Mestre H. Mourato na Fundação António Prates
No passado dia 13 de Julho de 2007, foi inaugurado a Fundação António Prates, que conta com obras de 300 artistas, artistas esses considerados de entre os melhores, o acervo da Fundação fazem parte "três mil obras originais entre desenhos, aguarelas, pinturas e esculturas e cinco mil múltiplos, onde se incluem gravuras, litografias, serigrafias e fotografias, este espólio está avaliado entre os oito e os dez milhões de euros.
A Fundação António Prates, que é inaugurada a 13 de Julho em Ponte de Sor, Portalegre, com a presença da ministra da Cultura, Dr.ª Isabel Pires de Lima entre outras personalidades e VIP’s.
Esta Fundação foi resultante de uma parceria com a autarquia local, a Fundação António Prates ficará instalada na antiga Fábrica de Moagem e Descasque de Arroz de Ponte de Sor, conservando parte do equipamento de arqueologia industrial desta estrutura desactivada, que conta com 10 mil metros quadrados.
Fundação conta com um auditório, um anfiteatro, oito ateliers, cinco salas de exposição e um espaço verde com os "jardins móveis" do Arq. Leonel Moura, além de uma biblioteca de arte e espaços para residência temporária de artistas portugueses e estrangeiros.
A ida desta fundação para Ponte de Sor, não foi uma acaso, é que António Prates nasceu a 30 de Setembro de 1946 em Ponte de Sor, e esta fundação tenta ser uma aposta na descentralização que é também uma aventura e um desbravar de caminho.
Provando assim que existem autarquias que não esquecem, os seus filhos…
A Fundação era um sonho acalentado há mais de 15 anos, com a principal função de promove a cultura fora dos grandes centros urbanos. Fundação vai acolher, além das três mil obras originais e dos cinco mil múltiplos de arte contemporânea, uma colecção vastíssima de manuscritos de várias figuras da cultura portuguesa do século XX e XXI.
Representados na Fundação vão estar artistas plásticos portugueses e estrangeiros e das três centenas de nomes fazem ainda parte: José de Guimarães, José Pedro Croft, Júlio Pomar, Júlio Resende, Malangatana, Mário Cesariny, Nadir Afonso, e como não poderia deixar de ser, está representado H. Mourato, mais uma vez provando a sua qualidade artística e o seu nome, que já não necessita de qualquer apresentação.
Na inauguração, foi igualmente inaugurada uma exposição, de obras pertencentes ao acervo da Fundação, onde encontramos uma obra de H. Mourato e foi lançado fotobiografia do fundador António Prates e um catálogo bilingue com reproduções de alguns dos trabalhos expostos e textos de várias personalidades.
Toda esta honra logo após ter acabado em Lisboa, no Museu da República e Resistência, mais uma exposição de H. Mourato, que depois de ter sido um sucesso, foi alargada por mais um mês, devido aos inúmeros pedidos e visitas diárias.
Nem sei por onde começar a falar do Mestre H. Mourato… Um dia alguém na Várzea Grande, disse-me: “…Aquele homem, é pintor…”
Claro que não acreditei, a imagem que tinha na cabeça sobre um pintor, não é aquela, um pintor para mim é alguém peneiroso, convencido e arrogante, tudo aquilo que Mourato, não é! …
Quem o vê no “Zé do Café” ninguém diz que este, homem é um pintor, escultor, poeta, gravador, mas dos Bons dos Verdadeiros.
Mas sempre ouvi dizer que quem é, não necessita de o dizer!
Tenho muito orgulho e muita tristeza, por conhecer este Mestre… Orgulho porque é um artista de muitos mundos, de muitas andanças e de muitos sabores e saberes. Cria e recria o mundo que vê, mas num mundo talvez melhor e mais belo do que ele é, pinta e escreve com a pureza de quem é Alentejano puro e doce.
Ele tem a impressão. Não!.. A certeza! Que a arte é capaz de moldar o mundo em algo deveras melhor.
Tristeza porque o temos na nossa terra, e nem nos apercebemos da sorte que temos, e não lhe damos o merecido valor, e ele que já fez tanto por nós Varzeenses, ofereceu-nos esculturas, colecções de postais, ensinou as nossas crianças a pintar, criou a “moda” das exposições em Góis e Vila Nova do Ceira, sejamos honestos… antes de ele aparecer o que é que nós tínhamos na nossa terra?
