domingo, 15 de março de 2009

O AXtrail®series - Circuito de corrida de montanha nas Aldeias do Xisto


O AXtrail® teve a sua primeira edição em Outubro de 2008, ligando as Aldeias do Xisto de Casal de S. Simão e Ferraria de S. João, num percurso que fez as delícias dos amantes do trail running.

Face à aceitação da prova, a Go Outdoor preparou um plano a três anos, 2009-2011, para a organização do AXtrail®series, um circuito de provas de corrida de montanha de distância curta e jornada dupla, que se desenvolve no território das Aldeias do Xisto, bem no centro de Portugal. O objectivo foi criar provas de grande nível técnico e com um enquadramento um paisagístico único.

O circuito é composto por series de jornada dupla, formadas por duas provas em Aldeias do Xisto distintas no mesmo fim-de-semana. Em 2009 serão organizadas a #01 serie: Aldeias de Góis e Lousã e a #02 serie: Gondramaz e Casal S. Simão/Ferraria de S. João.

Em 2010 será adicionada uma terceira serie e espera-se, em 2011, fechar o ciclo com a organização do Ultrail das Aldeias do Xisto, uma prova com mais de 100km.

Em simultâneo e para os menos atléticos, realizar-se-á em cada prova o Caminho do Xisto, um percurso pedestre na envolvente da respectiva Aldeia do Xisto.


A #01 serie
Góis e Lousã

A #01 serie divide-se entre os concelhos de Góis e Lousã na área mais a norte da Serra da Lousã.
Com os Penedos de Góis como pano de fundo, a primeira prova do circuito promete ser um desafio com trilhos técnicos e desnível qb. A passagem por quatro Aldeias do Xisto - Pena, Aigra Nova, Aigra Velha e Comareira - vão certamente animar a competição.
Se no caso de Góis é uma estreia, já para a Lousã é o regresso das provas de trail running aos espectaculares trilhos da zona. O percurso passa pelas Aldeias do Xisto do Talasnal, Chiqueiro e Casal Novo, pelo Castelo de Arouce, não faltando sequer uma incursão na ribeira de S. João.


Percurso AXtrail® Góis

Com 11,7km de comprimento e um desnível acumulado de 860m, o AXtrail® de Góis percorre caminhos antigos de grande tecnicidade e alguns (inevitáveis) estradões. O forte relevo do terreno, os Penedos de Gois e as Aldeias do Xisto da Pena, Comareira e Aigras Nova e Velha misturam-se em paisagens de cortar a respiração.

AXtrail® de Góis é um percurso circular terá início no dia 21 de Junho pelas 15:00 na Aldeia de Aigra Nova. O Caminho do Xisto terá início no mesmo local, pelas 15:15.
Com 11,7km de comprimento e um desnível acumulado de 860m, o AXtrail® de Góis percorre caminhos antigos de grande tecnicidade e alguns estradões. O forte relevo do terreno, os Penedos de Gois e as Aldeias do Xisto da Pena, Comareira e Aigra Nova e Aigra Velha são os principais pontos de interesse do itinerário.
O Caminho do Xisto terá cerca 9km de extensão, 650m de desnível e visitará as mesmas Aldeias do Xisto.


Aproveite, traga a sua família e passe um fim-de-semana em cheio nas Aldeias do Xisto. Não faltará animação e locais fantásticos para descobrir.


Todas as informações relativas ao circuito, inscrição, regulamento, prémios poderão ser encontradas no site com o endereço http://www.axtrail.go-outdoor.pt/.

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É de extrema importância fazer a divulgação por mercados onde se possa importar turistas com poder de compra. Seria extremamente errado apostar no turismo de massas, sob pena de se degradar a paisagem e se perder todo o seu valor intrínseco. O Sítio não deve ser banalizado: deve ser valorizado com a dignidade. Deve haver honestidade intelectual na sua preservação e exploração.

Queria deixar aqui algumas notas soltas de apelo à inteligência:

1º As coisas não são bonitas só de se verem: são bonitas de se sentir, de causar arrepios pelo mistério que as envolve. A iluminação, mal projectada, nas Aldeias de Xisto causa uma poluição visual que retira o encanto e o mistério ao Sítio. O mau gosto dos candeeiros é um pormenor de somenos importância, quando comparado com um cenário de céu laranja, banalizado como nos centros populacionais.

2º Destruíram caminhos que estavam sulcados pela passagem ancestral dos rodados dos carros de bois. Um património incrível, tapado com cubos de granito. Para não falar nas bermas com blocos de cimento: horrível, sem qualidade, sem dignidade,

3º É com regularidade que comitivas de motociclistas passam pela zona dos Penedos de Góis: semanalmente a Natureza é confrontada com um barulho ensurdecedor, tal como nas grandes cidades. Não estou a ver os amantes da Natureza a coabitar com tais práticas e a repetir o regresso.

4º É com grande tristeza que se vê a Lomba do Mouro transformada em parque industrial: sim, a bateria de aerogeradores é incompatível com a rusticidade do Sítio. É triste e quase me dá vontade de chorar quando olho para tal cenário. A Serra ficou mais pobre. Da mesma maneira que a cúpula da capela do Mosteiros dos Jerónimos nunca há-de ter um aerogerador, porque se trata de um Monumento Nacional, nos Penedos de Góis e zonas envolventes deveria acontecer a mesma coisa: é um Monumento Natural. A propósito, à semelhança do que foi feito para as Portas de Rodão, já se lembraram de propor a classificação dos Penedos de Góis para Monumento Natural?
Utilize-se o Sítio com sabedoria. Saibam tirar dele a riqueza suficiente, com inteligência e sem ganância, para o não estragar.
Haja inteligência e saber.

19 março, 2009 00:33  

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