Filarmónica de Góis assinalou 76º aniversário
Fotografia em www.acomarcadearganil.com
Para assinalar a passagem de mais um aniversário, a direcção da Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis elaborou um programa para o dia de sábado, que incluiu a realização de um concerto que teve lugar na sede da Associação e que contou com a actuação, para além da filarmónica anfitriã, da Filarmónica Mirandense e da Sociedade Filarmónica Corvalense. Neste concerto, que teve casa cheia e a presença de vários habitantes e entidades do concelho, foram apresentadas duas novas executantes que, depois de terem frequentado a escola de música, apresentaram-se em palco pela primeira vez.
Note-se que antes deste concerto, durante a manhã, decorreu o hastear da bandeira, na sede da Associação, e os filarmónicos procederam à deposição de uma coroa de flores no cemitério, em homenagem aos músicos e dirigentes já falecidos. Em virtude do estado do tempo, já não foi possível realizar o desfile das bandas pelas ruas da vila e executar uma peça em conjunto pelas três filarmónicas, junto à sede. Contudo, as pessoas ficaram satisfeitas com a tarde musical que culminou com um lanche convívio oferecido às filarmónicas e convidados.
Sob a regência do maestro Paulo Alexandre Monteiro, a Filarmónica de Góis, composta actualmente por 34 elementos, todos oriundos da escola de música, apresentou seis temas, nomeadamente “Sons de cá”, “Moment for morricone”, “Uma noite em Lisboa”, “Santana a portrait”, “Selecção QB” e “Pela lei e pela grei”. “Vamos ver se conseguimos manter este nível que temos tido até agora”, disse ao RCA NOTICIAS o presidente de direcção da Associação Educativa e Recreativa de Góis [AERG], contando que todos os anos têm por hábito convidar duas filarmónicas para participar na comemoração do seu aniversário.
Este ano, a direcção da filarmónica decidiu convidar a Filarmónica Mirandense e a de São Pedro do Corval, esta porque “foi a retribuição de uma visita que lhe tínhamos feito”, explicou António Rui Sampaio, contando que a Filarmónica Mirandense já participou numa iniciativa anterior, mas “tentamos sempre que sejam filarmónicas diferentes”. “O que interessa é a festa e a participação das filarmónicas”, defendeu, lamentando o facto de não poderem ter cumprido o programa inicialmente agendado para este ano, devido à chuva.
“Fez-se a festa cá dentro e foi boa”, realçou António Sampaio, mostrando-se satisfeito com a prestação das três filarmónicas neste concerto, onde “ficou demonstrado que as filarmónicas fazem um grande trabalho e que os músicos são de grande qualidade”. Segundo o dirigente da AERG, muitos dos executantes, também da Filarmónica de Góis, “frequentam as Conservatórias de Música” e “têm um nível musical muito aceitável”. Um dos principais problemas neste momento passa por levar mais jovens até à escola de música, uma vez que é apenas frequentada por cinco alunos. “Não é possível dinamizar a escola se os pais não incentivarem as crianças e se não os trouxerem para a filarmónica”, alertou o presidente de direcção da Associação, afirmando que “uma filarmónica sem escola de música é uma filarmónica condenada”.
No entanto, “a média de idades dos executantes é muito baixa”, contou António Sampaio, acrescentando que “a filarmónica renovou-se” também pelo facto de serem tocados no seio desta banda temas modernos “que cativam a juventude”. Neste momento, o filarmónico mais velho tem cerca de 70 anos, havendo ainda músicos “com mais de 55 anos de filarmónica”.
Relativamente às actividades da Filarmónica Goiense, esta foi a primeira apresentação em palco este ano, mas a banda participou também nas celebrações pascais. Entretanto, no próximo dia 1 de Maio, vai participar num Encontro de Bandas em Vila Nova de Poiares, e o grupo Force Band, “que é um grupo oriundo da banda”, também tem um concerto agendado para dia 23. Para além disso, esta banda vai participar nalgumas festas religiosas marcadas ainda para este mês e para os meses de verão.
