De Seia a Fátima para agradecer vitória em Gelsenkirschen
António Ramos antecipou-se. Diz, com orgulho, que é mesmo assim, como os avançados: mesmo lesionado, gosta de chegar antes dos defesas. A passada, apesar de condicionada por uma entorse contraída em terreno acidentado, permitiu-lhe suprimir cerca de 24 horas de provações, bastando-lhe três dias para cruzar as serras de Arganil, Góis e Lousã, numa ligação pedestre e solitária entre Seia e Fátima. Hoje, mais cedo do que previra, agradeceu a vitória de Gelsenkischen à Nossa Senhora, a quem ofereceu uma camisola e um cachecol do F.C. Porto e um galhardete alusivo à final da UEFA Champions League.
Depois da entorse em Arganil, num «piso mais indicado para ralis», António Ramos, comerciante de queijos e produtos regionais da Serra da Estrela, pensou desistir. «Cheguei a chorar com as dores», confessa o sócio 35.832 do F.C. Porto, detentor de Lugar Anual. Mas a recordação da promessa que o movia e o mantivera imune aos pedidos da esposa para que ficasse em casa fizeram-no avançar. Na primeira farmácia que se lhe atravessou no caminho encontrou alívio para o sofrimento.
Envergou, ao longo de todo o percurso, uma das três camisolas do F.C. Porto que com um fato de treino dos dragões compuseram toda a sua bagagem. Na véspera da conclusão da demanda, pediu que lhe comprassem mais uma no Dragão. No sábado, assiste à missa em Fátima e lamenta que a lotação da Mata Real para o dia seguinte já esteja esgotada.
Aos 42 anos, António Ramos diz-se «um homem com muita fé», já certificada após a vitória na Taça UEFA, no regresso de Sevilha. Inspirado por uma tradição secular, segundo a qual o povo presenteou a Senhora da Lomba com o sacrifício de sete bois pelo fim de sete anos de seca, o Dragão de Pinhanços prometeu um boi no churrasco à partida para a Andaluzia e cumpriu à chegada.
Espera a conquista do título, mas não faz juras aos santos. Por enquanto. Decide mais tarde o que prometer… se prometer, mesmo admitindo que gostava de ir «muitas mais vezes» a Fátima. Sonha com a criação da Casa do F.C. Porto em Seia enquanto vai dando asas ao projecto da filha, que planeia abrir um museu do Dragão em plena serra.
in www.fcporto.pt
Depois da entorse em Arganil, num «piso mais indicado para ralis», António Ramos, comerciante de queijos e produtos regionais da Serra da Estrela, pensou desistir. «Cheguei a chorar com as dores», confessa o sócio 35.832 do F.C. Porto, detentor de Lugar Anual. Mas a recordação da promessa que o movia e o mantivera imune aos pedidos da esposa para que ficasse em casa fizeram-no avançar. Na primeira farmácia que se lhe atravessou no caminho encontrou alívio para o sofrimento.
Envergou, ao longo de todo o percurso, uma das três camisolas do F.C. Porto que com um fato de treino dos dragões compuseram toda a sua bagagem. Na véspera da conclusão da demanda, pediu que lhe comprassem mais uma no Dragão. No sábado, assiste à missa em Fátima e lamenta que a lotação da Mata Real para o dia seguinte já esteja esgotada.
Aos 42 anos, António Ramos diz-se «um homem com muita fé», já certificada após a vitória na Taça UEFA, no regresso de Sevilha. Inspirado por uma tradição secular, segundo a qual o povo presenteou a Senhora da Lomba com o sacrifício de sete bois pelo fim de sete anos de seca, o Dragão de Pinhanços prometeu um boi no churrasco à partida para a Andaluzia e cumpriu à chegada.
Espera a conquista do título, mas não faz juras aos santos. Por enquanto. Decide mais tarde o que prometer… se prometer, mesmo admitindo que gostava de ir «muitas mais vezes» a Fátima. Sonha com a criação da Casa do F.C. Porto em Seia enquanto vai dando asas ao projecto da filha, que planeia abrir um museu do Dragão em plena serra.
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