As (In)Verdades do PSD de Góis e o desnorte do seu líder

Da comissão política de Góis concelhia do Partido Socialista e com o título acima, recebemos um comunicado no qual refere que "têm vindo a público várias "notas soltas" do presidente da comissão política do PSD de Góis que são apenas sinónimos de um verdadeiro desnorte e uma ausência total de projecto para o concelho de Góis".
E continua: "para falar em verdade é preciso acima de tudo ser verdadeiro e conhecer o significado da palavra. Falar verdade é assumir no passado, no presente e no futuro aquilo que se vai dizendo e escrevendo sob pena de nos trairmos a nós próprios. Exemplo disso são os escritos do presidente do PSD de Góis ao longo dos últimos 2 anos na imprensa local e regional e que num perfeito autismo, quiçá falha de memória dá o dito por não dito elegendo como o melhor para Góis aquilo que adjectivou como «recurso» e de impensável alternativa ao PSD", acrescentando que o presidente do PSD de Góis está de facto a viver um pesadelo, mas creia que é de facto uma realidade. A «indigestão» do dia 14 de Março de 2009 provocou uma irrecuperável «crise gástrica» e colocou mais uma vez o PS de Góis na linha da frente".
E depois de referir que "o líder do PSD de Góis não tem obra, não é exemplo político nem profissional para ninguém" e de salientar "se o PS não estivesse preocupado com o concelho de Góis, o PSD teria outro candidato e outra equipa", acrescenta a nota que "o Partido Socialista de Góis, congratula-se por ter uma candidata que sempre se dedicou a Góis e a sua obra foi sempre projectada no desenvolvimento do concelho e no bem estar dos goienses", orgulhando-se de ter feito "a nossa escolha de forma democrática, ao contrário do líder local do PSD que ficou à margem da escolha do candidato cuja indigitação foi feita pelas estruturas distritais do seu partido".
Mais á frente, a nota acrescenta que "o Partido Socialista de Góis dedica o seu tempo a construir um projecto autárquico que sirva os reais interesses dos goienses", recomendando "ao líder da comissão política do PSD de Góis que não gaste as suas energias a conceber um qualquer projecto para enganar os goienses". E depois de referir que "os goienses sabem que a cor política não muda ninguém. As pessoas são sempre iguais num partido ou noutro", salienta que "todos aqueles que saíram do PS e mudaram para o PSD tiveram o seu tempo para provar aquilo de que eram capazes; mas para isso era preciso que o desenvolvimento do concelho de Góis e os goienses fizessem parte dos seus projectos e das suas ambições", reconhecendo que "as lutas partidárias fazem parte de qualquer momento eleitoral. Defender a nossa causa, as nossas convicções os nossos projectos é saudável. Habitualmente os mais fracos, na ausência total de projectos e ideias, seguem o caminho da ofensa e da calúnia, fazendo perigar a ética político partidária. No caso concreto do líder do PSD de Góis para além de escolher este caminho, julga que se afirma no ataque à mais importante estrutura da sociedade: a família", pelo que o Partido Socialista de Góis e a sua candidata respeitará sempre a família de todos", referindo ainda "que qualquer presidente de concelhia com o mínimo de ética política, deparando-se com o que se está a passar no seu partido, já se tinha demitido".
A terminar, a nota refere que "a comissão política do PS de Góis vai acompanhar com serenidade e muita confiança o desenrolar e o desfecho de todo o processo. Não temos dúvidas que há situações preocupantes relativamente ao futuro do concelho de Góis. É preciso muito trabalho e dedicação para enfrentar o futuro porque os políticos após eleitos só têm êxito e credibilidade quando não fazem do lugar que exercem, um mero emprego", pelo que consideram "Maria de Lurdes Castanheira a melhor para suceder a José Girão Vitorino, porque reúne as melhores condições para os desafios que se colocam ao concelho de Góis e para começar um projecto e levá-lo até ao fim".
in A Comarca de Arganil, de 15/04/2009