Com a sua pintura liberta amarras, solta as correntes e as mordaças, torna a alma leve para que ela possa voar bem alto, para lá das estrelas, em direcção da terra dos verdadeiros artistas.
Infelizmente, temos na nossa terra, invejosos, que nunca saíram da sua “rua” em sentido figurado claro, mas que adoro, bater no peito e dizerem eu sou… eu sou… eu fiz… eu faço… e curiosamente o Mestre H. Mourato, não diz nada disso, mas faz muito mais.
Basta irmos a Internet, e em qualquer motor de busca, meter o seu nome, para vermos os seus feitos e as referencias que existem sobre ele… Relaciona-se com os maiores nome das artes e das letras, os seus pares tem-lhe um verdadeiro respeito, quer como pessoa, quer como artista, e nós aqui na região de Góis, o que é que já fizemos por ele? E ele que já fez tanto por nós…
H. Mourato, segue as traves mestras de um mundo melhor, quando enaltece o irmão artista, quando promove a Liberdade de Pensamento e Artística, com a sua postura de Tolerância e de Justiça.
Podemos dizer que H. Mourato é um grande mestre, pois a meu ver ele acha que a perfeição não existe, o que existe é a sua interminável procura... Que em parte já encontrou…
Sandra Garcia
A Fundação António Prates, que é inaugurada a 13 de Julho em Ponte de Sor, Portalegre, com a presença da ministra da Cultura, Dr.ª Isabel Pires de Lima entre outras personalidades e VIP’s.
Esta Fundação foi resultante de uma parceria com a autarquia local, a Fundação António Prates ficará instalada na antiga Fábrica de Moagem e Descasque de Arroz de Ponte de Sor, conservando parte do equipamento de arqueologia industrial desta estrutura desactivada, que conta com 10 mil metros quadrados.
Fundação conta com um auditório, um anfiteatro, oito ateliers, cinco salas de exposição e um espaço verde com os "jardins móveis" do Arq. Leonel Moura, além de uma biblioteca de arte e espaços para residência temporária de artistas portugueses e estrangeiros.
A ida desta fundação para Ponte de Sor, não foi uma acaso, é que António Prates nasceu a 30 de Setembro de 1946 em Ponte de Sor, e esta fundação tenta ser uma aposta na descentralização que é também uma aventura e um desbravar de caminho.
Provando assim que existem autarquias que não esquecem, os seus filhos…
A Fundação era um sonho acalentado há mais de 15 anos, com a principal função de promove a cultura fora dos grandes centros urbanos. Fundação vai acolher, além das três mil obras originais e dos cinco mil múltiplos de arte contemporânea, uma colecção vastíssima de manuscritos de várias figuras da cultura portuguesa do século XX e XXI.
Representados na Fundação vão estar artistas plásticos portugueses e estrangeiros e das três centenas de nomes fazem ainda parte: José de Guimarães, José Pedro Croft, Júlio Pomar, Júlio Resende, Malangatana, Mário Cesariny, Nadir Afonso, e como não poderia deixar de ser, está representado H. Mourato, mais uma vez provando a sua qualidade artística e o seu nome, que já não necessita de qualquer apresentação.
Na inauguração, foi igualmente inaugurada uma exposição, de obras pertencentes ao acervo da Fundação, onde encontramos uma obra de H. Mourato e foi lançado fotobiografia do fundador António Prates e um catálogo bilingue com reproduções de alguns dos trabalhos expostos e textos de várias personalidades.
Toda esta honra logo após ter acabado em Lisboa, no Museu da República e Resistência, mais uma exposição de H. Mourato, que depois de ter sido um sucesso, foi alargada por mais um mês, devido aos inúmeros pedidos e visitas diárias.
Nem sei por onde começar a falar do Mestre H. Mourato… Um dia alguém na Várzea Grande, disse-me: “…Aquele homem, é pintor…”
Claro que não acreditei, a imagem que tinha na cabeça sobre um pintor, não é aquela, um pintor para mim é alguém peneiroso, convencido e arrogante, tudo aquilo que Mourato, não é! …
Quem o vê no “Zé do Café” ninguém diz que este, homem é um pintor, escultor, poeta, gravador, mas dos Bons dos Verdadeiros.
