Magusto da Comissão de Melhoramentos da Simantorta foi uma festa
No passado dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho, a Comissão de Melhoramentos de Simantorta realizou, na Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra, o seu tradicional magusto, este ano realizado em Lisboa, por força do calendário.
A direcção sabe que um magusto realizado na nossa Casa de Convívio tem um sabor especial, porque a nossa aldeia fica muito feliz quando recebe os seus filhos e amigos. Mas este ano, por motivos que já salientámos, e também porque achamos que alguns filhos e amigos da nossa aldeia não têm disponibilidade, como gostariam, para nos acompanhar, deduzimos por bem, organizar este evento em Lisboa.
As nossas expectativas não foram totalmente realizadas, mas há que realçar a presença de pessoas que pela primeira vez estiveram em eventos como este, além daqueles que nunca nos abandonam e que em paz e com a sua alegria contagiante, nos têm acompanhado ao longo destes anos.
Tudo começou por volta das 16 horas, com a chegada das pessoas e com os cumprimentos de ocasião, momento em que, nestes eventos, algumas delas aproveitam a oportunidade para se reverem, porque o convívio, a paz e a amizade são deveras salutares nestas ocasiões. Servidos os torresmos e as castanhas e, depois de uma pequena introdução de boas-vindas e de agradecimento pela presença de todos naquela sala, feita pelo presidente da direcção, enaltecendo uma vez mais o trabalho de toda uma equipa, que com muita vontade e querer, trabalhou na organização deste evento. Para todos um muito obrigado.
Não havia tempo a perder porque o dia era curto e de imediato se procedeu ao respectivo leilão, que ficou a cargo do nosso colaborador e amigo, Arlindo Moreira, o qual tudo fez para que o mesmo tivesse uma óptima realização, como aliás é seu apanágio, nunca esquecendo as suas raízes e fazendo-se acompanhar por amigos e família, os quais transmitiram mais alegria.
Depois de concluído o leilão, tivemos algumas surpresas, que não podemos deixar de recordar com carinho. A primeira foi uma sessão de fados nas vozes do nosso conterrâneo e amigo Eduardo Fernandes de Deus (Eduardito), da Guiomar e Gracinda Moreira. Momentos como estes ficarão para sempre na nossa memória e talvez, quem sabe, estará dado o mote para eventos futuros. Espectacular. De salientar, estas vozes fizeram-se acompanhar à guitarra por S. Ribeiro e à viola por M. Rodrigues e pelo Arlindo, que ajudaram a criar um momento mágico. A segunda surpresa da noite, sim, porque já caía a noite sobre a cidade de Lisboa, foi a disponibilidade do Rancho do Cobcelho da Pampilhosa da Serra. Tiveram uma actuação de grande profissionalismo, em que brindaram todos os presentes, com um espectáculo de grande qualidade. Para todos um muito obrigado e um cumprimento especial para o seu presidente, pelo seu excelente trabalho no Rancho.
Foi lido aos presentes um artigo de um documento da colectividade "A Alma Alentejana", onde o seu grupo de cavaquinhos e de cantares alentejanos, do qual Hélder Afonso faz parte, enalteceu a maneira como foram recebidos na nossa aldeia no dia 5 de Agosto, quando da actuação dos mesmos.
E por fim tivemos uns acordes de acordeão executados por um amigo de Hélder Afonso, o professor Espadinha, em que alguns dos presentes aproveitaram para mostrar as suas qualidades de dançarinos. Também para ele um muito obrigado pela alegria que a todos proporcionou, sem esquecer também António Freire, que com a sua concertina foi capaz de animar e a todos contagiar pela arte de bem tocar este típico instrumento.
