Mais de 700 lages de arte rupestre encontradas junto ao Ceira e Alva
Segundo Nuno Ribeiro, presidente da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), que apresentou em Seia, este fim-de-semana, o resultado de estudos desenvolvidos no âmbito do projecto de investigação "Estudo das Manifestações de Arte Rupestre dos Rios Ceira e Alva", até agora foram estudadas e inventariadas 580 lajes com gravuras rupestres, algumas com mais de dez mil anos, embora estejam assinaladas mais de 700.
“Só com aquilo que conhecemos, acreditamos tratar-se de uma das maiores concentrações de arte rupestre portuguesa e de toda a Península Ibérica”, disse o responsável, durante o primeiro encontro de arqueologia promovido pela APIA em Seia, que reuniu cerca de duas dezenas de especialistas nacionais e estrangeiros.
Nuno Ribeiro, que identificou os primeiros núcleos de gravuras há 11 anos, no vale do rio Ceira, contou que “existe arte rupestre identificada, com mais de dez mil anos a mais de mil metros de altitude, facto que faz desta região uma área extremamente importante, entre a área do rio Tejo, Vila Nova de Foz Côa, e entre o Guadiana, sul da Península de Portugal, com tudo o que se conhece no Norte do território espanhol”.
Adiantou que a arte rupestre estudada, estende-se por 11 grandes áreas dos rios Ceira e Alva, pelos concelhos de Seia, Góis, Arganil, Pampilhosa da Serra, Covilhã e Oliveira do Hospital.
Referiu que, “muitas vezes, os núcleos estão concentrados num quilómetro quadrado e há locais onde existem cinco lajes” com gravuras de vários períodos, “desde o final do Paleolítico até aos nossos dias”.
“Neste momento temos gravuras do tipo zoomorfos, a representação de animais, temos a representação de um auroque a mil metros de altitude, o que é inédito na nossa arqueologia, e temos um conjunto de arte esquemática fabulosa”, relatou o arqueólogo, para quem, os achados justificam a criação de um parque arqueológico, considerando que a ser concretizado “toda a região Centro poderá ganhar com isso”.
Especialistas espantados
com achados
Maria Soledad Corchón, arqueóloga da Universidade de Salamanca (Espanha), disse que ficou ”surpreendida” com os achados arqueológicos existentes na região.
“Creio que esta concentração de gravuras rupestres é uma das maiores da Europa”, admitiu, salientando que a criação de um parque arqueológico “seria benéfico para Portugal, para Espanha e para o resto da Europa”.
Esta arqueóloga espanhola observou que um parque que combinasse a vertente arqueológica e paisagística “poderia ser um pólo de desenvolvimento para a região”.
Já Cristina Sousa, vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara Municipal de Seia, que participou na sessão de abertura dos trabalhos do encontro de hoje, admitiu que existe “um potencial muito vasto que é necessário ter em conta”.
Garantiu que a autarquia “está atenta a essa situação”, mas reconheceu que o projecto do parque arqueológico, terá de “passar, forçosamente, por parcerias, quer com outras entidades, quer com outros municípios”.
A vereadora lembrou que na freguesia de Vide, no concelho de Seia, por iniciativa da APIA e da autarquia, já está a funcionar um Centro de Interpretação de Arte Rupestre, que tem contribuído para a divulgação daquele património histórico e cultural.
in www.diarioviseu.pt
“Só com aquilo que conhecemos, acreditamos tratar-se de uma das maiores concentrações de arte rupestre portuguesa e de toda a Península Ibérica”, disse o responsável, durante o primeiro encontro de arqueologia promovido pela APIA em Seia, que reuniu cerca de duas dezenas de especialistas nacionais e estrangeiros.
Nuno Ribeiro, que identificou os primeiros núcleos de gravuras há 11 anos, no vale do rio Ceira, contou que “existe arte rupestre identificada, com mais de dez mil anos a mais de mil metros de altitude, facto que faz desta região uma área extremamente importante, entre a área do rio Tejo, Vila Nova de Foz Côa, e entre o Guadiana, sul da Península de Portugal, com tudo o que se conhece no Norte do território espanhol”.
Adiantou que a arte rupestre estudada, estende-se por 11 grandes áreas dos rios Ceira e Alva, pelos concelhos de Seia, Góis, Arganil, Pampilhosa da Serra, Covilhã e Oliveira do Hospital.
Referiu que, “muitas vezes, os núcleos estão concentrados num quilómetro quadrado e há locais onde existem cinco lajes” com gravuras de vários períodos, “desde o final do Paleolítico até aos nossos dias”.
