A Equipa de Intervenção Directa de Góis
O serviço de Intervenção Precoce surgiu no ano lectivo de 1990/91. Desde aí a EID tem procurado implementar os princípios e a filosofia pelos quais se rege o Projecto Integrado de Intervenção Precoce de Coimbra. Neste sentido, a EID-Góis tem como principal objectivo responder às necessidades das famílias com crianças que apresentem atraso de desenvolvimento, associado ou não a deficiência ou que se encontram em risco de atraso grave de desenvolvimento. Este apoio destina-se a famílias com crianças dos 0 aos 3 anos de idade e centra-se na família porque: 1) a família é a componente principal do ambiente em que a criança se desenvolve e 2) as primeiras experiências de vida têm uma forte influência no desenvolvimento da criança.
Ao longo dos anos, a estrutura da EID tem sofrido alterações, devido à saída de alguns elementos e à entrada de novos. Actualmente, a EID de Góis é constituída por uma Educadora, uma Psicóloga, uma Enfermeira, duas Técnicas de Serviço Social (Câmara Municipal de Góis e Segurança Social) e por uma estagiária de Psicologia da Universidade de Coimbra.
A sede da equipa encontra-se numa sala, decida pela Câmara Municipal, onde planeamos actividades semanalmente.
Uma das principais actividades que a EID se propõe a desenvolver neste ano lectivo é a divulgação e sensibilização, na comunidade, do nosso trabalho. Com este objectivo, fizemos poster's e panfletos que serão distribuídos pelos serviços locais.
Em simultâneo, a EID - Góis desenvolveu um projecto de investigação, no ano lectivo passado (2005/2006), intitulado de "Um Outro Caminho com/para as Famílias de Góis" e que consistiu no rastreio do desenvolvimento de todas as crianças do Concelho de Góis (dos 0 aos 3 anos).
No passado dia 28 de Novembro foram apresentados os resultados e consequantes conclusões extrapoladas deste estudo, verificando-se que: 1) os técnicos dos varios serviços do Concelho de Góis conhecem o PIIP/EID-Góis mas não estão totalmente informados sobre as actividades que este serviço desempenha; 2) os técnicos dos serviços locais (Educação, Saúde e Serviço Social), já identificaram problemas a vários níveis de desenvolvimento que não encaminharam para a EID-Góis, pelo que julgamos que tal facto se poderá dever à falta de conhecimento, desses técnicos, sobre as actividades que a EID-Góis realiza; 3) a maioria dos pais que participaram no estudo não conhece o PIIP/EID-Góis, nem o trabalho que desempenha e talvez por isso as mães com preocupações relativas ao desenvolvimento dos seus filhos não tenham procurado esse apoio; 4) os pais que conhecem o PIIP/EID-Góis, só ouviram falar há um ano e alguns dos pais revelaram que esse conhecimento advém de folhetos informativos do PIIP, em diversos serviços locais - de facto a divulgação deste serviço é recente; 5) as crianças que participaram no estudo não apresentam um atraso global de desenvolvimento.
Relativamente a este último ponto verificámos, porém, que três crianças apresentam dificuldades marcadas nas áreas da fala e da linguagem e, curiosamente, as mães dessas crianças identificaram o mesmo problema no questionário sobre as percepções e conhecimento parental sobre o PIIP/EID-Góis.
Por último, concluímos ainda que estão presentes alguns factores de risco no contexto ambiental das crianças que participaram no estudo e que não foram sinalizados à EID-Góis.
É de salientar que, devido a questões metodológicas e instrumentais, estes resultados podem não representar fielmente a realidade do Concelho de Góis.
