quinta-feira, 5 de julho de 2007

A passagem de D. Duarte por Góis

Não foi o rei, mas foi o Duque de Bragança, D. Duarte Pio, que no passado sábado simbolizou a mesma viagem que há 100 anos o rei D. Carlos e seu filho D. Luís Filipe fizeram à região, para assistir a umas manobras militares que ocorriam em Arganil (...).
Hoje, com condições totalmente diferentes, o Duque de Bragança veio de Coimbra em combóio até Serpins, uma terra que lhe é familiar, pois em menino vinha ali passar férias com uma sua tia, chegando a Góis não em charrete real, mas já em potente veículo motorizado. Sendo acompanhado por dr. Joaquim Costa Nora e dr. João José Ferreira Cabral, da Real Associação de Coimbra, D. Duarte, era aguardado pelo presidente da Assembleia Municipal, José António Pereira Carvalho e esposa, bem como a mordoma-mor da Confraria do Bucho de Arganil, dr.ª Fernanda Maria Dias, acompanhada pelos confrades drs. António Pereira Alves e Nuno Gomes. Após uma visita a locais idílicos de Góis, como a Praia da Peneda e respectiva esplanada, foi recebido no salão nobre da Câmara Municipal, pela presidente Maria Helena Moniz, tendo D. Duarte admirado o lindo tecto do salão, bem como a apreciação de um cestinho de cerejas que lhe foi oferecido (ao que parece o fruto que D. Carlos saboreou quando chegou a Góis), bem como outras lembranças, inclusive livros sobre Góis. Passado que foi o almoço, servido no Restaurante «Progresso» e já na estrada (342) cujo piso já vem sendo melhorado até às portas do Casal de S. José, a comitiva seguiu para Arganil, em direcção ao Mont'Alto.
in Jornal de Arganil, de 5/07/2007

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Enfim!

O que é que isto interessa para Góis?
É caso para dizer que a Góis só saem Duques e agora mais este.
Ainda bem que ele foi encher o bucho para Arganil...

05 julho, 2007 18:16  
Anonymous Anónimo said...

O que é o sr. engenheiro Duarte Pio a mais do que eu? Não vejo porque devesse ter sido recebido, com pompa e circunstância, pela Câmara Municipal. Se razão houvesse para comemorações sobre os 100 anos da passagem do rei D. Carlos por Góis, estas deviam ser feitas de uma maneira séria (exposições com fotografias antigas, notícias e documentos da época, ou objectos emprestados pela própria Fundação Casa de Bragança; colóquios sobre a evolução de Góis em 100 anos, ou sobre o que será Góis nos próximos 100, ou sobre a desertificação do interior, etc). Não interessam nada estes fait-divers para o povo ver passar e o séquito real ir, a seguir, comer à custa o erário público.

05 julho, 2007 19:00  

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