“Neste momento temos gravuras do tipo zoomorfos, a representação de animais, temos a representação de um auroque a mil metros de altitude, o que é inédito na nossa arqueologia, e temos um conjunto de arte esquemática fabulosa”, relatou o arqueólogo, para quem, os achados justificam a criação de um parque arqueológico, considerando que a ser concretizado “toda a região Centro poderá ganhar com isso”.
Especialistas espantados
com achados
Maria Soledad Corchón, arqueóloga da Universidade de Salamanca (Espanha), disse que ficou ”surpreendida” com os achados arqueológicos existentes na região.
“Creio que esta concentração de gravuras rupestres é uma das maiores da Europa”, admitiu, salientando que a criação de um parque arqueológico “seria benéfico para Portugal, para Espanha e para o resto da Europa”.
Esta arqueóloga espanhola observou que um parque que combinasse a vertente arqueológica e paisagística “poderia ser um pólo de desenvolvimento para a região”.
Já Cristina Sousa, vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara Municipal de Seia, que participou na sessão de abertura dos trabalhos do encontro de hoje, admitiu que existe “um potencial muito vasto que é necessário ter em conta”.
Garantiu que a autarquia “está atenta a essa situação”, mas reconheceu que o projecto do parque arqueológico, terá de “passar, forçosamente, por parcerias, quer com outras entidades, quer com outros municípios”.
A vereadora lembrou que na freguesia de Vide, no concelho de Seia, por iniciativa da APIA e da autarquia, já está a funcionar um Centro de Interpretação de Arte Rupestre, que tem contribuído para a divulgação daquele património histórico e cultural.
in www.diarioviseu.pt
Etiquetas: vale do ceira
13 Comments:
Este caramelo não é o mesmo da pedra riscada pela máquina da Câmara?! Cuidado com ele...
Mais uma possibilidade de sacar algum!!!
Atenção que por estas bandas todos já abriram os Olhos, essa associação que fica na casa dele e da qual tira só ele proveitos, é do melhor!!!!!!!!!!!! Cuidado dr Nuno
Esta Arte Rupestre, deve ser como aquela Vaca que existia no caminho de quem ia para a Sr.ª da Candosa que foi desenha na Pedra por um artista Local, mas que um dia abriu o Telejornal da SIC com a Legenda Arte Rupestre encontrada em Góis.
Uma coisa que tinha sido feita nesse Verão a frente de varias pessoas!
De Arte Rupestre, entende a Vereadora da Cultura, pois é arte da idade dela.
olha cuidado é com as galinhas que são descentes dos dinossauros e elas andão por aí.
Anónimo 17 Junho, 2009 00.52
Nem ao fim do dia de "trabalho" descanças essa cabeça. Não deixes que a "tua visão" andes tão atrazada pois não vês que essa vereadora foi a de 2002/2005
Mas devem estar a Falar da Domestica essa é que é da Idade do Gelo
Só hoje, após algumas semanas ausente, consultei o Blog e apanhei um susto porque me tinham dito que houve um jantar com 700/800 e ao chegar a este "trabalho" literário......
Ó anónimo 19 Junho, 2009 21:15 então essa Senhora não é a D.Helena Moniz que em boa hora o PS trocou pela outra.....
A Domestica é a actual Vereadora da Cultura, que já foi Vice e que foi corrida da Vice-Presidencia com a chegada do Eng.
A inculta, a que nada fez antes de ser vereadora e que depois de ser vereadora, pouco acrescentou as suas actividades, ou seja continua a ser um zero a esquerda!
Não á dúvida continuas cheia(o) de "inveja " da D. Helena Moniz fazer equipe com o Eng. Diamantino Garcia nas Listas do PPD/PSD, em Outubro.
D.Helena Moniz ( Seria )
Sra. Lurdes Castanheira (cuidado )
Não comparar a noite e o dia
Vamos defender o nosso povo que é sério e trabalhador.
Pode ser sopeira D Casa,ou domestica,como dizia a sra Lurdes,
mas é da nossa terra e honesta.
Vamos ver no tribunal,a pena para essa sra.muito amiga do nosso povo.
Digam-me onde a sra Lurdes fora de Gois arranja TRES EMPREGOS Remunerados.
1ºOrdenado da Camara
2ª Vice-Pres Adiber
3º Santa Casa
Isto é que se chama doméstica
Militante do Verdadeiro Socialismo
Dona Helena, só a senhora que me limpa a casa, mas é só aí que existem semelhanças, no nome mesmo. a Senhora que me limpa a casa, não gasta do orçamento publico e tem mais cultura!
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