O concelho de Góis e a hegemonia política
O Concelho de Góis, tem tradições culturais vincadas na história que orgulham os seus filhos com pena de terem sido pouco divulgadas, e o desenvolvimento parado no tempo durante o regime da ditadura o que acontecia com outros concelhos vizinhos e os munícipes sem voz para reivindicar os seus direitos.
Porém, graças a esse inesquecível 25 de Abril de 1974, que ficou marcado a letras de ouro na história, passou a haver eleições livres e a ser dado voz ao povo conforme todos temos e as autarquias saíram do colete de forças em que se encontravam e a beneficiarem da Lei das finanças locais e do cofre central cheio como os celeiros após o Outono, começou a haver algum desenvolvimento local e mais tarde reforçado com ajuda comunitária em os lideres autárquicos no uso da sua autonomia se candidatavam.
Neste contexto, o concelho de Góis não fugiu à regra e com o espírito empreendedor, humilde e de amor ao Concelho de origem dos primeiros gestores, as respectivas aldeias e espalhadas por montes e vales passaram a ser descobertas e a esperança voltou ao coração dos seus filhos. Aqui apraz-me apontar como exemplo a minha aldeia natal, onde naturalmente nunca tinha ido um presidente da Câmara de Góis, onde a água para consumo doméstico e desde o princípio da história transportada em cântaros de barros numa distância de treze metros, assim numa visita de trabalho aquela aldeia do gestor autárquico Victor Nogueira Dias (Vitó), foi sensível à penosa situação daquela gente incluindo nessa altura o meu saudoso pai, invisual, que encontrou nesse percurso com uma bilha do respectivo líquido, o dinâmico autarca ordenou de imediato que a água fosse colocada ao domícilio, um melhoramento que valeu pelos que ali nunca tinham sido realizados.
Numa modesta análise feita a esta temática, todos os gestores que se seguiram têm feito o que podem embora em relação às prioridades, ao mesmo tempo que temos dificuldade em compreender o facto de os goienses com quase trinta anos de hegemonia política de um partido e em lugar de arriscar numa alternativa credível em contraste com a actual em generalizado desgaste, pautam-se pelo divisionismo como é o caso do Movimento Cívico que não obstante ser criado no bom sentido, não tem representatividade política junto dos poderes local e central, as alternâncias democratas são saudáveis e dão sempre resultados práticos.
R.L.A.
in O Varzeense, de 30/04/2007
Porém, graças a esse inesquecível 25 de Abril de 1974, que ficou marcado a letras de ouro na história, passou a haver eleições livres e a ser dado voz ao povo conforme todos temos e as autarquias saíram do colete de forças em que se encontravam e a beneficiarem da Lei das finanças locais e do cofre central cheio como os celeiros após o Outono, começou a haver algum desenvolvimento local e mais tarde reforçado com ajuda comunitária em os lideres autárquicos no uso da sua autonomia se candidatavam.
Neste contexto, o concelho de Góis não fugiu à regra e com o espírito empreendedor, humilde e de amor ao Concelho de origem dos primeiros gestores, as respectivas aldeias e espalhadas por montes e vales passaram a ser descobertas e a esperança voltou ao coração dos seus filhos. Aqui apraz-me apontar como exemplo a minha aldeia natal, onde naturalmente nunca tinha ido um presidente da Câmara de Góis, onde a água para consumo doméstico e desde o princípio da história transportada em cântaros de barros numa distância de treze metros, assim numa visita de trabalho aquela aldeia do gestor autárquico Victor Nogueira Dias (Vitó), foi sensível à penosa situação daquela gente incluindo nessa altura o meu saudoso pai, invisual, que encontrou nesse percurso com uma bilha do respectivo líquido, o dinâmico autarca ordenou de imediato que a água fosse colocada ao domícilio, um melhoramento que valeu pelos que ali nunca tinham sido realizados.
Numa modesta análise feita a esta temática, todos os gestores que se seguiram têm feito o que podem embora em relação às prioridades, ao mesmo tempo que temos dificuldade em compreender o facto de os goienses com quase trinta anos de hegemonia política de um partido e em lugar de arriscar numa alternativa credível em contraste com a actual em generalizado desgaste, pautam-se pelo divisionismo como é o caso do Movimento Cívico que não obstante ser criado no bom sentido, não tem representatividade política junto dos poderes local e central, as alternâncias democratas são saudáveis e dão sempre resultados práticos.
R.L.A.
in O Varzeense, de 30/04/2007
Etiquetas: góis
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