Góis Que Futuro?
Actualmente o nosso concelho tem cerca de 5 mil habitantes. Com apenas cinco freguesias, só duas (Góis e Vila Nova do Ceira) não estão em desertificação acelerada. Numa futura reforma administrativa, ou regionalização, Góis pode mesmo deixar de ser concelho.
No entanto, este concelho durante o Verão, tem o dobro da população.
- Pessoas de cá e de fora, que para aqui vêm de férias desfrutar esta verde natureza, o sossego e o rio que renova o corpo e o espírito.
São sempre bem vindos!... Porém, não raras vezes exigem das autarquias: ruas limpas, silvas cortadas, água de qualidade... e tudo o resto a que qualquer cidadão tem direito. Todavia, quando lhes perguntam se estão cá recenseados ou se votam cá, a resposta é, quase sempre negativa. E estar cá recenseado, ou não, faz toda a diferença, porque quanto maior for o número de eleitores, maiores serão as verbas para o concelho; contribuindo assim para o progresso, podendo evitar também a sua extinção. É que se a reforma administrativa avançar, provavelmente todos os concelhos com menos de 5 mil eleitores, serão extintos. Para que isso não aconteça seria bom que todas as pessoas que já cá regressaram, ou pensam regressar, mas que ainda estão recenseadas em Lisboa, ou noutras cidades, mudassem para cá o cartão de eleitor, contribuindo assim para um concelho melhor.
Está na altura de se fazer uma espécie de regresso às origens, antes que seja tarde, e repovoar algumas aldeias desertas, para que o concelho de Góis tenha futuro. Esse trabalho poderia ser feito pelas comissões regionalistas em Lisboa, que assim prestariam um bom serviço ao concelho e ao regionalismo, para que um dia destes, não se lamentem ao verem o concelho de Góis repartido pelos concelhos vizinhos, por falta de habitantes, ou eleitores.
É certo que não corremos o risco a curto prazo, mas temos que começar a pensar que um dia isto pode acontecer. Não nos podemos esquecer que o nosso concelho perdeu cerca de metade da população nos últimos trinta anos; somos um concelho do interior envelhecido e desertificado, mas, apesar de tudo isto, somos ainda um bom concelho para se viver. - Cá vos esperamos.
- "Um defeito habitual do homem é não prever a tempestade em tempo de bonança" - Maquiavel.
J. Rodrigues
in O Varzeense, de 30/03/2009
No entanto, este concelho durante o Verão, tem o dobro da população.
- Pessoas de cá e de fora, que para aqui vêm de férias desfrutar esta verde natureza, o sossego e o rio que renova o corpo e o espírito.
São sempre bem vindos!... Porém, não raras vezes exigem das autarquias: ruas limpas, silvas cortadas, água de qualidade... e tudo o resto a que qualquer cidadão tem direito. Todavia, quando lhes perguntam se estão cá recenseados ou se votam cá, a resposta é, quase sempre negativa. E estar cá recenseado, ou não, faz toda a diferença, porque quanto maior for o número de eleitores, maiores serão as verbas para o concelho; contribuindo assim para o progresso, podendo evitar também a sua extinção. É que se a reforma administrativa avançar, provavelmente todos os concelhos com menos de 5 mil eleitores, serão extintos. Para que isso não aconteça seria bom que todas as pessoas que já cá regressaram, ou pensam regressar, mas que ainda estão recenseadas em Lisboa, ou noutras cidades, mudassem para cá o cartão de eleitor, contribuindo assim para um concelho melhor.
Está na altura de se fazer uma espécie de regresso às origens, antes que seja tarde, e repovoar algumas aldeias desertas, para que o concelho de Góis tenha futuro. Esse trabalho poderia ser feito pelas comissões regionalistas em Lisboa, que assim prestariam um bom serviço ao concelho e ao regionalismo, para que um dia destes, não se lamentem ao verem o concelho de Góis repartido pelos concelhos vizinhos, por falta de habitantes, ou eleitores.
É certo que não corremos o risco a curto prazo, mas temos que começar a pensar que um dia isto pode acontecer. Não nos podemos esquecer que o nosso concelho perdeu cerca de metade da população nos últimos trinta anos; somos um concelho do interior envelhecido e desertificado, mas, apesar de tudo isto, somos ainda um bom concelho para se viver. - Cá vos esperamos.
- "Um defeito habitual do homem é não prever a tempestade em tempo de bonança" - Maquiavel.
J. Rodrigues
in O Varzeense, de 30/03/2009
Etiquetas: góis
10 Comments:
-Não há dúvida nenhuma que é bom viver neste Concelho. Nos paraísos vive-se sempre bem. Não estraguem o paraíso. Atenção ao excesso de construção, e à sua qualidade arquitectónica. Atenção ao saneamento básico e à rede pública de abastecimento de água.
-Efectivamente é importante aproximar os não residentes a tempo inteiro que têm Góis no Coração. É necessário criar coesão Concelhia, não alimentando rivalidades mesquinhas e combatendo algum excesso de vaidade balofa. É necessário que cada pessoa se sinta um Cidadão de Góis e exerça na sua plenitude os seus direitos de Cidadão e simultâneamente cumpra com os seus deveres.
-Os futuros responsáveis autárquicos terão muita responsabilidade nestas questões.
Que o POVO os escolha com sabedoria.