Destacando que só é possível manter a filarmónica em actividade com os apoios da Câmara Municipal, da junta de freguesia, da ADIBER e da própria população, António Sampaio lembrou que “a filarmónica não é da direcção, ou da Associação, é de Góis”, necessitando por isso do apoio de todas as pessoas. Para já, a banda está bem em termos de aquisição de instrumentos musicais, uma vez que “tínhamos falta de uma tuba mas a Câmara ofereceu-nos”, contou.
O principal anseio neste momento é a criação de novas instalações, com a construção da futura Casa da Cultura. “Houve uma autorização por parte da Assembleia para cedência do terreno que fica atrás do edifício para a Câmara poder fazer uma candidatura e apresentar o projecto”, recordou o dirigente, esclarecendo que “falta assinar o protocolo” mas “estou convencido que isso é uma coisa para andar”. De acordo com António Sampaio, a actual sede da Associação não apresenta boas condições de trabalho porque “chove cá dentro e está aqui muito frio”, frisou, enaltecendo que a filarmónica tem contado com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Góis que cedem um espaço num Inverno onde há “mais conforto”. “Com melhores condições de trabalho os jovens poderão vir mais para a filarmónica”, garantiu.
É de salientar que a Associação adquiriu recentemente um novo fardamento devido à entrada de novos elementos e porque “este foi adquirido há seis anos, os jovens cresceram, e teve de haver renovação”, explicou. Tendo em conta que foi reeleito recentemente presidente de direcção, António Sampaio revelou que o seu principal objectivo para este mandato é, para além de “ter uma casa nova”, “manter a actividade da filarmónica, do futebol e do grupo de dança, e tentar que novas valências surjam aqui dentro”. “Continuem a colaborar com a banda”, apelou dirigindo-se a todas as pessoas que participaram neste aniversário, pedindo também aos músicos que “continuem a dedicar-se como se têm dedicado”.
Recorde-se que a Filarmónica Goiense surgiu “da rivalidade entre duas bandas” que mais tarde se fundiram numa só, em 1887. Após ter estado inactiva durante alguns anos, a Filarmónica Goiense ressurgiu, através de um grupo de antigos executantes que decidiram reorganizá-la, surgindo a 9 de Abril de 1933, com a designação de Filarmónica Recreativa Goiense.
in www.rcarganil.com
Note-se que antes deste concerto, durante a manhã, decorreu o hastear da bandeira, na sede da Associação, e os filarmónicos procederam à deposição de uma coroa de flores no cemitério, em homenagem aos músicos e dirigentes já falecidos. Em virtude do estado do tempo, já não foi possível realizar o desfile das bandas pelas ruas da vila e executar uma peça em conjunto pelas três filarmónicas, junto à sede. Contudo, as pessoas ficaram satisfeitas com a tarde musical que culminou com um lanche convívio oferecido às filarmónicas e convidados.
Sob a regência do maestro Paulo Alexandre Monteiro, a Filarmónica de Góis, composta actualmente por 34 elementos, todos oriundos da escola de música, apresentou seis temas, nomeadamente “Sons de cá”, “Moment for morricone”, “Uma noite em Lisboa”, “Santana a portrait”, “Selecção QB” e “Pela lei e pela grei”. “Vamos ver se conseguimos manter este nível que temos tido até agora”, disse ao RCA NOTICIAS o presidente de direcção da Associação Educativa e Recreativa de Góis [AERG], contando que todos os anos têm por hábito convidar duas filarmónicas para participar na comemoração do seu aniversário.
Este ano, a direcção da filarmónica decidiu convidar a Filarmónica Mirandense e a de São Pedro do Corval, esta porque “foi a retribuição de uma visita que lhe tínhamos feito”, explicou António Rui Sampaio, contando que a Filarmónica Mirandense já participou numa iniciativa anterior, mas “tentamos sempre que sejam filarmónicas diferentes”. “O que interessa é a festa e a participação das filarmónicas”, defendeu, lamentando o facto de não poderem ter cumprido o programa inicialmente agendado para este ano, devido à chuva.
