Casa do Concelho de Góis aprovou em assembleia geral o relatório e contas da direcção
Fotografia de JrC
No passado sábado, 21, à tarde realizou-se na sede da Casa do Concelho de Góis a sua assembleia geral para aprovação do relatório e contas, bem assim o parecer do conselho fiscal.
Presidiu o dr. Carlos Alberto da Silva Pereira, secretariado pelos dr. Luís Martins e Américo Simões.
Após algumas palavras de saudação do presidente da mesa, o presidente da direcção, José Dias Santos, apresentou o seu relatório e as contas, em que se resumia o que foi a actividade da Casa durante o ano.
Sublinhava-se no relatório que o Conselho Regional reuniu com bastante frequência e deu significativa colaboração à comemoração do 80.º aniversário do Regionalismo goiense. As festas das Freguesias designadamente de Vila Nova do Ceira e Alvares, que se realizaram em 2008 foram um êxito, e que o associado José Carlos Fernandes representou a Casa na IX Meia Maratona do Porto Santo, de que foi o grande vencedor, entregando à Casa a respectiva medalha.
Dizia-se ainda que foi solicitado à Câmara Municipal de Góis que fosse atribuída a título póstumo a Medalha de Mérito do Concelho a José de Matos Cruz, o que se veio a verificar, mas sem qualquer resposta ou referência à sua petição.
Propunham-se votos de louvor ao atleta associado José Carlos Fernandes, e de pesar a Francisco Martins das Neves, José Matos Cruz e Graciano Marques, três elementos de grande importância na Casa desaparecidos recentemente.
Quanto às contas, verificou-se que o saldo que transitou para nova gerência, de 28.324,37 euros, foi levemente superior ao que havia sido recebido no início da gerência, mas que esse resultado só foi possível graças ao rendimento das rendas recebidas da ADIBER, do edifício do antigo Colégio, pois o rendimento das quotas (pouco mais de 200 associados), não daria para as despesas gerais de funcionamento.
O parecer do conselho fiscal realçava o interesse e acolhimento que teve a comemoração dos 80 anos do Regionalismo goiense, assinalando com tristeza os falecimentos já citados dos três saudosos companheiros que tanto de si deram àquela Casa.
Agradecia-se a Manuel Barata Diniz, que mais uma vez se tenha encarregado dos trabalhos contabilísticos da Casa e propunha-se: a aprovação do relatório e contas da direcção; voto de louvor e agradecimento à direcção pelo trabalho e dedicação demonstrados; voto de agradecimento ao Conselho Regional pelo brilhante trabalho que tem sido levado a efeito nas comemorações dos 80 anos do Regionalismo goiense; e voto de sentido pesar pelo falecimento de Francisco Martins das Neves, José de Matos Cruz e Graciano Marques.
Postos à apreciação dos associados presentes, todos os documentos apresentados, bem como os votos propostos, foram aprovados por unanimidade.
Na segunda parte da ordem de trabalhos, «apresentação de qualquer outro assunto de carácter associativo e regionalista», intervieram diversos dos presentes, designadamente dr. Carlos Poiares, dr. Luís Martins, Avelino Martins, Américo Simões, António Lopes Machado, dr. Bandeira Bento, Américo de Jesus Brás, Bertilde Costa e eng.º Antunes, que dissertaram sobre os mais diversos temas associativos e regionalistas, em que se abordaram assuntos de grande pertinência.
Sobre a quotização dos associados, verifica-se que 6 euros por ano, estão completamente desactualizados e mesmo assim, com falta de cobrador para importâncias tão irrisórias, ainda é difícil fazer tal cobrança, fazendo-se um apelo aos sócios nesse sentido. Sobre os votos de pesar aprovados, nele se incluiu o eng.º Rui Cortês, antigo presidente daquela Casa falecido já este ano.
Sobre a atitude da Câmara de Góis para com a direcção da Casa, quando da comemoração do feriado municipal de Góis, lamentou-se o facto, mas entendeu-se que não deve ter havido qualquer má intenção do respectivo presidente que não tem passado bem de saúde, sendo unanimente aprovado um voto pelas suas melhoras, havendo ainda a considerar que, embora ali não estivessem nessas qualidade, os presidentes da assembleia geral, os presidentes da assembleia geral, dr. Carlos Poiares, e António Lopes Machado, presidente do conselho fiscal, foram convidados e fizeram intervenções sobre Regionalismo durante as comemorações do feriado municipal em Góis.
Fez-se ainda um apelo aos jovens para que se interessem pelos temas associativos e regionalistas, embora compreendendo-se que os tempos mudaram muito e que as razões que levaram à criação do nosso Movimento Regionalista são hoje muito diferentes e o Regionalismo tem que ser encarado segundo caminhos diferentes, designadamente no aspecto cultural, em que haveria muito a fazer.
Aquela Casa pode continuar a ser um centro de encontro dos goienses em Lisboa, podendo prestar assinaláveis serviços aos interessados do concelho. Interessa por isso que os goienses continuem a frequentá-la e a fazerem-se seus associados.
Foi por fim aprovado que em dias da assembleia geral, não deve haver qualquer reunião de outras colectividades, pois a Casa deve estar acima de tudo que se refere ao Regionalismo goiense.
