Amor escorrido, de Abílio Bandeira Cardoso
O meu carro cheira a ti
O teu suor, preso nos vidros,
Pede que lhe desenhe corações
E setas.
Dos quais se soltem gotas
Não de sangue!
Mas de mais suor
Prazer que foi
Solto em gemidos,
Carícias evaporadas,
Beijos fervidos,
Corpos fundidos
E mais desejo
Escorrido em cada gota
Que nos abandonou o corpo
Nos vagueou na alma
E se condensou nos vidros baços
Que pedem corações
Desenhados,
Que cheirem a ti.
Abílio Bandeira Cardoso
O teu suor, preso nos vidros,
Pede que lhe desenhe corações
E setas.
Dos quais se soltem gotas
Não de sangue!
Mas de mais suor
Prazer que foi
Solto em gemidos,
Carícias evaporadas,
Beijos fervidos,
Corpos fundidos
E mais desejo
Escorrido em cada gota
Que nos abandonou o corpo
Nos vagueou na alma
E se condensou nos vidros baços
Que pedem corações
Desenhados,
Que cheirem a ti.
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home