sexta-feira, 20 de março de 2009

A campanha está lançada

Com o jantar do passado sábado de apoio à candidata do Partido Socialista para as próximas eleições autárquicas foi dado o pontapé de saída para a campanha política.

Se no PS a situação é pouco vulgar, três dos seus militantes entregaram os seus cartões para vestir a camisola dos seus adversários, deixando o presidente isolado, do PSD é com expectativa que se aguardam os próximos desenvolvimentos.

Não é também vulgar que três dissidentes de um partido sejam, diz-se, as três primeiras pessoas das listas do PSD. Se assim for estará a passar um diploma de menoridade aos corpos directivos locais do partido.
Por outro lado se não for assim haverá quem, neste momento, esteja numa verdadeira corda bamba pois a aposta, a ser ganha, terá que ser por uma muita alargada maioria de votos.

Ora na actual conjuntura e atendendo ao passado histórico do PS no concelho ninguém pode ter uma certeza que partido será o ganhador. Porém uma coisa parece certa. O partido que ganhar não o fará com uma diferença muito alargada de votos.

Tudo irá depender de dois factores.

Um será a qualidade pessoal e política de cada um dos membros representativos de cada lista.

O outro será a capacidade que cada equipa mostre para elaborar um programa que não seja uma mera enumeração de obras e melhoramentos, mas uma visão estratégica para o concelho, visão essa que deverá estender às autárquicas seguintes.

Aqueles que melhor souberem transmitir e fazer passar o seu programa, terão uma vantagem acrescida, já que as bandeiras partidárias andarão, nesta eleição, muito baralhadas.

Não será de admirar votantes do PSD votarem PS, assim como tradicionais votantes de PS votarem PSD.
in www.portaldomovimento.com

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23 Comments:

Blogger Anaia Vestrares said...

Não tarda nada estes iluministas estão de ensinar-nos a respirar.

20 março, 2009 01:07  
Anonymous Anónimo said...

Não é que concordo consigo, ó Anaia! Quem diria!
Permita no entanto que o corrija: não são "iluministas" são "iluminados". Esta representa gente o que de pior tem a política. São seguidores de ditadores, são elitistas e não compreeendem o funcionamento democrático. É por isso que consideram os partidos e o jogo político como lixo e não se envolvem directamente. Mas não se coibem de mandar bitaites e tentar condicionar as escolhas. Uma espécie de analistas, censores e conselheiros. Tudo junto...

20 março, 2009 09:14  
Anonymous Anónimo said...

-Ainda a procissão vai no adro e já se vaticinam cenários.
-Até parece que não há mais vida para além dos partidos em causa.
-Atendendo às situações "lamaçentas" que se vivem no País, Freeport e BPN, os Cidadãos deveriam tomar a posição de apoiar Candidatos que não representassem nem o PS nem o PSD.
-Os Cidadãos deveriam encorajar o aparecimento de Candidatos independentes que não estivessem subjugados ao intricado jogo de interesses partidários.
-Os Cidadãos têm o direito de escolher e o dever de escolher com sabedoria.
-Os Cidadãos estão acima dos partidos.

20 março, 2009 11:21  
Blogger Anaia Vestrares said...

Caro Anónimo de 20 Março, 2009 09:14,
Percebo e aceito a sua correcção, mas é intencionalmente que utilizo do vocábulo "iluministas", reforça mais a ideia:
iluminista
adj. 2 gén., relativo ao iluminismo;
s. 2 gén., pessoa partidária do iluminismo.
iluminismo
s. m., conjunto de crenças preconizadas no séc. XVIII, sobre a existência de uma inspiração sobrenatural e que tiveram seguidores em várias seitas religiosas em Espanha, França, Baviera e Bélgica; movimento espiritual do séc. XVIII, também apelidado como "Século das Luzes" pela confiança depositada no poder da razão.
Ao passo que:
iluminado
adj., que recebe luz; ilustrado; que tem iluminuras;
s. m., visionário; vidente; profeta; partidário do iluminismo.