Mas sempre ouvi dizer que quem é, não necessita de o dizer!
Tenho muito orgulho e muita tristeza, por conhecer este Mestre… Orgulho porque é um artista de muitos mundos, de muitas andanças e de muitos sabores e saberes. Cria e recria o mundo que vê, mas num mundo talvez melhor e mais belo do que ele é, pinta e escreve com a pureza de quem é Alentejano puro e doce.
Ele tem a impressão. Não!.. A certeza! Que a arte é capaz de moldar o mundo em algo deveras melhor.
Tristeza porque o temos na nossa terra, e nem nos apercebemos da sorte que temos, e não lhe damos o merecido valor, e ele que já fez tanto por nós Varzeenses, ofereceu-nos esculturas, colecções de postais, ensinou as nossas crianças a pintar, criou a “moda” das exposições em Góis e Vila Nova do Ceira, sejamos honestos… antes de ele aparecer o que é que nós tínhamos na nossa terra?
Com a sua pintura liberta amarras, solta as correntes e as mordaças, torna a alma leve para que ela possa voar bem alto, para lá das estrelas, em direcção da terra dos verdadeiros artistas.
Infelizmente, temos na nossa terra, invejosos, que nunca saíram da sua “rua” em sentido figurado claro, mas que adoro, bater no peito e dizerem eu sou… eu sou… eu fiz… eu faço… e curiosamente o Mestre H. Mourato, não diz nada disso, mas faz muito mais.
Basta irmos a Internet, e em qualquer motor de busca, meter o seu nome, para vermos os seus feitos e as referencias que existem sobre ele… Relaciona-se com os maiores nome das artes e das letras, os seus pares tem-lhe um verdadeiro respeito, quer como pessoa, quer como artista, e nós aqui na região de Góis, o que é que já fizemos por ele? E ele que já fez tanto por nós…
H. Mourato, segue as traves mestras de um mundo melhor, quando enaltece o irmão artista, quando promove a Liberdade de Pensamento e Artística, com a sua postura de Tolerância e de Justiça.
Podemos dizer que H. Mourato é um grande mestre, pois a meu ver ele acha que a perfeição não existe, o que existe é a sua interminável procura... Que em parte já encontrou…
Sandra Garcia
Etiquetas: pintura, vila nova do ceira
4 Comments:
Inclinemo-nos fervorosamente, por favor...
Sim Sr.!! Os meus Parabéns!!!, aqui está um homem que nada diz mas faz muito!
Os cães ladram e os artistas, mas só os verdadeiros artistas avançam!
Teremos que nos "inclinar fervorosamente por favor" perante os "invejosos" os "mediocres" os que nunca saíram da sua "Rua" os que dizem "Eu Sou"..."Eu Fiz"..."Eu Vou"...e sempre com flexadas cheias de veneno, sem coragem para dar a cara, sempre por escondidos no anónimato, como podemos ver nestes comentários. Maior Cobardia?
Mas é verdade que os "Invejosaos", das nossas "Ruas", esses ficam, e os homens de bem, os talentosos, os que são assim porque são.....esses Seguem em Frente e Vencem....
Maria Teresa de Vasconcelos
Não se inclinem mais por favor...
Peço desculpa se ofendi alguém. Não sei quem é esse de Morato. Mas será concerteza um homem. Apeteceu-me dizer "inclinemo-nos...." porque não aprecio os eudeusamentos nem os homens considerados providenciais. Dá uma sensação de orfandade e de espera permanente pela manhão de nevoeiro... Ilusões!
Cada um de nós tem o seu lugar neste tempo e no seu espaço.
Não precisam de ofender quem pensa de maneira diferente de vòs, caros comentaristas.
Quanto ao anomimato... é uma das contingências dos blogues... mesmo os que assimam... quem garante que há correspondência do nome? Creio que é mais honesto não assinar para não comprometer pessoas que nada tem a ver com isto.
Um obrigado de alguém que aprecia a qualidade deste blog.
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