Com as próximas eleições autárquicas é imperativo que no país e também no nosso concelho haja um novo ciclo no poder local.
O ciclo que vivemos até ao presente foi, predominantemente, de fazer obra, significasse isso betão ou alcatrão.
O novo ciclo, que terá inevitavelmente se seguir, é de uma nova visão do ordenamento do território, de dar prioridade à educação, à inovação e tecnologia e de apoio às actividades económicas. Não esquecendo a melhoria e classificação dos apoios sociais.
É por isso que aguardamos com muito interesse os programas eleitorais dos partidos que irão concorrer às eleições no nosso concelho para nos apercebermos se os novos paradigmas, que reconhecidamente terão de prevalecer, são ou não contemplados nos seus programas.
É evidente que o simples enumerar de obras que se prometem realizar (e quantas ficam pelo caminho) é coisa de um passado recente, retrógrado e anquilosado.
Esperamos pois que os programas que vierem a ver a luz do dia sejam uma expressão de um pensamento político estruturado com princípio, meio e fim e com uma visão estratégica para o nosso concelho.
Que se saibam definir as prioridades e metas a alcançar, já que o desenvolvimento é a única arma segura para combater a desertificação, que se não compadece com o habitual e piedoso exercício do muro das lamentações.
Ok. Perante o "brilhante e iluminado" editorial que acima se publica eu, que sou uma pessoa importante nas próximas eleições autárquicas, senão mesmo a mais importante (gaba-te cesto...), só para provar aos insignes Goienses e militantes do Movimento Cívico que a razão está, neste contexto, claramente do seu lado, venho informar que tomei uma atitude vinculativa e séria. Qual foi ela? Muito simples. Passei a assumir a partir de agora as "dores cívicas" de Vªs Exªs e vou EXIGIR, reparem bem, EXIGIR, que os programas eleitorais do PS e do PSD, e de quem mais apareça, respeitem na integra as exigências temáticas acima exaradas. É um ponto de honra, está dito. E mais: como se trata de concorrer, não às autarquias do concelho, mas ao exame de Vªs Exªs, as papeletas terão de vir escritas em português correcto e respeitando as regras gramaticais em vigor. Em suma, numa linguagem devidamente elaborada, não para o Povo perceber, mas para atingir os fins previstos neste editorial, o que implica tentar contentar gente esclarecida, bem formada e muito exigente. Chama-se a isto, duma forma mais vulgar, ficar à ordem de Sªs Exªs as nossas elites. Qualquer desvio ao padrão acima estabelecido, terá as devidas penalizações eleitorais, nomeadamente na atribuição de menos pontos na classificação e portanto, menor número de intenções de voto que, concerteza o Movimento não se escusará de atribuir. Ou seja, até aqui já cheguei e penso ter percebido direitinho o que Vªs Exªs pedem. Já começo, a partir daqui, a ter mais dificuldades relativamente às questões concretas sobre as quais as tais candidaturas vão elaborar os seus programas. Falha minha de certeza. Porque como os meus amigos do Movimento Cívico se descuidaram e não me deram nenhuma indicação, embora as tenham (mas são suas, ora essa!), a minha pessoa inteirinha, (incluindo o meu cérebro e demais partes), porque ando nisto da política local, tenho a obrigação de suar as estopinhas, espremer bem as meninges e destilar por um qualquer buraco do corpo, todas as soluções óptimas para o Povo, para Góis e, especialmente do agrado de Vªs Sªs. Não sei se é possivel, pois afinal sou só um homem, e ainda me encontro num estádio de desenvolvimento um pouco longínquo relativamente ao Olimpo dos Deuses, mas garanto-vos, aliás prometo-vos, aliás juro-vos, por cima e em cima de todos os objectos sagrados deste mundo, que vou tentar atingir tal desiderato. Agradecia vivamente a Vªs Exªs que não tentem acercar-se da minha pessoa no decurso de tão importante e extenuante empreitada. Isto porque, se o resultado de tal aquiliano esforço, porventura me sair (longe vá o agouro!) pelo buraco corporal que Vªs Exªs já adivinharam, o ambiente olfactivo à nossa volta não será dos melhores. Mantenham pois Vªs Exªs comedida distância e aguardem serenamente, que os resultados ser-vos-ão comunicados, em letra de forma, brevemente. Bem hajam.