Tentam ser uns “opinion makers”, mas não passam disso mesmo, tentam, têm a intenção mas falta-lhes a criatividade, enfim…

20 março, 2009 15:08  
Anonymous Anónimo said...

Olha ,olha, estes acreditam que o povo é quem mais ordena.

20 março, 2009 18:12  
Anonymous Anónimo said...

O POVO É QUEM MAIS ORDENA. Não tenha dúvidas.
Um grande abraço.

20 março, 2009 21:02  
Anonymous Anónimo said...

O POVO VOTA mas depois os eleitos esquecem a vontade dos que votaram, logo não ordena nada. Foi sempre assim, mesmo na Grécia antiga.Retribuo o abraço.

21 março, 2009 09:36  
Anonymous Anónimo said...

-E se surgirem candidaturas de cidadãos independentes que sejam credíveis? -É muito redutor assumir unicamente como protagonistas os candidatos do PS e do PSD. Há gente de qualidade no Concelho que poderá avançar. Porque não? -A Cidadania sairia reforçada se aparecessem vários candidatos independentes. Seria bom que soprasse uma lufada de renovação, desinteressada e descomprometida dos aparelhos partidários. -O "portaldomovimento" poderá desempenhar um papel importante neste âmbito: catalizando a discussão e promovendo o debate. Pode ser que apareçam. Bem hajam.

22 março, 2009 22:46  
Anonymous Anónimo said...

Esta baralhada política no concelho deveria merecer uma atenção profunda dos cidadãos e sobretudo dos próximos candidatos. É bom não esquecer que a política democrática em que vivemos em Portugal assenta em partidos políticos (embora se aceite que, para as autarquias, quem quiser concorrer fora deles, como independente, o possa fazer, mas respeitando naturalmente os partidos, que têm as suas próprias ideologias e programas). É certo que este aviltamento político e o mau exemplo que se está a dar ao país é reflexo da acção desastrosa do actual Presidente da Câmara: escancarou o seu partido, abrindo feridas profundas, os seus dois antigos vice-presidentes são agora concorrentes ao lugar da presidência – não com o objectivo de lhe suceder, mas certamente por quererem ocupar um lugar que é honroso e de responsabilidade (um, foi por ele repudiado e maltratado, o outro, ele próprio mandou o presidente às urtigas, por duas vezes) –, os seus camaradas abandonaram-no, e as estruturas socialistas, local e nacional, só querem que a situação presente seja ultrapassada rapidamente, para se poder passar uma esponja sobre estes tristes últimos anos. Como profetizei neste espaço, há uns tempos atrás, ao citá-lo como paradigma do célebre “Princípio de Peter” (aquele que, na sua ambição desmedida de querer subir, subir, subir mais, acaba por ocupar um lugar para o qual não se tem a preparação adequada, escarrapachando-se ao comprido), vai sair da arena pela porta do esquecimento, isolado e de cabeça baixa. Os goienses querem ver o nome da sua terra e os seus antepassados respeitados. E têm o direito de esperar que, quem quer que seja eleito, se venha a comportar de uma maneira éticamente correcta e consiga limpar a imagem que o concelho deixou nos últimos anos. Para além das obras, há toda uma maneira de estar na vida e de se comportar na sociedade. JNR

22 março, 2009 22:57  
Anonymous Anónimo said...

Segundo um conhecido pensador brasileiro, mais que as verdades, importam as convicões. Quem as não tem, carece de carácter. JCN

22 março, 2009 23:04  
Anonymous Anónimo said...

JNR Esta refelexão e conselho é de agora ou já pensava assim no 25 de Abril?
Se pensava dou-lhe os meus parabens, de contrário já se torne tarde para passar a "mestre"....

23 março, 2009 08:38  
Anonymous Anónimo said...