Uma coisa é certa, admiro a coragem das pessoas que dão o nome em textos públicos, principalmente se partirmos do princípio que a ignorância é muito atrevida.
Pois:
- Infelizmente a população do concelho de Góis não é cerca de 5000, mas cerca de 4000.
- No verão a população não duplica, quintuplica.
- Esses que continuam a vir passar os seus tempos livres e/ou férias a Góis, sendo proprietários de imóveis em no concelho têm todo o direito de exigir do município as infra-estruturas que lhes proporcionem uma estadia aprazível, afinal é para essas infra-estruturas que eles pagam IMI.
- Quanto á questão do recenseamento, essa brada aos céus, é que o tal SIMPLEX já chegou ao recenseamento, assim a entidade responsável pela emissão dos bilhetes de identidade é que fornece os dados para o registo de eleitor, agora basta as pessoas atingirem os 18 anos para estarem automaticamente recenseadas; ao actualizarem o seu cartão de cidadão estão automaticamente recenseadas na respectiva freguesia, o que vai acontecer é precisamente o inverso, ainda vamos perder mais eleitores porque os mortos que ainda constavam dos cadernos eleitorais vão ser automaticamente retirados e não apenas quando as juntas de freguesia se lembravam de retirar os que já tinham morrido á mais de 20 anos.
- Quanto o regresso às origens, opto pelo método tradicional; abolir o uso de preservativos e quem tiver televisão recebe um subsídio para pagar o canal extra estimulante, lol
- No que diz respeito a deixar-mos de ser concelho, essa infelizmente é uma realidade que se a lei fosse cumprida já não existia concelho de Góis, mas tenho a certeza que nenhum governo terá coragem de implementar isso, se isso vier a acontecer tenho a certeza que o movimento regionalista radicado nas grandes cidades levaria tal governo ao chão.
Mas soberbo mesmo neste artigo é o autor da frase que remata e conclui o texto.
Só para lembrar sem grandes delongas,
Maquiavel, renascentista é considerado o pai da Ciência Politica através da sua obra “O Príncipe”.
É por ele que temos o vocábulos como “maquiavélico” e consequentemente “maquiavelismo” (s. m. 1. Sistema político do florentino Maquiavel (1469-1527) [baseado na astúcia, na má-fé e no oportunismo]. 2. Fig. Perfídia, traição, velhacaria.). se bem que estudos mais modernos parecem querer contradizer estas teorias, mas é certo que os vocábulos já estão desta forma enraizados.
Encaixa que nem uma luva nos políticos que o JR já nos habituou a, na praça pública, defender.
Enfim, a ignorância é mesmo atrevida.
Este artigo interessou-me bastante visto que pretendo estabelecer-me na zona, no entanto quando comparo a nivel de possibilidades de negócio Gois com os seus concelhos limitrofes sinceramente fico desiludido com Góis.
Gosto de Góis mas a nivel de infra-estruturas e apoio á criação de novas empresas o conselho deixa muito a desejar.
Se o poder politico não se decidir a investir para uma modernização e aumento do tecido empresarial sinceramente Góis não terá muito futuro.
Quando nos concelhos em seu redor vê-mos parques industriais, edificios preparados para receber pequenas empresas, vias de comunicação melhoradas, etc. o que temos em Góis?
Não havendo onde trabalhar as pessoas vão embora, e actualmente muitos dos reformados que pensavam regressar à sua terrinha estão a ficar nas cidades para tomar conta dos netos.
Deixemo-nos de ilusões se queremos que Góis tenha futuro temos de apostar num desenvolvimento sustentado a nivel empresarial para dessa forma atrair as pessoas a estabelecerem-se no concelho.
As pessoas ainda não perceberam o funcionamento do Cartão Único de Cidadão, nomeadamente em relação ao recenseamento. A questão do recenseamento se fazer em Góis é defendida por outros, nos seus escritos, no Varzeense. Lembro-me, por exemplo, do parágrafo final dos textos do sr. José Manuel Bandeira que defende o mesmo. Ainda há bem pouco tempo o fez.
Sem dúvida.
VIVA O POVO LIVRE!
Sr. José tenha calma,quem contribui para o nosso atrazo no Concelho foi a politica e politicos do PS partido que o Sr.defende agora
Não é estar na PCP,e depois dar um pulo para o PS
Faça a critica justa então os seus amigos considerados arguidos são bom exemplo.
Fale não tenha medo,o fascismo já acabou sabia disso ?
Autárquicas 2009
Lista de cidadãos independentes
disputa autárquicas em Arganil.
Diário de Coimbra 8 de Fevereiro de 2009
VIVA O POVO LIVRE!
Tenham cuidado usem o persevativo para se cuidarem do mal olhado.és tão boa,és tão boa.
Ela não é feia é LLLLLLLLLLLLLinda,aquela sorriso arrazador.
Vejam muitos até usam brilhantina para chamar atenção,mas ela nada só para nos fazer sofrer é sádica
Um abração malta
Anónimo de 08.04.09 10.44
No concelho de Góis (não conselho)deverá, após a sua vinda,deverá ser utilizada a filosofia de se criarem empregos para os residentes em fase de primriro emprego ou desempregados. Não temos galinhas sem ovos.
O brilhantinas também quer ser apanhado com a Lulu em vez de ser apenas com as suas apoianteS?
Essa é boa!
Mas esse tem muito que estudar para ser alguem de respeito e trabalho!
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