“Fez-se a festa cá dentro e foi boa”, realçou António Sampaio, mostrando-se satisfeito com a prestação das três filarmónicas neste concerto, onde “ficou demonstrado que as filarmónicas fazem um grande trabalho e que os músicos são de grande qualidade”. Segundo o dirigente da AERG, muitos dos executantes, também da Filarmónica de Góis, “frequentam as Conservatórias de Música” e “têm um nível musical muito aceitável”. Um dos principais problemas neste momento passa por levar mais jovens até à escola de música, uma vez que é apenas frequentada por cinco alunos. “Não é possível dinamizar a escola se os pais não incentivarem as crianças e se não os trouxerem para a filarmónica”, alertou o presidente de direcção da Associação, afirmando que “uma filarmónica sem escola de música é uma filarmónica condenada”.
No entanto, “a média de idades dos executantes é muito baixa”, contou António Sampaio, acrescentando que “a filarmónica renovou-se” também pelo facto de serem tocados no seio desta banda temas modernos “que cativam a juventude”. Neste momento, o filarmónico mais velho tem cerca de 70 anos, havendo ainda músicos “com mais de 55 anos de filarmónica”.
Relativamente às actividades da Filarmónica Goiense, esta foi a primeira apresentação em palco este ano, mas a banda participou também nas celebrações pascais. Entretanto, no próximo dia 1 de Maio, vai participar num Encontro de Bandas em Vila Nova de Poiares, e o grupo Force Band, “que é um grupo oriundo da banda”, também tem um concerto agendado para dia 23. Para além disso, esta banda vai participar nalgumas festas religiosas marcadas ainda para este mês e para os meses de verão.
Destacando que só é possível manter a filarmónica em actividade com os apoios da Câmara Municipal, da junta de freguesia, da ADIBER e da própria população, António Sampaio lembrou que “a filarmónica não é da direcção, ou da Associação, é de Góis”, necessitando por isso do apoio de todas as pessoas. Para já, a banda está bem em termos de aquisição de instrumentos musicais, uma vez que “tínhamos falta de uma tuba mas a Câmara ofereceu-nos”, contou.
O principal anseio neste momento é a criação de novas instalações, com a construção da futura Casa da Cultura. “Houve uma autorização por parte da Assembleia para cedência do terreno que fica atrás do edifício para a Câmara poder fazer uma candidatura e apresentar o projecto”, recordou o dirigente, esclarecendo que “falta assinar o protocolo” mas “estou convencido que isso é uma coisa para andar”. De acordo com António Sampaio, a actual sede da Associação não apresenta boas condições de trabalho porque “chove cá dentro e está aqui muito frio”, frisou, enaltecendo que a filarmónica tem contado com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Góis que cedem um espaço num Inverno onde há “mais conforto”. “Com melhores condições de trabalho os jovens poderão vir mais para a filarmónica”, garantiu.
É de salientar que a Associação adquiriu recentemente um novo fardamento devido à entrada de novos elementos e porque “este foi adquirido há seis anos, os jovens cresceram, e teve de haver renovação”, explicou. Tendo em conta que foi reeleito recentemente presidente de direcção, António Sampaio revelou que o seu principal objectivo para este mandato é, para além de “ter uma casa nova”, “manter a actividade da filarmónica, do futebol e do grupo de dança, e tentar que novas valências surjam aqui dentro”. “Continuem a colaborar com a banda”, apelou dirigindo-se a todas as pessoas que participaram neste aniversário, pedindo também aos músicos que “continuem a dedicar-se como se têm dedicado”.
Recorde-se que a Filarmónica Goiense surgiu “da rivalidade entre duas bandas” que mais tarde se fundiram numa só, em 1887. Após ter estado inactiva durante alguns anos, a Filarmónica Goiense ressurgiu, através de um grupo de antigos executantes que decidiram reorganizá-la, surgindo a 9 de Abril de 1933, com a designação de Filarmónica Recreativa Goiense.
in www.rcarganil.com
Etiquetas: filarmónica, fotografia, góis
2 Comments:
"... cedem um espaço num Inverno onde há mais confoto..." ?!!!
AHAHA! Estes "jornaleiros" são grotescos...
Recordando 2005 quem não se lembra dos elogios á vereadora da cultura. Valeu a pena pois a mesma não ficou......
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