ENCONTRO EX COMBATENTES DO ULTRAMAR DO CONCELHO DE GÓIS
Realizou-se no passado dia 30 de Maio o Encontro de ex-combatentes do Ultramar, do concelho de Góis.
Depois da concentração no Largo do Pombal de cerca de três dezenas de ex-combatentes, alguns acompanhados das respectivas esposas, seguiu-se a Romagem ao cemitério da vila onde foi depositada uma palma de flores. O camarada José Alberto Barata recordou todo os militares do concelho falecidos em combate e, posteriormente, na vida civil.
Terminada a cerimónia os combatentes nas Ex-Províncias Ultramarinas de Angola, Moçambique, Guiné, Macau, S. Tomé e Príncipe e Índia deslocaram-se ao Monumento dos Combatentes do Ultramar, onde o camarada José Girão Vitorino recordou os militares do concelho falecidos em combate, aí colocando um ramo de flores.
O Encontro terminou com um almoço de confraternização entre os ex-combatentes presentes, pertencentes a povoações das freguesias de Góis, Vila Nova de Ceira, Cadafaz e Colmeal, sem antes a Comissão Organizadora composta pelos Camaradas Abilio Cardoso, José Álvaro, António Lopes e José Serra terem feito a entrega de uma placa ao camarada José Girão na qualidade de Presidente da Câmara de Góis onde se lia ( Os Combatentes do Ultramar do Concelho de Góis Homenageiam o Camarada José Girão Vitorino - Góis, 30-Maio-2009). A cerimónia teve a colaboração de José Alberto Barata o qual, em representação dos presentes, teve palavras de apreço para o camarada Girão.
in www.portaldomovimento.com
Depois da concentração no Largo do Pombal de cerca de três dezenas de ex-combatentes, alguns acompanhados das respectivas esposas, seguiu-se a Romagem ao cemitério da vila onde foi depositada uma palma de flores. O camarada José Alberto Barata recordou todo os militares do concelho falecidos em combate e, posteriormente, na vida civil.
Terminada a cerimónia os combatentes nas Ex-Províncias Ultramarinas de Angola, Moçambique, Guiné, Macau, S. Tomé e Príncipe e Índia deslocaram-se ao Monumento dos Combatentes do Ultramar, onde o camarada José Girão Vitorino recordou os militares do concelho falecidos em combate, aí colocando um ramo de flores.
O Encontro terminou com um almoço de confraternização entre os ex-combatentes presentes, pertencentes a povoações das freguesias de Góis, Vila Nova de Ceira, Cadafaz e Colmeal, sem antes a Comissão Organizadora composta pelos Camaradas Abilio Cardoso, José Álvaro, António Lopes e José Serra terem feito a entrega de uma placa ao camarada José Girão na qualidade de Presidente da Câmara de Góis onde se lia ( Os Combatentes do Ultramar do Concelho de Góis Homenageiam o Camarada José Girão Vitorino - Góis, 30-Maio-2009). A cerimónia teve a colaboração de José Alberto Barata o qual, em representação dos presentes, teve palavras de apreço para o camarada Girão.
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Etiquetas: fotografia, góis
19 Comments:
Chamar aquilo Monumento dos Combatentes do Ultramar é uma ofença a todos os combatentes!
O SR. GIRÃO DEVERIA SER HOMENAGEADO POR TODOS, ELE ESTÁ DEBILITADO E SE SAISSE AGORA SERIA A MELHOR COISA, POIS A VIDA DE AUTARCA NÃO É FACIL
Estás preocupado com o Sr. Girão, se o é com sinceridade estou contigo se pelo contrário é “politicamente” a tua preocupação é falsa e mais uma vez estás a “trabalhar” para terceiros..
Ao anónimo de 1 de junno 21.45.
Sou um ex-alferes miliciano combatente em Moçambique e o monumento não me ofende em nada. Até podia ser apenas um bloco bruto de pedra.OFENDE-ME SIM que se sirvam do nome dos que lá combateram e morreram para fazer aproveitamento político VENHA ELE DE QUALQUER QUADRANTE PARTIDÁRIO.
Já vi que está indignado. Também nesta altura o que é que queria? Quem é que o mandou lá ir? Nunca ouviu dizer quem não quer ser lobo...
Resposta a 3 de Junho 21.16
De certeza que não me viu lá no almoço nem em outra qualquer cerimónia pelo que não vesti a pele de lobo. Isso não impede que me sinta ofendido com o aproveitamento político..
SINCERAMENTE ESTOU MUITO PREOCUPADO COM A SAUDE DAQUELE HOMEM QUE DEU MUITO A GÓIS MAS QUE GOIS VAI ESQUECER NUM ABRE OLHOS, QUEREM EXEMPLOS???? AINDA SE LEMBRAM DE UM SENHOR CHAMADO REINALDO ROSA PEREIRA??? LKEMBRAM-SE DO QUE ELE FEZ NOMEADAMENTE PELOS BOMBEIROS???? QUE SE LIXE A POLITICA.
JÁ AGORA O MUNUMENTO PODE SER FEIO MAS É O QUE LÁ ESTÁ E OS COMBATENTES TEEM DIREITO A UM MONUMENTO.
Aquele monumento
Sr.Dr.João Simões,diz qie é a caravela a transportar os soldados,numa manhã de nevoeiro.
Deixa-me rir.
A casa que forneceu aquela pomba branca tem mais é só escolher,depois damos a história á nossa maneira.
