FotoXisto - projecto colectivo de interpretação visual das Aldeias do Xisto
Ao longo de 4 meses 61 pessoas registaram 1400 imagens em 10 das 23 aldeias que constituem a rede das Aldeias do Xisto. Como resultado de um processo de selecção baseado em critérios técnicos e de representatividade, são agora mostradas 240 fotografias.
Resultam de imagens recolhidas pelos habitantes, habituais ou temporários, de locais que ficam nas costas dos principais eixos viários e de pólos urbanos relevantes. São habitualmente referidas como áreas de esvaziamento populacional e acelerado envelhecimento da estrutura etária, espaços de fraca competitividade e produtividade da base económica. O interior do interior.
Foram utilizadas câmaras digitais simples, intencionalmente escolhidas para vincar o carácter popular e espontâneo deste projecto. Assumiram-se as exposições incorrectas e tremidas, os enquadramentos pouco ortodoxos e a fraca resolução.
E o que nos mostram estas imagens? Panorâmicas surpreendentes, recantos desconhecidos e, acima de tudo, uma proximidade às pessoas e às suas actividades que de outro modo teria sido difícil captar. Vemos uma população envelhecida e, até, a morte, como a de uma senhora que nos deixou poucas horas depois de fotografada. Mas vemos ainda resistência e coragem, traduzidas em actividades económicas que são, nalguns casos, explícitas e diversificadas, mostrando aldeias de vivências contínuas e intensas, embora muito ligadas a modos de vida tradicionais. Noutros casos essas actividades mais pontuais e restritas, ligadas sobretudo ao ócio e ao lazer sazonal. É também notória a tendência para uma renovação que não é só a das paredes das casas de xisto.
Estas são, enfim, as grandes linhas do retrato feito pelos habitantes de 10 aldeias.
João Margalha
Resultam de imagens recolhidas pelos habitantes, habituais ou temporários, de locais que ficam nas costas dos principais eixos viários e de pólos urbanos relevantes. São habitualmente referidas como áreas de esvaziamento populacional e acelerado envelhecimento da estrutura etária, espaços de fraca competitividade e produtividade da base económica. O interior do interior.
Foram utilizadas câmaras digitais simples, intencionalmente escolhidas para vincar o carácter popular e espontâneo deste projecto. Assumiram-se as exposições incorrectas e tremidas, os enquadramentos pouco ortodoxos e a fraca resolução.
E o que nos mostram estas imagens? Panorâmicas surpreendentes, recantos desconhecidos e, acima de tudo, uma proximidade às pessoas e às suas actividades que de outro modo teria sido difícil captar. Vemos uma população envelhecida e, até, a morte, como a de uma senhora que nos deixou poucas horas depois de fotografada. Mas vemos ainda resistência e coragem, traduzidas em actividades económicas que são, nalguns casos, explícitas e diversificadas, mostrando aldeias de vivências contínuas e intensas, embora muito ligadas a modos de vida tradicionais. Noutros casos essas actividades mais pontuais e restritas, ligadas sobretudo ao ócio e ao lazer sazonal. É também notória a tendência para uma renovação que não é só a das paredes das casas de xisto.
Estas são, enfim, as grandes linhas do retrato feito pelos habitantes de 10 aldeias.
João Margalha
A exposição fotográfica está patente ao público nas aldeias da Aigra Nova e Aigra Velha até 7 de Abril. As fotografias apresentadas são destas aldeias e estão patentes na mostra.
Etiquetas: fotografia, fotoxisto
1 Comments:
Só falta uma fotozita de Algares.
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