Alunos do concelho de Góis receberam “Mala de Sonhos”
No âmbito da visita de Teresa Calçada, Coordenadora Nacional do Programa Rede de Bibliotecas Escolares e Comissária Adjunta do Plano Nacional de Leitura, ao concelho de Góis, ontem foram entregues a um universo de 114 alunos que frequentam as escolas mais afastadas da sede do concelho, nomeadamente de Alvares, Bordeiro, Vila Nova do Ceira e Ponte de Sótão, quatro báus de conjuntos documentais. Sob o tema “Mala de Sonhos”, este novo serviço de bibliotecas de âmbito concelhio foi organizado pela Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Góis e pela Biblioteca Municipal de Góis, beneficiando as crianças das escolas do 1º CEB e Jardins de Infância do concelho que não têm um fácil acesso à leitura. Refira-se que nesta ocasião, e já na Biblioteca Municipal de Góis, foi assinado um protocolo do Plano Nacional de Leitura pelo Município de Góis, com o objectivo de “elevar os níveis de literacia dos portugueses, através da promoção da leitura”.
Relativamente à entrega da “Mala dos Sonhos” às crianças do concelho, José Albuquerque, presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Góis, referiu que se trata de um projecto que visa a “descentralização” do acesso aos livros, agradecendo a parceria desenvolvida com a Câmara Municipal de Góis e outras instituições do concelho, bem como o trabalho desenvolvido por toda a equipa técnica da biblioteca e funcionários. Após a leitura de alguns textos acerca da importância da biblioteca pelas crianças do 1º e 2º ciclos, o coordenador da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Góis salientou que a biblioteca tem sido alvo de muitas transformações, sobretudo no que respeita à renovação do seu fundo documental.
Responsável pela biblioteca há três anos, José Carlos Santos considerou que este projecto de levar os livros às crianças mais distantes alguns livros constitui “um passo muito significativo”. “Em menos de um mês conseguimos reunir material, adquirir as malas, estabelecer protocolos e regulamentos, e fazer desdobráveis”, contou, enaltecendo que com esta iniciativa pretende-se igualmente incentivar os encarregados de educação a acompanhar a leitura dos filhos e inclusivamente a “oferecerem-lhes livros pelo Natal”.
Tendo em conta a visita efectuada à Biblioteca Escolar da EBI/JI de Góis, a Coordenadora Nacional do Programa Rede de Bibliotecas Escolares teceu alguns elogios às condições existentes neste espaço, dizendo aos alunos presentes que “têm aqui uma excelente biblioteca que está aqui para vos servir, assim como aos outros meninos que estão mais longe da escola”. “O que têm aqui é óptimo e deve ser aproveitado”, reforçou, estabelecendo uma comparação com as restantes bibliotecas do país. De acordo com Teresa Calçada, a biblioteca é um espaço múltiplo que serve para “rirem, estudarem e terem mais sucesso na escola”, razão pela qual apelou aos alunos para que frequentem com regularidade este local de trabalho, até porque “ler é fundamental para tudo”, frisou.
O presidente da Câmara Municipal de Góis começou por afirmar que na autarquia “fazemos tudo para que as crianças se sintam bem nas escolas”, explicando que algumas escolas têm encerrado no concelho porque “não têm condições”. “Vamos assinar um protocolo para que haja um maior intercâmbio entre a Câmara Municipal e a Biblioteca porque temos de incutir nos jovens e nos adultos o gosto pela leitura”, revelou José Girão Vitorino, realçando que a Câmara Municipal também organiza a Feira do Livro em Góis com essa finalidade.
Seguiu-se na Biblioteca Municipal de Góis a assinatura de um protocolo do Plano Nacional de Leitura pelo Município, acto que, segundo a vereadora da cultura da Câmara, vai permitir “partilhar conhecimentos e recursos entre a Biblioteca Escolar e a Biblioteca Municipal”. “Este é mais um passo na formação de leitores e promoção de hábitos de leitura”, constatou Helena Moniz, considerando que a leitura é “o pilar do desenvolvimento cognitivo” e que as bibliotecas “desempenham um papel muito importante na Educação e na formação cívica”. Com a assinatura deste protocolo, “a Câmara Municipal de Góis está a investir no futuro do concelho, dotando os seus jovens de mais competências e elevando o seu nível de conhecimento”, destacou.