Chegou ao meu ouvido que havia outro projecto,com um soldado com arma,mas que a C.M.Gois teve medo por causa da escola estar perto e soldado armado chamava atenção das armas de fogo,pois que o quartel da GNR perto era um perigo.
Meu Deus que metalidades.
Não saimos deste marasmo,
Anónimo 04 Junho 2009 23:20, Esperando estar a dirigir-me a um ex-combatente grato fico por ter referenciado o Reinaldo como o “trabalhador”, não o “dirigente”, nos BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE GÓIS.
O Reinaldo um Goinse dos bons que trabalhou e muito por amor a camisola para ajudar os nossos bombeiros.Um director que serviu os bombeiros.Não um director que se serviu dos bombeiro que e o que esta acontecer hoje.
Sou Coronel na Reforma e para mim o Monumento dos Combatentes do Ultramar,é uma ofença são sou Pato nem ave de rapina.
Em 1961, com apenas 23 anos, fui enviado para Angola, fazendo parte da primeira companhia de Caçadores Especiais que pisa o território depois do início do terrorismo. Começara a Guerra do Ultramar. A esta primeira comissão juntam-se outras duas na Guiné, com início nos anos de 1964 e 1968. Esta última foi interrompida prematuramente devido a ferimentos em combate.
Passei muito na Guerra para hoje receber este Monumento e ficar calado...
Iamos para o desconhecido. Como Caçadores Especiais estávamos preparados para enfrentar todas as dificuldades mas não sabíamos como era o inimigo, o que era o inimigo e se era branco ou negro. Se, em guerra subversiva, como dizia Mao, a população está para o guerrilheiro como a água para o peixe, como distinguir? Ao chegarmos a Luanda fomos aplaudidos pela população ao longo de todo percurso dentro da cidade até ao Quartel. Pediam vingança porque tinha havido terrorismo. Tinham assassinado o Capitão Castelo da Silva, comandante da 6.ª Companhia de Caç. Especiais e tinham-lhe exposto os órgãos genitais espetados num pau, fazendo o mesmo a dois ou três homens que seguiam com ele. Nós ainda nem tínhamos armas. Nesta altura, era alferes e 2.º comandante da Companhia, portanto, quando o Capitão não estava era eu quem comandava. Tínhamos uma tropa especial e bastante difícil quando aquartelada mas a melhor em operações; andámos no mato sempre de cabeça erguida, com armas aperradas e, na nossa primeira operação - Abertura do itinerário do Negage para Maquela do Zombo - demorámos mais de 15 dias a recuperar e abrir esse troço de estrada, incluindo a construção de onze pontes destruídas pelo IN.
Fiquei sem uma perna quando pisei uma mina anti-pessoal que me esfacelou e me permitiu, primeiro, regressar à Metrópole e, segundo, ter a sensação horrível de abandonar os meus homens... O meu maior pesadelo era ter a minha gente sem o meu comando. Quando voltei, fui operado cerca de uma dúzia de vezes.
E agora tenho de levar com aquela coisa... Ainda por cima dizem que é em minha homenagem? e dos meus Camaradas, não sou de Góis só lá vou de férias, mas faço tudo para não passar naquela rotunda, para não ficar doente, por mim e pelos meus homens que morreram por Portugal e que não merecem ser tratados assim.
Não à duvida que não “gramas” o ………. Ou será outro?
Sr. Coronel Com o devido respeito não posso concordar consigo. Também eu ,em 1961 .como alferes miliciano de uma companhia de caçadores especiais oriunda de BC5 fui mobilizado. Possivelmente até estivemos juntos em Lamego o senhor como alferes e eu como aspirante. Que pena ter comentado como ANÓNIMO. A mim não me interessa se é uma pomba ou um pato. Interessa-me que os caídos foram lembrados, embora condene quem hoje deles se aproveite politicamente. Não esqueça que há implicitamente um coronel e um major nele lembrados filhos de Gois. Os meus respeitos pelas suas feridas de guerra que felizmente eu não sofri. ACEITE OS CUMPRIMENTOS DE UM MILICIANO
Caro J. Nogueira, assim também não chego a quem é o meu amigo.!
Não vou alimentar discussões, eu não gosto daquele Pato e não me vejo retratado nele, antes pelo contrário fico ofendido, existem Monumentos em quase todos os Concelhos e só este me ofende profundamente, tenho dito...
Não pela mensagem mas pelo seu conteúdo e pela sua estética
Cumprimentos JV
todos perdemos com essa guerra, que marcou gerações, esqueçam as politicas, pois a pomba simboliza a paz...paz porque acabou a guerra e paz para os que morreram nela
Mas qual POMBA???? Aquilo é uma aberração, aquilo é uma vergonha, aquilo não é nem uma POMBA nem uma Caravela, é uma vergonha, foi uma maneira de alguém ganhar uns Euros a custa do Sangue derramado em Africa...
APOIADO!!!! Mas que aberração é aquela, vai contra tudo o que é arte e estetica.
Mais uma vez prova que a sensibilidade artística não existe em Góis.
Não sou militar, nem fui a tropa, mas fiquei sem um irmão e sem um tio (na Guerra) e também não os revejo naquilo...
Vamos resolver o assunto à militar?
Então vá: bomba naquilo. Depois do terreno "limpo", põem-se lá outro mamarracho a contento de todos. E primeiro vamos perguntar aos "militares" como é que querem...
A Militar???
Diz antes a Parvo! Respeito pelos militares, lá que a Câmara e quem fez a escultura que não tenham... já estamos habituados, mas agora um atrasado a dizer isto, agora pará!
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