta experiência, já conhece bem a concentração mototurística de Góis, que tem estado a decorrer desde quinta-feira em que termina hoje.
Acabada a pintura pediu à monitora do workshop para ir mostrar ao pai, Mário Matias. Este, ao longe, apreciava o trabalho do filho e tirava algumas fotografias ao Gonçalo e à Patrícia, a filha mais nova, que se divertia, juntamente com a mãe, numa das zonas radicais da concentração mototurística.
Toda a família, que se deslocou de Lisboa, participou em mais um evento promovido pelo Góis Motoclube. Esta é uma das vantagens da concentração de Góis, em relação a todas as outras que se realizam no país. Mário Matias, aficionado pelas motos desde os 13 anos, disse isso mesmo: «tem condições propícias para estar aqui com a família, com as crianças». Mas tem muito mais, desde a envolvência da serra, ao rio e à praia fluvial, tem «todo um conjunto de aspectos» que fazem desta uma das maiores concentrações mototurísticas do país.
Condições que grande parte dos motards aprecia em Góis e que faz com que, ano após ano, milhares de motociclistas se desloquem, em Agosto, à pacata vila que, por estes dias de concentração, muda radicalmente o seu aspecto: as ruas ficam agitadas, o barulho é imenso, há uma movimentação constante de motos por todo o lado que as gentes do concelho já não dispensam. O som das motos já se ouve por aquelas paragens há 14 anos.
Gonçalo, de sete anos, estava concentrado a pintar uma moto, que iria ser exposta e sujeita a um pequeno concurso. Estava totalmente absorvido pela pintura e, acima de tudo, pela moto que, disse, «não é igual à do pai, mas tem algumas coisas parecidas». Sem tirar os olhos do trabalho, lá foi dizendo que gosta muito de motos e que, apesar da curta experiência, já conhece bem a concentração mototurística de Góis, que tem estado a decorrer desde quinta-feira em que termina hoje.
Acabada a pintura pediu à monitora do workshop para ir mostrar ao pai, Mário Matias. Este, ao longe, apreciava o trabalho do filho e tirava algumas fotografias ao Gonçalo e à Patrícia, a filha mais nova, que se divertia, juntamente com a mãe, numa das zonas radicais da concentração mototurística.
Toda a família, que se deslocou de Lisboa, participou em mais um evento promovido pelo Góis Motoclube. Esta é uma das vantagens da concentração de Góis, em relação a todas as outras que se realizam no país. Mário Matias, aficionado pelas motos desde os 13 anos, disse isso mesmo: «tem condições propícias para estar aqui com a família, com as crianças». Mas tem muito mais, desde a envolvência da serra, ao rio e à praia fluvial, tem «todo um conjunto de aspectos» que fazem desta uma das maiores concentrações mototurísticas do país.
Condições que grande parte dos motards aprecia em Góis e que faz com que, ano após ano, milhares de motociclistas se desloquem, em Agosto, à pacata vila que, por estes dias de concentração, muda radicalmente o seu aspecto: as ruas ficam agitadas, o barulho é imenso, há uma movimentação constante de motos por todo o lado que as gentes do concelho já não dispensam. O som das motos já se ouve por aquelas paragens há 14 anos.
Bike Show mostrou arte sobre duas rodas
Ontem à tarde, por todo o recinto, havia motos, motards e todo um conjunto de actividades à disposição dos participantes, assim como várias barracas que vendiam um pouco de tudo. À entrada, o parque de campismo improvisado encontrava-se lotado com tendas, enquanto que, mais ao lado, o palco principal da concentração aguardava pela chegada da noite para a realização dos concertos que, por norma, atraem não só os amantes da duas rodas, mas também a população local.
O calor que se fazia sentir durante a tarde convidava mais a um mergulho na praia fluvial do que a andar de moto, por isso, capacetes e coletes de cabedal foram substituídos por calções, biquinis e toalhas de banho. O recinto da praia fluvial ia ficando cada vez mais preenchido, à medida que os motards terminavam o almoço e procuravam um pouco de descanso.
Ao longo do rio, enquanto uns tomavam banho, outros aproveitavam a sombra e a relva para o merecido descanso. Outros ainda aguardavam pela abertura do 9.º Bike Show, onde é possível contemplar alguns raros exemplares de motos. Excêntricas ou mais comuns, grandes ou pequenas, novas ou antigas, de todas as cores, eram verdadeiras relíquias em exposição.
António Martins, de Palmela, expôs uma moto no Bike Show. Mecânico de motas de profissão (tem uma oficina), apaixonado pelas duas rodas desde os 11 anos, é presença assídua em Góis e, tal como no ano passado, trouxe a pequena Suzuki Bandid 600 para a exposição, uma mota que ele próprio construiu para exibir. Mas não é nessa que se desloca. Prefere a Suzuki 650 LS Shoper, mais uma mota que se junta às muitas que já teve. Tantas que não consegue sequer quantificar.
«As motas são um sonho», diz, acrescentando que tem automóvel, mas «não é a mesma coisa». «Os motards têm um espírito que já nasce com as pessoas», conta, elogiando a concentração de Góis, «espectacular» e «cada vez melhor».
Uma paixão
Exactamente a mesma opinião manifestou o casal Miguel e Clarisse Borges. Dois motards que se deslocaram de Ermesinde até Góis para participar numa concentração que, não sendo a maior (este estatuto pertence à de Faro), é «diferente de todas as outras», «talvez pela serra e pelo verde da região».
Sérgio Magalhães e Arlindo Torres, do Motoclube de Lousada, preferem sublinhar a «excelente organização» da concentração de Góis. Deslocaram-se ao encontro num grupo de 13 motards do motoclube e é assim que fazem um pouco por todo o país e até estrangeiro. Por ano costumam ir a cerca de 20 concentrações «e só não vamos a alguma se coincidir com a data de outra», disse Sérgio Magalhães, justificando com a «paixão» que tem pelas motas, que o leva a percorrer milhares de quilómetros, de norte a sul do país, passando ainda por San Sancho e Valladolid, em Espanha. Aliás, os muitos pins e emblemas nos coletes destes motards de Lousada denunciam a presença em inúmeras concentrações. «Todas as concentrações ficam marcadas nos coletes», explicou Arlindo Torres.
A 14.ª Concentração Mototurística de Góis termina hoje, às 10h00, com um passeio de desfile dos milhares de participantes pelas ruas de Góis. Às 14h00 assiste-se à entrega de prémios.
in Diário de Coimbra, de 19/08/2007
Etiquetas: motoclube
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