sexta-feira, 22 de junho de 2007

Jaime Soares ao Diário As Beiras (extracto)

Relativamente ao QREN, que atribui cerca de cinco mil milhões de euros à região Centro (alargada), Jaime Soares considera esses fundos fundamentais para o desenvolvimento do país, mas questiona como será feita essa gestão.
Mas tem todavia, dúvidas de que as autarquias têm projectos elegíveis para aplicar esses dinheiros. No caso concreto de Vila Nova de Poiares, Jaime Soares afirma ter muitos projectos, consolidados em estudos estratégicos desenvolvidos pelas universidades de Aveiro e Coimbra.
Aliás, o autarca refere que só os projectos que tem para o seu concelho poderiam consumir muito dinheiro. Todavia, modestamente, afirma que continuará a apostar na criação de riqueza, para continuar a melhorar a qualidade de vida das populações. Por isso, a ampliação do parque industrial, a criação do centro de negócios - onde os investidores possam dar a conhecer os seus produtos -, a aposta na gastronomia, no artesanato e no turismo são decisivas. Mas o sonho é fazer de Poiares a grande plataforma de ligação entre o litoral e o Pinhal Interior, mercê das boas acessibilidades de que poderá vir a beneficiar. São projectos que ficarão para as próximas quatro gerações.
No seu tom sempre crítico, Jaime Soares lembra que a nova Lei das Finanças Locais trará problemas de desertificação a municípios como Góis, Pampilhosa da Serra e outros do Pinhal Interior, “porque o Governo não tem sabido criar uma estratégia de desenvolvimento para todo o país”.
in Diáro As Beiras, de 22/06/2007

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