Fui eu que escrevi o texto e não me identifico porque entendo desnecessário fazê-lo. Além disso, nada acrescentaria à discussão. Quanto aos qualificativos que o Movimento decidiu atribuir ao texto, não concordo, obviamente, com eles. Isto porque não fui deselegante nem usei linguagem imprópria. Podem dizer-me tudo, mas nunca que sou ou fui mal-educado. Atenção portanto às palavras. Quem não sabe o que elas significam procura primeiro um bom dicionário. O texto é sarcástico, irónico, eventualmente incómodo. Mas não é deselegante, na medida em que exprime, julgo eu, com clareza suficiente o meu entendimento sobre o v/ editorial. E Vª Exªs perceberam isso muito bem. Já agora, também podiam ser mais sinceros e dizer que até estava bem construído e, até, inovador. Será assim muito difícil a Vªs Exªs reconhecerem algum mérito a quem o possa ter? Quanto às questões de fundo, tudo como dantes. Quanto quiserem discutir temas a sério digam. Até lá, ficamos no mesmo registo, que outro não me parece mais adequado. Passem bem.
Este texto é uma resposta à "resposta" do MC que eles não publicaram. Fica à consideração dos Goienses que o queiram ler para que aquilatem da eventual ofensa nele contida que não permitiu a sua divulgação. O MC de Góis é um verdadeiro herdeiro do "antigamente"! Até no uso do "LÁPIS AZUL". Cuidado com eles.
7 Comments:
Mais um editorial do Movimento Cívico
Um novo ciclo autárquico
Com as próximas eleições autárquicas é imperativo que no país e também no nosso concelho haja um novo ciclo no poder local.
O ciclo que vivemos até ao presente foi, predominantemente, de fazer obra, significasse isso betão ou alcatrão.
O novo ciclo, que terá inevitavelmente se seguir, é de uma nova visão do ordenamento do território, de dar prioridade à educação, à inovação e tecnologia e de apoio às actividades económicas. Não esquecendo a melhoria e classificação dos apoios sociais.
É por isso que aguardamos com muito interesse os programas eleitorais dos partidos que irão concorrer às eleições no nosso concelho para nos apercebermos se os novos paradigmas, que reconhecidamente terão de prevalecer, são ou não contemplados nos seus programas.
É evidente que o simples enumerar de obras que se prometem realizar (e quantas ficam pelo caminho) é coisa de um passado recente, retrógrado e anquilosado.
Esperamos pois que os programas que vierem a ver a luz do dia sejam uma expressão de um pensamento político estruturado com princípio, meio e fim e com uma visão estratégica para o nosso concelho.
Que se saibam definir as prioridades e metas a alcançar, já que o desenvolvimento é a única arma segura para combater a desertificação, que se não compadece com o habitual e piedoso exercício do muro das lamentações.
Ok. Perante o "brilhante e iluminado" editorial que acima se publica eu, que sou uma pessoa importante nas próximas eleições autárquicas, senão mesmo a mais importante (gaba-te cesto...), só para provar aos insignes Goienses e militantes do Movimento Cívico que a razão está, neste contexto, claramente do seu lado, venho informar que tomei uma atitude vinculativa e séria.
Qual foi ela? Muito simples. Passei a assumir a partir de agora as "dores cívicas" de Vªs Exªs e vou EXIGIR, reparem bem, EXIGIR, que os programas eleitorais do PS e do PSD, e de quem mais apareça, respeitem na integra as exigências temáticas acima exaradas. É um ponto de honra, está dito.
