Promessa das horas, de Abílio Bandeira Cardoso
Prometo não permitir o tempo passar,
contar todas as horas como a primeira,
e sempre que o ponteiro se mudar
contigo estarei... pela vida inteira
Prometo, nos segundos que contar ,
contar-te os segredos à cabeceira
e nos meses que na agenda rasgar
escrevo, no verso, prosa ligeira
Guardarei cada minuto bonito
Em alvas letras sobre negro granito
todas as horas da minha vida e morte
E prometo-te um suspiro bendito
Naquele segundo que quiera a sorte
moribundo, eu, da vida perca o norte
Abílio Bandeira Cardoso
contar todas as horas como a primeira,
e sempre que o ponteiro se mudar
contigo estarei... pela vida inteira
Prometo, nos segundos que contar ,
contar-te os segredos à cabeceira
e nos meses que na agenda rasgar
escrevo, no verso, prosa ligeira
Guardarei cada minuto bonito
Em alvas letras sobre negro granito
todas as horas da minha vida e morte
E prometo-te um suspiro bendito
Naquele segundo que quiera a sorte
moribundo, eu, da vida perca o norte
Abílio Bandeira Cardoso
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