Reflexão ambiental em seminário
A ADIBER promoveu, durante os dias 25, 26 e 27, um programa que incidiu no tema "Biomassa Florestal, Equilíbrio Ambiental e Oportunidade de Desenvolvimento". Realizado no âmbito do Projecto de Cooperação Transnacional "Eureners" Vector 2 do PIC LEADER+", o Presidente da Associação José Cabeças, começou por defender a cooperação como forma de integrar a Beira Serra em redes europeias, e abordando o tema do seminário, revelou sentir que a ADIBER deve fazer "algo mais" pela valorização do espaço florestal que a rodeia. Segundo disse, a responsabilidade tornou-se maior depois de um estudo informar sobre o potencial de criação de "Empregos Verdes" no concelho relacionados com preservação ambiental, abrangendo dezenas de postos de trabalho. As propostas foram concretizadas, porém, salientou a importância de continuar o que se tem desenvolvido, "é preciso fazer mais, muito mais para que em toda a Beira Serra, possamos deixar de nos lamentar todos os anos com o que não foi feito e que estava ao nosso alcance fazer". Sendo assim, evocou a necessidade de incentivar os agentes locais a aproveitarem as oportunidades que lhes permitam obter ganhos em termos de eficácia, aumentar os seus rendimentos, proporcionando um melhor nível de vida. Deste modo, a participação da ADIBER no Projecto "Eureners" e a realização do seminário teve como objectivos alertar e sensibilizar as populações da Beira Serra para questões do aproveitamento da floresta ou prevenção de incêndios florestais. "Temos a matéria-prima, saibamos utilizá-la de forma eficaz transformando-a em riqueza e em factor de desenvolvimento", sustentou José Cabeças.
Floresta rentável
O primeiro painel incidiu sobre "Biomassa Florestal como fonte de Energia Renovável e Oportunidade de Desenvolvimento", tema a partir do qual Manuel Antão, presidente da Associação Florestal do Concelho de Góis (AFCGóis), destacou as parcerias efectuadas com várias entidades, permitindo desenvolver um trabalho de tentativa de preservação da floresta. Constituída em 2001 definiu inicialmente 15 unidades de gestão de território. Actualmente é dividido em seis ZIF's (Zona de Intervenção Florestal), de 4000 hectares cada. Quanto à questão da Biomassa, para a qual têm três parques disponíveis, defendeu a existência de novas formas de organização, adquirindo outro equipamento que dê resposta às necessidades de concelho de Góis.
Em virtude do tema do segundo painel, a apresentação do caderno temático da rede portuguesa LEADER+ "Energias Renováveis e Desenvolvimento Rural", Rui Baptista, chefe do projecto do PIC LEADER+, confessou não ser um especialista na matéria, mas aconselhou sobretudo a seguir a moda das energias alternativas, rentabilizando-as. "Devem ser mais do que tudo, uma forma de promover emprego em zonas rurais". Na sua opinião, há que mudar mentalidades, não se estando à espera de ajudas para concretizar projectos, mas determiná-los, efectuá-los e depois, quando já estiverem em funcionamento, tentar obter fundos financeiros. "Temos de ser empresários e não somos", criticou. Na sua opinião, há que dinamizar e inovar parq que os projectos possam ser sustentáveis e não acontecer o que por vezes se verifica. Rui Baptista deu o exemplo de alguns empreendimentos que se iniciaram com ajudas económicas, mas que terminaram, quando os fundos comunitários acabaram.
Diana Duarte
in A Comarca de Arganil, de 28/06/2007
Floresta rentável
O primeiro painel incidiu sobre "Biomassa Florestal como fonte de Energia Renovável e Oportunidade de Desenvolvimento", tema a partir do qual Manuel Antão, presidente da Associação Florestal do Concelho de Góis (AFCGóis), destacou as parcerias efectuadas com várias entidades, permitindo desenvolver um trabalho de tentativa de preservação da floresta. Constituída em 2001 definiu inicialmente 15 unidades de gestão de território. Actualmente é dividido em seis ZIF's (Zona de Intervenção Florestal), de 4000 hectares cada. Quanto à questão da Biomassa, para a qual têm três parques disponíveis, defendeu a existência de novas formas de organização, adquirindo outro equipamento que dê resposta às necessidades de concelho de Góis.
Em virtude do tema do segundo painel, a apresentação do caderno temático da rede portuguesa LEADER+ "Energias Renováveis e Desenvolvimento Rural", Rui Baptista, chefe do projecto do PIC LEADER+, confessou não ser um especialista na matéria, mas aconselhou sobretudo a seguir a moda das energias alternativas, rentabilizando-as. "Devem ser mais do que tudo, uma forma de promover emprego em zonas rurais". Na sua opinião, há que mudar mentalidades, não se estando à espera de ajudas para concretizar projectos, mas determiná-los, efectuá-los e depois, quando já estiverem em funcionamento, tentar obter fundos financeiros. "Temos de ser empresários e não somos", criticou. Na sua opinião, há que dinamizar e inovar parq que os projectos possam ser sustentáveis e não acontecer o que por vezes se verifica. Rui Baptista deu o exemplo de alguns empreendimentos que se iniciaram com ajudas económicas, mas que terminaram, quando os fundos comunitários acabaram.
Diana Duarte
in A Comarca de Arganil, de 28/06/2007
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