sábado, 26 de maio de 2007

As pedras que rolam e o perfume mal cheiroso em Amioso Fundeiro

Hoje, simplesmente, vou falar do mau estado das ruas, onde em certos sítios existem quase tantas pedras soltas, como coladas com um banho de alcatrão posto na altura bem diluído, e hoje rolam debaixo dos sapatos das pessoas, provocando-lhes por vezes quedas de grande gravidade. Há tempo caiu lá um senhor, que ficou muito mal tratado e por isso tem recebido tratamento de fisioterapia, e possivelmente ficará aleijado do braço.
Falando do perfume mal cheiroso, refiro-me a uns tubos de pequena espessura que passam junto à estrada principal, que servem de esgoto de quase todas as casas da aldeia. Estes por vezes esgotam de qualquer modo, e para qualquer lugar, porque o pequeno depósito, sem condições, entope, atraindo moscas e mosquitos, que depois de infectados vêm picar as pessoas, provocando-lhes graves enfermidades.
Não bastando a atemorização da gripe das aves, e da carne das vacas loucas vindas de fora, ainda temos que suportar esta epidemia às nossas portas.
Tenho conhecimento que, há três ou quatro anos, alguém de competência, na altura, tomou providências desta situação. Vindo ao local foi marcado o sítio onde iria ser feita a fossa. E deixou a promessa de que o mês de tal seria feita. Até hoje, porém, segue tudo igual.
Alertamos este problema às competências actuais, seja o presidente da Câmara, presidente da Junta ou aos senhores do Ambiente de que tanto se fala, para disponibilizarem um bocadinho de atenção a esta situação infecciosa e prejudicial aos adultos, e aos bebés que são os homens de amanhã, para que cresçam saudáveis. Amioso Fundeiro também é Portugal, este povo também tem o seu voto, e tem que cumprir os deveres que lhes são exigidos, como qualquer cidadão de Lisboa, Porto, Coimbra ou qualquer concelho.
João Alves
in Jornal de Arganil, de 24/05/2007

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