A união em tempo de crise é importante. É em tempo de crise que se devem optimizar os esforços, racionalizar as operações e fazer as melhores opções. Por este motivo é prematuro, nesta fase, afirmar quem é o melhor candidato ou vaticinar cenários, pois nem todos os candidatos são conhecidos nem houve debate para se poder inferir da bondade das suas posições.
Atendendo às situações difusas que se vivem no País, Freeport, BPN, …, tem que se catalisar a participação cívica de forma a haver mais vida para além dos partidos, sob pena das assimetrias se agudizarem e a injustiça social aumentar.
Os Cidadãos devem reflectir bem sobre este assunto e encorajar o aparecimento de Candidatos independentes, que não estejam subjugados ao intricado jogo de interesses partidários.
Os Cidadãos têm o direito de escolher e o dever de escolher com sabedoria.
É muito redutor assumir unicamente como protagonistas os candidatos do PS e do PSD. Há gente Anónima no Concelho que poderá avançar. Porque não?
A Cidadania sairia reforçada se aparecessem vários candidatos independentes. Seria bom que soprasse uma lufada de renovação, desinteressada e descomprometida dos aparelhos partidários.
Não é fácil aparecer uma Candidatura independente, muito menos independente e excelente. No entanto, pode-se tentar criar uma "incubadora de Candidatos independentes": crie-se um fórum de discussão, convidem-se personalidades a participar, e talvez comecem a surgir.
É necessário criar a consciência que os candidatos independentes são necessários. Se aparecerem, deverão ser acarinhados porque não possuem máquina partidária de apoio.
Que debatam e proponham com elevação.

Um Cidadão Anónimo.
Bem hajam.

23 março, 2009 11:01  
Anonymous Anónimo said...

Ó cidadão anónimo: explique lá ( é que nós somos burros) como é que quer lançar uma candidatura independente, com cidadãos "anónimos"? Se são anónimos não servem para nada, penso eu de que...
Quanto ao fórum de discussão, está à espera de quê? Que os outros façam? Olhe, comece por si...

23 março, 2009 12:38  
Anonymous Anónimo said...

-Não são. As adjectivações menos próprias não contribuem para o incremento da Felicidade.
-A participação cívica não deve perturbar ninguém.

Bem haja.

23 março, 2009 12:49  
Anonymous Anónimo said...

Olha...o Zé Manel do Esporão a fazer campanha por ele mesmo. É este o protagonista da boa escolha independente? Ou anda a ser alimentado por apoiantes da Lurdes para tirar votos `a direita? Força Ninita, sempre foste uma grande conspiradora!

23 março, 2009 14:34  
Anonymous Anónimo said...

CLARIFICANDO: o Cidadão Anónimo que apela à transparência Democrática, ao sentido Cívico do Povo e à Honestidade Intelectual dos Cidadãos em Geral, nada tem a ver com as personalidades citadas. Trata-se dum mero exercício de liberdade de consciência exercido por um Cidadão Anónimo que, à semelhança de todos vós, ama o Concelho de Góis.

Bem hajam.
Um grande abraço.

23 março, 2009 15:52  
Anonymous Anónimo said...

O Sistema Económico actual baseia-se no consumo.
As Empresas para sobreviverem têm que reduzir margens e aumentar o nº de unidades vendidas para manter o equilíbrio financeiro. Tal prática implica uma consequente exploração intensiva dos recursos naturais e exploração quase esclavagista dos recursos Humanos: Em pleno Séc XXI, em que a tecnologia ao serviço do Homem é mais vasta do que nunca, verifica-se que, este, cada vez tem menos tempo disponível, tendo vindo a perder Direitos conquistados ao longo dos últimos dois Séculos.

À escala global verifica-se que esta competição leva à exploração de mão-de-obra infantil, da Índia à China. É cruel. Tal prática implica a destruição do eco sistema social.
A partir do momento em que haja quebra no consumo o modelo não tem viabilidade.
Para agravar a situação, este sistema leva ao enriquecimento exagerado duma pequena parte da população. Esta pequena parte consegue sorver grande parte do PIB mundial. Como neste sistema, as remunerações não saturam, criam-se grandes desigualdades sociais.

