Mais estradas e nova ferrovia para mercadorias
Lutar por acessibilidades capazes de “desencravar” a região, é a principal prioridade da Associação de Municípios do Pinhal Interior Norte, que ontem reuniu pela primeira vez.
As 14 autarquias que constituem a unidade territorial do Pinhal Interior Norte (AMPIN), formando um quadrado cujos cantos são Alvaiázere (a Sul), Poiares (a Norte), Oliveira do Hospital (a Nordeste) e Pedrógão Grande (a Sudeste), exigiram ontem novas acessibilidades para a região.
A par da reivindicação da necessidade de requalificar alguns traçados rodoviários, de que é exemplo o IC 8, o presidente da associação e autarca de Ansião, Fernando Marques, considerou, no final do encontro, que é necessário construir três novas estradas, em perfil de itinerário complementar, “para que todos os concelhos fiquem com uma ligação segura e rápida a um IC ou um IP”.
Por isso foi defendido entre todos que a EN 342, entre Penela (a Sul) e Oliveira do Hospital (a Norte) passasse a ser uma via rápida, servindo os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Góis e Arganil, com ligação ao cruzamento do IC 7 com o IC 6. Na direcção de Espanha, os representantes das populações destes concelhos pedem um novo ramal do actual IC 8, que em vez de seguir para Castelo Branco, faça ligação directa ao IC 31 por Oleiros, poupando preciosos quilómetros para quem vai para Espanha.
Ferrovia da Lousã à Linha da Beira Baixa
Entre as duas estradas referidas ficará a faltar a ligação Norte – Sul, seguindo o traçado da antiga EN 2, entre Góis e Pedrógão Grande, fechando a malha rodoviária de combate à desertificação. Este miolo está desprotegido no Plano Rodoviário Nacional”, alertou Fernando Marques.
Numa outra perspectiva, os presidentes das câmaras presentes consideraram, pela voz do autarca João Marques, de Pedrógão Grande, que deveria ser estudada a possibilidade de construir uma ligação ferroviária de mercadorias entre a linha da Beira Baixa e o Ramal da Lousã, atendendo a que “é necessário rentabilizar a floresta desta região, tanto mais que as três centrais termoeléctricas projectadas estão na linha do IC8”. As centrais de biomassa precisam de matéria-prima florestal e o comboio seria a melhor meio de transporte, consideraram os membros da Associação do Pinhal Interior Norte.
O desenvolvimento da região vai passar muito pelas candidaturas ao Quadro e de Referência Estratégico Nacional (QREN) com fundos comunitários até 2013. Neste aspecto, os autarcas demonstraram “preocupação” pelos atrasos revelados na elaboração dos PROT (Planos Regionais de Ordenamento do Território) – da responsabilidade do Estado Central – que podem vir a comprometer, não só a definição de estratégias de investimento com apoios da Europa, como também os próprios Planos Directores Municipais (PDM), em fase de revisão em quase todos estes concelhos. Os presentes deliberaram que a sede da AMPIN será no edifício do ex-Gabinete de Apoio Técnico (GAT) da Lousã.
in Diário as Beiras, de 12/04/2007
As 14 autarquias que constituem a unidade territorial do Pinhal Interior Norte (AMPIN), formando um quadrado cujos cantos são Alvaiázere (a Sul), Poiares (a Norte), Oliveira do Hospital (a Nordeste) e Pedrógão Grande (a Sudeste), exigiram ontem novas acessibilidades para a região.
A par da reivindicação da necessidade de requalificar alguns traçados rodoviários, de que é exemplo o IC 8, o presidente da associação e autarca de Ansião, Fernando Marques, considerou, no final do encontro, que é necessário construir três novas estradas, em perfil de itinerário complementar, “para que todos os concelhos fiquem com uma ligação segura e rápida a um IC ou um IP”.
Por isso foi defendido entre todos que a EN 342, entre Penela (a Sul) e Oliveira do Hospital (a Norte) passasse a ser uma via rápida, servindo os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Góis e Arganil, com ligação ao cruzamento do IC 7 com o IC 6. Na direcção de Espanha, os representantes das populações destes concelhos pedem um novo ramal do actual IC 8, que em vez de seguir para Castelo Branco, faça ligação directa ao IC 31 por Oleiros, poupando preciosos quilómetros para quem vai para Espanha.
Ferrovia da Lousã à Linha da Beira Baixa
Entre as duas estradas referidas ficará a faltar a ligação Norte – Sul, seguindo o traçado da antiga EN 2, entre Góis e Pedrógão Grande, fechando a malha rodoviária de combate à desertificação. Este miolo está desprotegido no Plano Rodoviário Nacional”, alertou Fernando Marques.
Numa outra perspectiva, os presidentes das câmaras presentes consideraram, pela voz do autarca João Marques, de Pedrógão Grande, que deveria ser estudada a possibilidade de construir uma ligação ferroviária de mercadorias entre a linha da Beira Baixa e o Ramal da Lousã, atendendo a que “é necessário rentabilizar a floresta desta região, tanto mais que as três centrais termoeléctricas projectadas estão na linha do IC8”. As centrais de biomassa precisam de matéria-prima florestal e o comboio seria a melhor meio de transporte, consideraram os membros da Associação do Pinhal Interior Norte.
O desenvolvimento da região vai passar muito pelas candidaturas ao Quadro e de Referência Estratégico Nacional (QREN) com fundos comunitários até 2013. Neste aspecto, os autarcas demonstraram “preocupação” pelos atrasos revelados na elaboração dos PROT (Planos Regionais de Ordenamento do Território) – da responsabilidade do Estado Central – que podem vir a comprometer, não só a definição de estratégias de investimento com apoios da Europa, como também os próprios Planos Directores Municipais (PDM), em fase de revisão em quase todos estes concelhos. Os presentes deliberaram que a sede da AMPIN será no edifício do ex-Gabinete de Apoio Técnico (GAT) da Lousã.
in Diário as Beiras, de 12/04/2007
Etiquetas: pinhal interior norte
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