Despovoamento
Sou muito sensível a esta questão, particularmente quando confrontado com a realidade das nossas aldeias e vilas. Estamos perante uma realidade global. De acordo com dados recentes, em 2008 metade da população mundial viverá em Lisboa.
Sendo certo que a qualidade de vida nestas grandes metrópoles também não é boa, pergunta-se: porque é que as pessoas para lá vão?
Na minha opinião, a razão principal é a procura de emprego, na luta por melhores condições económicas.
Sendo assim, o drama do despovoamento só poderá ser combatido criando condições para o desenvolvimento regional.
Por muito estranho que pareça, estamos a assistir ao desaparecimento no interior de muitas estruturas que poderiam contribuir para esse desenvolvimento. A pretexto de poupar ou racionalizar custos não podemos agravar e tornar irreversível o abandono do interior. Penso mesmo que esta visão meramente economicista acabará por ser um mau investimento para o país.
Se encerram serviços porque há poucas pessoas, chegará o momento em que não ficará ninguém. Quem arrisca viver em locais de acesso dificultado a urgências, tribunais, eventos culturais e outros bens essenciais?
É absolutamente necessária uma estratégia para um desenvolvimento sustentável que fixe as populações e mantenha o equilíbrio do território.
Há expectativas relativamente ao Plano Estratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural.
Portugal receberá quase quatro milhões de euros para gastar no mundo rural entre 2007 e 2013.
Será bom que se invista, incentivando e apoiando actividades que criem oportunidades de emprego.
in Jornal de Arganil, edição electrónica
Sendo certo que a qualidade de vida nestas grandes metrópoles também não é boa, pergunta-se: porque é que as pessoas para lá vão?
Na minha opinião, a razão principal é a procura de emprego, na luta por melhores condições económicas.
Sendo assim, o drama do despovoamento só poderá ser combatido criando condições para o desenvolvimento regional.
Por muito estranho que pareça, estamos a assistir ao desaparecimento no interior de muitas estruturas que poderiam contribuir para esse desenvolvimento. A pretexto de poupar ou racionalizar custos não podemos agravar e tornar irreversível o abandono do interior. Penso mesmo que esta visão meramente economicista acabará por ser um mau investimento para o país.
Se encerram serviços porque há poucas pessoas, chegará o momento em que não ficará ninguém. Quem arrisca viver em locais de acesso dificultado a urgências, tribunais, eventos culturais e outros bens essenciais?
É absolutamente necessária uma estratégia para um desenvolvimento sustentável que fixe as populações e mantenha o equilíbrio do território.
Há expectativas relativamente ao Plano Estratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural.
Portugal receberá quase quatro milhões de euros para gastar no mundo rural entre 2007 e 2013.
Será bom que se invista, incentivando e apoiando actividades que criem oportunidades de emprego.
in Jornal de Arganil, edição electrónica
2 Comments:
Metade da população mundial em Lisboa? HUMMMM!!!!! Náo sei se haverá espaço para 1/1.000.000.000 parte.
foi erro! só pode! população nacional
Eu é que não troco o meu cantinho por nada deste mundo
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