Satisfeito com esta cerimónia, o presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Góis defendeu que este protocolo permite “a disponibilização de meios para prestar aos utentes algumas respostas que até aqui não eramos capazes”, alegando que os alunos “têm direito a esse empenhamento”. Já em representação da directora regional de Educação do Centro, Luísa Tarrafa destacou que este protocolo, sendo celebrado numa zona do interior do país, constitui “uma viragem”, fazendo votos para que os alunos “aproveitem estes recursos para melhorar as suas competências”.
Nesta ocasião, o presidente da autarquia goiense contou que têm estabelecido vários protocolos com o Agrupamento de Escolas do concelho, nomeadamente no que respeita à cedência de transportes escolares, serviço de refeições nas escolas e disponibilização de telefones de emergência e computadores com assistência. “Lutamos para que aos nossos jovens nada lhes falte”, garantiu Girão Vitorino, esclarecendo que este protocolo do Plano Nacional de Leitura visa que “todos tenham acesso à leitura”, elevando os níveis de literacia. Segundo o autarca, houve também um aumento nos subsídios atribuídos às escolas para aquisição de livros, tendo a Câmara apostado também numa “biblioteca funcional”, com a criação da Biblioteca Municipal.
Coube à Comissária Adjunta do Plano Nacional de Leitura encerrar esta cerimónia, defendendo que a Educação é “um investimento”. Segundo Teresa Calçada, este protocolo representa “o festejar de um contributo do Estado e da autarquia para que tenham nas escolas um maior número de livros que permitam trabalhar melhor a leitura”, e consequentemente, o melhorar das estatísticas do nível de literacia em Portugal. “O que estamos a festejar é o facto de juntarmos esforços para melhorar a quantidade e a qualidade do livros que chegam às escolas e permitir que existam livros de diferentes matérias, trabalhados na sala de aula e em ambiente de biblioteca”, declarou, dando a conhecer que é defensora da parceria entre as bibliotecas públicas e escolares. Fazendo votos para que este protocolo contribua para melhorar as condições da prática da leitura, Teresa Calçada afirmou que “a maior forma de ser pobre é ser inculto”.
in www.rcarganil.com
Relativamente à entrega da “Mala dos Sonhos” às crianças do concelho, José Albuquerque, presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Góis, referiu que se trata de um projecto que visa a “descentralização” do acesso aos livros, agradecendo a parceria desenvolvida com a Câmara Municipal de Góis e outras instituições do concelho, bem como o trabalho desenvolvido por toda a equipa técnica da biblioteca e funcionários. Após a leitura de alguns textos acerca da importância da biblioteca pelas crianças do 1º e 2º ciclos, o coordenador da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Góis salientou que a biblioteca tem sido alvo de muitas transformações, sobretudo no que respeita à renovação do seu fundo documental.
Responsável pela biblioteca há três anos, José Carlos Santos considerou que este projecto de levar os livros às crianças mais distantes alguns livros constitui “um passo muito significativo”. “Em menos de um mês conseguimos reunir material, adquirir as malas, estabelecer protocolos e regulamentos, e fazer desdobráveis”, contou, enaltecendo que com esta iniciativa pretende-se igualmente incentivar os encarregados de educação a acompanhar a leitura dos filhos e inclusivamente a “oferecerem-lhes livros pelo Natal”.
