Florestas: Góis e Arganil são concelhos que mais preocupam bombeiros
Os concelhos de Góis e Arganil são os que mais preocupam os bombeiros em termos da possibilidade de ocorrência de incêndios florestais, disse hoje na Figueira da Foz o Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Coimbra.
"Góis tem todas as condições para grandes incêndios. Tem uma grande área florestal e não tem grandes incêndios há muitos anos", disse António Martins aos jornalistas, durante uma visita de trabalho do governador civil de Coimbra à serra da Boa Viagem.
Deu ainda o exemplo de Arganil, concretamente a zona do vale do rio Ceira e parte da serra no vizinho concelho da Lousã.
O CODIS de Coimbra disse ainda que, no distrito, "a preocupação [dos bombeiros] vai para os concelhos de maior risco, mais no interior do que no litoral".
No encontro, que juntou diversos agentes da Protecção Civil e o governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, foi apresentado o Plano Operacional Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (POM/DFCI) da Figueira da Foz.
No distrito, segundo o Governador Civil, todos os 17 concelhos possuem um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
No caso dos POM, planos estratégicos de operação no terreno, dois municípios, que não identificou, ainda não o entregaram ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
"Os dois estão em processo final de avaliação, mais uma semana e teremos todos", garantiu Henrique Fernandes, que apelou à "sensibilidade" dos municípios na concretização de uma estratégia e meios de acção que lhes permitam uma postura "pró-activa" no que à defesa da floresta diz respeito.
O Plano Operacional Municipal da Figueira da Foz, hoje apresentado, inclui directrizes de apoio ao combate a incêndios florestais ou operações de vigilância, entre outras.
A vigilância das 18 freguesias do concelho estará a cargo de meios dos Bombeiros Municipais, na zona a norte do rio Mondego, em percursos predefinidos, e dos Voluntários a sul.
As áreas das matas nacionais do norte e sul e a serra da Boa Viagem estão sob responsabilidade dos Sapadores Florestais, sendo que a GNR actua em toda a área do concelho.
Existem quatro postos de vigia, dois sob responsabilidade da Protecção Civil Municipal e outros dois a cargo da GNR.
No apoio ao combate foram identificados e cartografados pontos de água diversos, incluindo poços, a rede viária e zonas já intervencionadas ao nível da limpeza de material combustível, em várias freguesias "onde os bombeiros podem entrar à vontade", disse uma técnica responsável pelo plano.
"Cumprimos o nosso desígnio de a 01 de Julho termos o sistema montado e a vigilância a funcionar", afirmou, por seu turno, o vereador Lídio Lopes, responsável pelo Gabinete Técnico Florestal da autarquia.
JLS.
Lusa/Fim
"Góis tem todas as condições para grandes incêndios. Tem uma grande área florestal e não tem grandes incêndios há muitos anos", disse António Martins aos jornalistas, durante uma visita de trabalho do governador civil de Coimbra à serra da Boa Viagem.
Deu ainda o exemplo de Arganil, concretamente a zona do vale do rio Ceira e parte da serra no vizinho concelho da Lousã.
O CODIS de Coimbra disse ainda que, no distrito, "a preocupação [dos bombeiros] vai para os concelhos de maior risco, mais no interior do que no litoral".
No encontro, que juntou diversos agentes da Protecção Civil e o governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, foi apresentado o Plano Operacional Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (POM/DFCI) da Figueira da Foz.
No distrito, segundo o Governador Civil, todos os 17 concelhos possuem um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
No caso dos POM, planos estratégicos de operação no terreno, dois municípios, que não identificou, ainda não o entregaram ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
"Os dois estão em processo final de avaliação, mais uma semana e teremos todos", garantiu Henrique Fernandes, que apelou à "sensibilidade" dos municípios na concretização de uma estratégia e meios de acção que lhes permitam uma postura "pró-activa" no que à defesa da floresta diz respeito.
O Plano Operacional Municipal da Figueira da Foz, hoje apresentado, inclui directrizes de apoio ao combate a incêndios florestais ou operações de vigilância, entre outras.
A vigilância das 18 freguesias do concelho estará a cargo de meios dos Bombeiros Municipais, na zona a norte do rio Mondego, em percursos predefinidos, e dos Voluntários a sul.
As áreas das matas nacionais do norte e sul e a serra da Boa Viagem estão sob responsabilidade dos Sapadores Florestais, sendo que a GNR actua em toda a área do concelho.
Existem quatro postos de vigia, dois sob responsabilidade da Protecção Civil Municipal e outros dois a cargo da GNR.
No apoio ao combate foram identificados e cartografados pontos de água diversos, incluindo poços, a rede viária e zonas já intervencionadas ao nível da limpeza de material combustível, em várias freguesias "onde os bombeiros podem entrar à vontade", disse uma técnica responsável pelo plano.
"Cumprimos o nosso desígnio de a 01 de Julho termos o sistema montado e a vigilância a funcionar", afirmou, por seu turno, o vereador Lídio Lopes, responsável pelo Gabinete Técnico Florestal da autarquia.
JLS.
Lusa/Fim
Etiquetas: góis
2 Comments:
É no Inverno que se combatem os incêndios...
os caminhos limpam-se no inverno
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