No passado, as crises Económicas eram resolvidas com expansão, ocupação de novos territórios e exploração esclavagista da mão-de-obra nativa. São exemplos as expansões para África e América, e recentemente a chamada Globalização. O sistema era expansível, era aberto.
Hoje em dia seria necessário uma expansão para Marte para contornar o problema. Ainda se está longe e este modelo, num sistema fechado leva à destruição.

No passado as crises originavam Guerras. O tempo de reconstrução a seguir às guerras, era tempo de se impor novas ordens, com prosperidade económica derivadas das novas ordens e da reconstrução: é exemplo, o plano Marshall para a reconstrução da Europa. Hoje não pode haver Guerra, pois, provavelmente, seria a última.

Pelas razões apontadas o sistema actual não é viável.

Hoje as máquinas, praticamente fazem tudo. Teoricamente o Homem deveria ter mais tempo. Estou em crer que no limite o Homem não necessita de trabalhar de acordo com os padrões actuais: no limite o Homem livre, cria, investiga, compete ludicamente e coopera socialmente. Não serão necessárias Escolas porque a própria sociedade é uma Escola. A diferenciação das pessoas terá por base a sua capacidade criativa. Ainda se está longe.
É necessário interiorizar este contexto e começar a mudar. A Sociedade tem que adquirir consciência que é necessário mudar o paradigma, rumo à Economia da Felicidade.
Utópico? Talvez, mas o caminho faz-se caminhando fazendo-se as escolhas certas.

O Cidadão Anónimo.
Um grande abraço.

24 março, 2009 09:49  
Anonymous Anónimo said...

A Sociedade está em metamorfose lenta.
O desenvolvimento Tecnológico é muito mais acelerado que o desenvolvimento Social. O Homem nunca viveu uma situação de desajuste tão grande. Até há algumas décadas atrás, as instituições adaptavam-se com relativa facilidade porque os passos da evolução tecnológica eram pequenos. Hoje, esses passos são grandes: uma máquina com poucos anos começa a ser desajustada e as tecnologias de informação mudam com grande frequência o paradigma da comunicação. As instituições não acompanham.
As instituições são compostas por pessoas: as que são dominadas mostram resistência à mudança e as que detêm o poder não estão dispostas a ceder. A evolução deste sistema levará à ruptura da Sociedade.
A Energia que o Planeta absorve é superior àquela que se consome. Não é por factores energéticos que está posta em causa a busca da Felicidade por parte da Humanidade. Não havendo uma racional partilha dos meios provocar-se-á o desequilíbrio fatal do sistema. Seja por excesso de injecção de bens de consumo e falência do sistema económico (já referido noutra reflexão) ou por factores Ambientais associados ao modelo de consumo, a Humanidade está ameaçada.
Porventura a maioria dos Cidadão já tomou consciência desta situação
O que é que falta fazer?
Porque é que as coisas não evoluem?
É aqui que entra a Cidadania e a consequente participação Cívica. Os Cidadãos deverão discutir ideias com elevação, encontrar caminhos e escolher com sabedoria.
Escolher com sabedoria Equipas que queiram cumprir com o novo paradigma de desenvolvimento Social sustentado na Economia da Felicidade.
Já se sabe que há interesses económicos na intricada malha Social. Não é fácil.
Quero agradecer o prazer que me deu escrever algumas, singelas, linhas no vosso BLOG. Sinto-me mais FELIZ por tê-lo feito. Obrigado.

Um grande abraço a todos.
Adeus.

24 março, 2009 15:37  
Anonymous Anónimo said...

Quem é a Ninita?

25 março, 2009 14:25  
Anonymous Anónimo said...

Ninitas há muitas.

26 março, 2009 14:08  
Anonymous Anónimo said...

Hum?

26 março, 2009 14:15  
Anonymous Anónimo said...

Ó pá, com "isso" de muitas, queres dizer o quê?...

26 março, 2009 22:01  
Anonymous Anónimo said...

Pequeninitas! Claro!

26 março, 2009 22:18  

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