Garante José Cabeças - Adiber continua interessada na Quinta do Baião
A Adiber mantém o interesse em adquirir uma parcela da Quinta do Baião, em Góis, local para onde tem um projecto, há oito anos, para implementação de um projecto de agro-turístico destinado à promoção de produtos endógenos e recursos locais.
É um tema que tem dado brado nos meios políticos de Góis. Oito anos depois da Adiber (Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra) ter manifestado a intenção de adquirir, à autarquia, uma parcela da Quinta do Baião para implementação de um projecto agro-ambiental, não se concretizou a compra, apesar do financiamento comunitário, havendo agora outros interessados.
O Jornal de Notícias noticiava ontem que existe a possibilidade da associação vir ser obrigada a devolver os 46.884 contos (cerca de 26.000 euros) recebidos no âmbito do programa “Leader 2”, caso se comprove o incumprimento dos compromissos assumidos.
Na base do impasse esteve uma impossibilidade legal da aquisição do terreno, cerca de dois hectares, onde estão implantados três edifícios. No final de 1999, a autarquia presidida por José Cabeças, que também liderava a Adiber, aprovou a venda do espaço, por 50.000 contos, mas o Cartório não autorizou o destaque do terreno, uma vez que o anterior proprietário havia feito um outro há menos de 10 anos.
Passados quase oito anos, e com o problema do destaque da parcela “resolvido”, José Cabeças, que continua à frente da Adiber, garantiu ao Diário de Coimbra que mantém o interesse no projecto de aquisição do espaço, afirmando que “estamos novamente em negociações”, e manifestando-se confiante de que “a câmara vai honrar os compromissos anteriores”.
O projecto apresentado pela associação envolvia a criação de uma queijaria, uma unidade tradicional de produção de enchidos, um Museu do Mel, uma estrutura de venda de produtos locais e um Centro Hípico. Para além disso, previa-se que, com o enquadramento de outros apoios, a Quinta de Baião viesse a possuir alojamento turístico e restaurante.
Mais interessados
O grande problema é que, entretanto, surgiram outros interessados, nomeadamente as empresas FTP e Eniol, que apresentaram projectos de turismo rural. Uma das firmas terá sido convencida a investir por intermédio de Abílio Bandeira Cardoso, ex-candidato vencido à concelhia do PSD de Góis, algo que José Cabeças encara apenas como uma “questão político-partidária”. “Resolveu meter areia na engrenagem” diz Cabeças, sustentando que terá sido através da intervenção ou influência de Abílio Cardoso que a vereadora social-democrata Graça Aleixo sugeriu ao executivo camarário a realização de um concurso público para decidir que iria adquirir o terreno.
O presidente da associação garante ainda ter sido contactado pelo social-democrata para um encontro para discutir a disputa, “mas reafirmei sempre o interesse da Adiber no projecto”.
O Diário de Coimbra tentou contactar o presidente da Câmara Municipal de Góis no sentido de saber as suas intenções em relação ao futuro deste processo, mas tal revelou-se impossível.
Contudo, numa das reuniões do executivo de Janeiro deste ano, Girão Vitorino manifestou preocupação relativamente a esta questão, dizendo que se trata de “um entrave ao desenvolvimento turístico e económico do concelho e à aprovação do Plano de Pormenor da Quinta do Baião”.
Na mesma ocasião, a vice-presidente da autarquia apelou à resolução rápida do problema da venda, ou não, do terreno à Adiber, colocando a como prioridade a necessidade de existir uma unidade hoteleira em Góis, elemento importante no desenvolvimento turístico do concelho.
in Diário de Coimbra, de 16/03/2007
É um tema que tem dado brado nos meios políticos de Góis. Oito anos depois da Adiber (Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra) ter manifestado a intenção de adquirir, à autarquia, uma parcela da Quinta do Baião para implementação de um projecto agro-ambiental, não se concretizou a compra, apesar do financiamento comunitário, havendo agora outros interessados.
O Jornal de Notícias noticiava ontem que existe a possibilidade da associação vir ser obrigada a devolver os 46.884 contos (cerca de 26.000 euros) recebidos no âmbito do programa “Leader 2”, caso se comprove o incumprimento dos compromissos assumidos.
Na base do impasse esteve uma impossibilidade legal da aquisição do terreno, cerca de dois hectares, onde estão implantados três edifícios. No final de 1999, a autarquia presidida por José Cabeças, que também liderava a Adiber, aprovou a venda do espaço, por 50.000 contos, mas o Cartório não autorizou o destaque do terreno, uma vez que o anterior proprietário havia feito um outro há menos de 10 anos.
Passados quase oito anos, e com o problema do destaque da parcela “resolvido”, José Cabeças, que continua à frente da Adiber, garantiu ao Diário de Coimbra que mantém o interesse no projecto de aquisição do espaço, afirmando que “estamos novamente em negociações”, e manifestando-se confiante de que “a câmara vai honrar os compromissos anteriores”.
O projecto apresentado pela associação envolvia a criação de uma queijaria, uma unidade tradicional de produção de enchidos, um Museu do Mel, uma estrutura de venda de produtos locais e um Centro Hípico. Para além disso, previa-se que, com o enquadramento de outros apoios, a Quinta de Baião viesse a possuir alojamento turístico e restaurante.
Mais interessados
O grande problema é que, entretanto, surgiram outros interessados, nomeadamente as empresas FTP e Eniol, que apresentaram projectos de turismo rural. Uma das firmas terá sido convencida a investir por intermédio de Abílio Bandeira Cardoso, ex-candidato vencido à concelhia do PSD de Góis, algo que José Cabeças encara apenas como uma “questão político-partidária”. “Resolveu meter areia na engrenagem” diz Cabeças, sustentando que terá sido através da intervenção ou influência de Abílio Cardoso que a vereadora social-democrata Graça Aleixo sugeriu ao executivo camarário a realização de um concurso público para decidir que iria adquirir o terreno.
O presidente da associação garante ainda ter sido contactado pelo social-democrata para um encontro para discutir a disputa, “mas reafirmei sempre o interesse da Adiber no projecto”.
O Diário de Coimbra tentou contactar o presidente da Câmara Municipal de Góis no sentido de saber as suas intenções em relação ao futuro deste processo, mas tal revelou-se impossível.
Contudo, numa das reuniões do executivo de Janeiro deste ano, Girão Vitorino manifestou preocupação relativamente a esta questão, dizendo que se trata de “um entrave ao desenvolvimento turístico e económico do concelho e à aprovação do Plano de Pormenor da Quinta do Baião”.
Na mesma ocasião, a vice-presidente da autarquia apelou à resolução rápida do problema da venda, ou não, do terreno à Adiber, colocando a como prioridade a necessidade de existir uma unidade hoteleira em Góis, elemento importante no desenvolvimento turístico do concelho.
in Diário de Coimbra, de 16/03/2007
1 Comments:
A resposta esta dada para aqueles que andam para ai a dizer o que nao devem, os que falam nos balcões podres de bebados. Alguns deles ate tÊm uma boa "enxada" para trabalhar, só falta mesmo vontade e inteligência, sim porque isto de exercer advogacia hoje em dia nao é para qualquer um.
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