A partir da análise destes dados, pensamos ser importante: 1) dar continuidade às estratégias de sensibilização junto dos serviços de Educação, Saúde e Segurança Social do Concelho de Góis, não só relativamente ao trabalho desempenhado pelo PIIP/EID-Góis, mas também no que concerne a aspecto relacionados com o desenvolvimento da criança, de modo a facilitar a detecção precoce e a sinalização de problemas de desenvolvimento, por parte dos profissionais; 2) sensibilizar a comunidade para o trabalho levado a cabo pelo PIIP/EID-Góis para questões relacionadas com o desenvolvimento infantil e 3) para aspectos relacionados com as várias situações de risco.
in Passo a Passo, de 28/02/2007
Ao longo dos anos, a estrutura da EID tem sofrido alterações, devido à saída de alguns elementos e à entrada de novos. Actualmente, a EID de Góis é constituída por uma Educadora, uma Psicóloga, uma Enfermeira, duas Técnicas de Serviço Social (Câmara Municipal de Góis e Segurança Social) e por uma estagiária de Psicologia da Universidade de Coimbra.
A sede da equipa encontra-se numa sala, decida pela Câmara Municipal, onde planeamos actividades semanalmente.
Uma das principais actividades que a EID se propõe a desenvolver neste ano lectivo é a divulgação e sensibilização, na comunidade, do nosso trabalho. Com este objectivo, fizemos poster's e panfletos que serão distribuídos pelos serviços locais.
Em simultâneo, a EID - Góis desenvolveu um projecto de investigação, no ano lectivo passado (2005/2006), intitulado de "Um Outro Caminho com/para as Famílias de Góis" e que consistiu no rastreio do desenvolvimento de todas as crianças do Concelho de Góis (dos 0 aos 3 anos).
No passado dia 28 de Novembro foram apresentados os resultados e consequantes conclusões extrapoladas deste estudo, verificando-se que: 1) os técnicos dos varios serviços do Concelho de Góis conhecem o PIIP/EID-Góis mas não estão totalmente informados sobre as actividades que este serviço desempenha; 2) os técnicos dos serviços locais (Educação, Saúde e Serviço Social), já identificaram problemas a vários níveis de desenvolvimento que não encaminharam para a EID-Góis, pelo que julgamos que tal facto se poderá dever à falta de conhecimento, desses técnicos, sobre as actividades que a EID-Góis realiza; 3) a maioria dos pais que participaram no estudo não conhece o PIIP/EID-Góis, nem o trabalho que desempenha e talvez por isso as mães com preocupações relativas ao desenvolvimento dos seus filhos não tenham procurado esse apoio; 4) os pais que conhecem o PIIP/EID-Góis, só ouviram falar há um ano e alguns dos pais revelaram que esse conhecimento advém de folhetos informativos do PIIP, em diversos serviços locais - de facto a divulgação deste serviço é recente; 5) as crianças que participaram no estudo não apresentam um atraso global de desenvolvimento.
Relativamente a este último ponto verificámos, porém, que três crianças apresentam dificuldades marcadas nas áreas da fala e da linguagem e, curiosamente, as mães dessas crianças identificaram o mesmo problema no questionário sobre as percepções e conhecimento parental sobre o PIIP/EID-Góis.
Por último, concluímos ainda que estão presentes alguns factores de risco no contexto ambiental das crianças que participaram no estudo e que não foram sinalizados à EID-Góis.
É de salientar que, devido a questões metodológicas e instrumentais, estes resultados podem não representar fielmente a realidade do Concelho de Góis.
A partir da análise destes dados, pensamos ser importante: 1) dar continuidade às estratégias de sensibilização junto dos serviços de Educação, Saúde e Segurança Social do Concelho de Góis, não só relativamente ao trabalho desempenhado pelo PIIP/EID-Góis, mas também no que concerne a aspecto relacionados com o desenvolvimento da criança, de modo a facilitar a detecção precoce e a sinalização de problemas de desenvolvimento, por parte dos profissionais; 2) sensibilizar a comunidade para o trabalho levado a cabo pelo PIIP/EID-Góis para questões relacionadas com o desenvolvimento infantil e 3) para aspectos relacionados com as várias situações de risco.
in Passo a Passo, de 28/02/2007
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