E mais: como se trata de concorrer, não às autarquias do concelho, mas ao exame de Vªs Exªs, as papeletas terão de vir escritas em português correcto e respeitando as regras gramaticais em vigor. Em suma, numa linguagem devidamente elaborada, não para o Povo perceber, mas para atingir os fins previstos neste editorial, o que implica tentar contentar gente esclarecida, bem formada e muito exigente. Chama-se a isto, duma forma mais vulgar, ficar à ordem de Sªs Exªs as nossas elites.
Qualquer desvio ao padrão acima estabelecido, terá as devidas penalizações eleitorais, nomeadamente na atribuição de menos pontos na classificação e portanto, menor número de intenções de voto que, concerteza o Movimento não se escusará de atribuir.
Ou seja, até aqui já cheguei e penso ter percebido direitinho o que Vªs Exªs pedem.
Já começo, a partir daqui, a ter mais dificuldades relativamente às questões concretas sobre as quais as tais candidaturas vão elaborar os seus programas. Falha minha de certeza. Porque como os meus amigos do Movimento Cívico se descuidaram e não me deram nenhuma indicação, embora as tenham (mas são suas, ora essa!), a minha pessoa inteirinha, (incluindo o meu cérebro e demais partes), porque ando nisto da política local, tenho a obrigação de suar as estopinhas, espremer bem as meninges e destilar por um qualquer buraco do corpo, todas as soluções óptimas para o Povo, para Góis e, especialmente do agrado de Vªs Sªs.
Não sei se é possivel, pois afinal sou só um homem, e ainda me encontro num estádio de desenvolvimento um pouco longínquo relativamente ao Olimpo dos Deuses, mas garanto-vos, aliás prometo-vos, aliás juro-vos, por cima e em cima de todos os objectos sagrados deste mundo, que vou tentar atingir tal desiderato.
Agradecia vivamente a Vªs Exªs que não tentem acercar-se da minha pessoa no decurso de tão importante e extenuante empreitada. Isto porque, se o resultado de tal aquiliano esforço, porventura me sair (longe vá o agouro!) pelo buraco corporal que Vªs Exªs já adivinharam, o ambiente olfactivo à nossa volta não será dos melhores.
Mantenham pois Vªs Exªs comedida distância e aguardem serenamente, que os resultados ser-vos-ão comunicados, em letra de forma, brevemente.
Bem hajam.
Se precisar de uma rolha é só dizer.
C'um caneco!
os nervos dão-lhe prá diarreia ? deixe lá que em outubro isso passa-lhe... e de vez !!
Ó pá corrige lá o tiro. Acho que estás a falhar pr'aí... 180 graus!
Fui eu que escrevi o texto e não me identifico porque entendo desnecessário fazê-lo. Além disso, nada acrescentaria à discussão.
Quanto aos qualificativos que o Movimento decidiu atribuir ao texto, não concordo, obviamente, com eles. Isto porque não fui deselegante nem usei linguagem imprópria. Podem dizer-me tudo, mas nunca que sou ou fui mal-educado. Atenção portanto às palavras. Quem não sabe o que elas significam procura primeiro um bom dicionário.
O texto é sarcástico, irónico, eventualmente incómodo. Mas não é deselegante, na medida em que exprime, julgo eu, com clareza suficiente o meu entendimento sobre o v/ editorial. E Vª Exªs perceberam isso muito bem.
Já agora, também podiam ser mais sinceros e dizer que até estava bem construído e, até, inovador. Será assim muito difícil a Vªs Exªs reconhecerem algum mérito a quem o possa ter?
Quanto às questões de fundo, tudo como dantes. Quanto quiserem discutir temas a sério digam. Até lá, ficamos no mesmo registo, que outro não me parece mais adequado.
Passem bem.
Este texto é uma resposta à "resposta" do MC que eles não publicaram. Fica à consideração dos Goienses que o queiram ler para que aquilatem da eventual ofensa nele contida que não permitiu a sua divulgação.
O MC de Góis é um verdadeiro herdeiro do "antigamente"! Até no uso do "LÁPIS AZUL". Cuidado com eles.
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