Já era noite alta quando demos por encerrado o magusto e mais uma vez ficou provado que os simantortenses, com muita atitude, humildade e muita amizade, sabemos receber e elevamos bem alto valores das nossas origens, uma pequena aldeia do concelho de Góis, que dá pelo nome de Simantorta. Um bem-haja.
in A Comarca de Arganil, de 19/12/2006
A direcção sabe que um magusto realizado na nossa Casa de Convívio tem um sabor especial, porque a nossa aldeia fica muito feliz quando recebe os seus filhos e amigos. Mas este ano, por motivos que já salientámos, e também porque achamos que alguns filhos e amigos da nossa aldeia não têm disponibilidade, como gostariam, para nos acompanhar, deduzimos por bem, organizar este evento em Lisboa.
As nossas expectativas não foram totalmente realizadas, mas há que realçar a presença de pessoas que pela primeira vez estiveram em eventos como este, além daqueles que nunca nos abandonam e que em paz e com a sua alegria contagiante, nos têm acompanhado ao longo destes anos.
Tudo começou por volta das 16 horas, com a chegada das pessoas e com os cumprimentos de ocasião, momento em que, nestes eventos, algumas delas aproveitam a oportunidade para se reverem, porque o convívio, a paz e a amizade são deveras salutares nestas ocasiões. Servidos os torresmos e as castanhas e, depois de uma pequena introdução de boas-vindas e de agradecimento pela presença de todos naquela sala, feita pelo presidente da direcção, enaltecendo uma vez mais o trabalho de toda uma equipa, que com muita vontade e querer, trabalhou na organização deste evento. Para todos um muito obrigado.
Não havia tempo a perder porque o dia era curto e de imediato se procedeu ao respectivo leilão, que ficou a cargo do nosso colaborador e amigo, Arlindo Moreira, o qual tudo fez para que o mesmo tivesse uma óptima realização, como aliás é seu apanágio, nunca esquecendo as suas raízes e fazendo-se acompanhar por amigos e família, os quais transmitiram mais alegria.
Depois de concluído o leilão, tivemos algumas surpresas, que não podemos deixar de recordar com carinho. A primeira foi uma sessão de fados nas vozes do nosso conterrâneo e amigo Eduardo Fernandes de Deus (Eduardito), da Guiomar e Gracinda Moreira. Momentos como estes ficarão para sempre na nossa memória e talvez, quem sabe, estará dado o mote para eventos futuros. Espectacular. De salientar, estas vozes fizeram-se acompanhar à guitarra por S. Ribeiro e à viola por M. Rodrigues e pelo Arlindo, que ajudaram a criar um momento mágico. A segunda surpresa da noite, sim, porque já caía a noite sobre a cidade de Lisboa, foi a disponibilidade do Rancho do Cobcelho da Pampilhosa da Serra. Tiveram uma actuação de grande profissionalismo, em que brindaram todos os presentes, com um espectáculo de grande qualidade. Para todos um muito obrigado e um cumprimento especial para o seu presidente, pelo seu excelente trabalho no Rancho.
Foi lido aos presentes um artigo de um documento da colectividade "A Alma Alentejana", onde o seu grupo de cavaquinhos e de cantares alentejanos, do qual Hélder Afonso faz parte, enalteceu a maneira como foram recebidos na nossa aldeia no dia 5 de Agosto, quando da actuação dos mesmos.
E por fim tivemos uns acordes de acordeão executados por um amigo de Hélder Afonso, o professor Espadinha, em que alguns dos presentes aproveitaram para mostrar as suas qualidades de dançarinos. Também para ele um muito obrigado pela alegria que a todos proporcionou, sem esquecer também António Freire, que com a sua concertina foi capaz de animar e a todos contagiar pela arte de bem tocar este típico instrumento.
Já era noite alta quando demos por encerrado o magusto e mais uma vez ficou provado que os simantortenses, com muita atitude, humildade e muita amizade, sabemos receber e elevamos bem alto valores das nossas origens, uma pequena aldeia do concelho de Góis, que dá pelo nome de Simantorta. Um bem-haja.
in A Comarca de Arganil, de 19/12/2006
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