António Lopes Machado
in A Comarca de Arganil, de 1/04/2009
Presidiu o dr. Carlos Alberto da Silva Pereira, secretariado pelos dr. Luís Martins e Américo Simões.
Após algumas palavras de saudação do presidente da mesa, o presidente da direcção, José Dias Santos, apresentou o seu relatório e as contas, em que se resumia o que foi a actividade da Casa durante o ano.
Sublinhava-se no relatório que o Conselho Regional reuniu com bastante frequência e deu significativa colaboração à comemoração do 80.º aniversário do Regionalismo goiense. As festas das Freguesias designadamente de Vila Nova do Ceira e Alvares, que se realizaram em 2008 foram um êxito, e que o associado José Carlos Fernandes representou a Casa na IX Meia Maratona do Porto Santo, de que foi o grande vencedor, entregando à Casa a respectiva medalha.
Dizia-se ainda que foi solicitado à Câmara Municipal de Góis que fosse atribuída a título póstumo a Medalha de Mérito do Concelho a José de Matos Cruz, o que se veio a verificar, mas sem qualquer resposta ou referência à sua petição.
Propunham-se votos de louvor ao atleta associado José Carlos Fernandes, e de pesar a Francisco Martins das Neves, José Matos Cruz e Graciano Marques, três elementos de grande importância na Casa desaparecidos recentemente.
Quanto às contas, verificou-se que o saldo que transitou para nova gerência, de 28.324,37 euros, foi levemente superior ao que havia sido recebido no início da gerência, mas que esse resultado só foi possível graças ao rendimento das rendas recebidas da ADIBER, do edifício do antigo Colégio, pois o rendimento das quotas (pouco mais de 200 associados), não daria para as despesas gerais de funcionamento.
O parecer do conselho fiscal realçava o interesse e acolhimento que teve a comemoração dos 80 anos do Regionalismo goiense, assinalando com tristeza os falecimentos já citados dos três saudosos companheiros que tanto de si deram àquela Casa.
Agradecia-se a Manuel Barata Diniz, que mais uma vez se tenha encarregado dos trabalhos contabilísticos da Casa e propunha-se: a aprovação do relatório e contas da direcção; voto de louvor e agradecimento à direcção pelo trabalho e dedicação demonstrados; voto de agradecimento ao Conselho Regional pelo brilhante trabalho que tem sido levado a efeito nas comemorações dos 80 anos do Regionalismo goiense; e voto de sentido pesar pelo falecimento de Francisco Martins das Neves, José de Matos Cruz e Graciano Marques.
Postos à apreciação dos associados presentes, todos os documentos apresentados, bem como os votos propostos, foram aprovados por unanimidade.
Na segunda parte da ordem de trabalhos, «apresentação de qualquer outro assunto de carácter associativo e regionalista», intervieram diversos dos presentes, designadamente dr. Carlos Poiares, dr. Luís Martins, Avelino Martins, Américo Simões, António Lopes Machado, dr. Bandeira Bento, Américo de Jesus Brás, Bertilde Costa e eng.º Antunes, que dissertaram sobre os mais diversos temas associativos e regionalistas, em que se abordaram assuntos de grande pertinência.
Sobre a quotização dos associados, verifica-se que 6 euros por ano, estão completamente desactualizados e mesmo assim, com falta de cobrador para importâncias tão irrisórias, ainda é difícil fazer tal cobrança, fazendo-se um apelo aos sócios nesse sentido. Sobre os votos de pesar aprovados, nele se incluiu o eng.º Rui Cortês, antigo presidente daquela Casa falecido já este ano.
Sobre a atitude da Câmara de Góis para com a direcção da Casa, quando da comemoração do feriado municipal de Góis, lamentou-se o facto, mas entendeu-se que não deve ter havido qualquer má intenção do respectivo presidente que não tem passado bem de saúde, sendo unanimente aprovado um voto pelas suas melhoras, havendo ainda a considerar que, embora ali não estivessem nessas qualidade, os presidentes da assembleia geral, os presidentes da assembleia geral, dr. Carlos Poiares, e António Lopes Machado, presidente do conselho fiscal, foram convidados e fizeram intervenções sobre Regionalismo durante as comemorações do feriado municipal em Góis.
Fez-se ainda um apelo aos jovens para que se interessem pelos temas associativos e regionalistas, embora compreendendo-se que os tempos mudaram muito e que as razões que levaram à criação do nosso Movimento Regionalista são hoje muito diferentes e o Regionalismo tem que ser encarado segundo caminhos diferentes, designadamente no aspecto cultural, em que haveria muito a fazer.
Aquela Casa pode continuar a ser um centro de encontro dos goienses em Lisboa, podendo prestar assinaláveis serviços aos interessados do concelho. Interessa por isso que os goienses continuem a frequentá-la e a fazerem-se seus associados.
Foi por fim aprovado que em dias da assembleia geral, não deve haver qualquer reunião de outras colectividades, pois a Casa deve estar acima de tudo que se refere ao Regionalismo goiense.
António Lopes Machado
in A Comarca de Arganil, de 1/04/2009
Etiquetas: casa do concelho, fotografia, regionalismo
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home