Tendo em conta a visita efectuada à Biblioteca Escolar da EBI/JI de Góis, a Coordenadora Nacional do Programa Rede de Bibliotecas Escolares teceu alguns elogios às condições existentes neste espaço, dizendo aos alunos presentes que “têm aqui uma excelente biblioteca que está aqui para vos servir, assim como aos outros meninos que estão mais longe da escola”. “O que têm aqui é óptimo e deve ser aproveitado”, reforçou, estabelecendo uma comparação com as restantes bibliotecas do país. De acordo com Teresa Calçada, a biblioteca é um espaço múltiplo que serve para “rirem, estudarem e terem mais sucesso na escola”, razão pela qual apelou aos alunos para que frequentem com regularidade este local de trabalho, até porque “ler é fundamental para tudo”, frisou.
O presidente da Câmara Municipal de Góis começou por afirmar que na autarquia “fazemos tudo para que as crianças se sintam bem nas escolas”, explicando que algumas escolas têm encerrado no concelho porque “não têm condições”. “Vamos assinar um protocolo para que haja um maior intercâmbio entre a Câmara Municipal e a Biblioteca porque temos de incutir nos jovens e nos adultos o gosto pela leitura”, revelou José Girão Vitorino, realçando que a Câmara Municipal também organiza a Feira do Livro em Góis com essa finalidade.
Seguiu-se na Biblioteca Municipal de Góis a assinatura de um protocolo do Plano Nacional de Leitura pelo Município, acto que, segundo a vereadora da cultura da Câmara, vai permitir “partilhar conhecimentos e recursos entre a Biblioteca Escolar e a Biblioteca Municipal”. “Este é mais um passo na formação de leitores e promoção de hábitos de leitura”, constatou Helena Moniz, considerando que a leitura é “o pilar do desenvolvimento cognitivo” e que as bibliotecas “desempenham um papel muito importante na Educação e na formação cívica”. Com a assinatura deste protocolo, “a Câmara Municipal de Góis está a investir no futuro do concelho, dotando os seus jovens de mais competências e elevando o seu nível de conhecimento”, destacou.
Satisfeito com esta cerimónia, o presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Góis defendeu que este protocolo permite “a disponibilização de meios para prestar aos utentes algumas respostas que até aqui não eramos capazes”, alegando que os alunos “têm direito a esse empenhamento”. Já em representação da directora regional de Educação do Centro, Luísa Tarrafa destacou que este protocolo, sendo celebrado numa zona do interior do país, constitui “uma viragem”, fazendo votos para que os alunos “aproveitem estes recursos para melhorar as suas competências”.
Nesta ocasião, o presidente da autarquia goiense contou que têm estabelecido vários protocolos com o Agrupamento de Escolas do concelho, nomeadamente no que respeita à cedência de transportes escolares, serviço de refeições nas escolas e disponibilização de telefones de emergência e computadores com assistência. “Lutamos para que aos nossos jovens nada lhes falte”, garantiu Girão Vitorino, esclarecendo que este protocolo do Plano Nacional de Leitura visa que “todos tenham acesso à leitura”, elevando os níveis de literacia. Segundo o autarca, houve também um aumento nos subsídios atribuídos às escolas para aquisição de livros, tendo a Câmara apostado também numa “biblioteca funcional”, com a criação da Biblioteca Municipal.
Coube à Comissária Adjunta do Plano Nacional de Leitura encerrar esta cerimónia, defendendo que a Educação é “um investimento”. Segundo Teresa Calçada, este protocolo representa “o festejar de um contributo do Estado e da autarquia para que tenham nas escolas um maior número de livros que permitam trabalhar melhor a leitura”, e consequentemente, o melhorar das estatísticas do nível de literacia em Portugal. “O que estamos a festejar é o facto de juntarmos esforços para melhorar a quantidade e a qualidade do livros que chegam às escolas e permitir que existam livros de diferentes matérias, trabalhados na sala de aula e em ambiente de biblioteca”, declarou, dando a conhecer que é defensora da parceria entre as bibliotecas públicas e escolares. Fazendo votos para que este protocolo contribua para melhorar as condições da prática da leitura, Teresa Calçada afirmou que “a maior forma de ser pobre é ser inculto”.
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Etiquetas: câmara municipal, escolas, góis
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