Doença do pinheiro - Transporte de madeira pode alastrar a contaminação do nemátodo
A falta de controlo no transporte da madeira de pinho poderá originar novos focos de nemátodo, causador da doença do pinheiro, alerta o director executivo da Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais (FNAP), Luís Alcobia.
"O transporte não tem controlo, salvo inspecções pontuais, e a madeira infectada pode circular do Algarve ao Minho sem controlo sanitário", sustenta o responsável, que defende "um controlo sanitário mais apertado".
O foco de nemátodo, causador da doença do pinheiro, foi detectado pela primeira vez em 1999 na Península de Setúbal e, em Abril, voltou a ser encontrado em pinhais da Lousã e Arganil, no distrito de Coimbra.
Fernando Alves, da Associação Portuguesa de Agricultura Florestal, Floresta e Desenvolvimento Rural, de Viana do Castelo, suspeita mesmo que o nemátodo já tenha chegado ao Minho, situação que poderá ser confirmada esta semana depois de realizadas análises a algumas amostras.
O abate de árvores deve ser comunicado à Autoridade Nacional Florestal quem depois de uma análise sanitária, emite uma guia para acompanhar a madeira, mas nada disto está a ser feito, explicou Fernando Alves."Cem por cento dos madeireiros desconhecem esta medida", enfatizou.
Embora reconhecendo que esta medida seria "humanamente impossível" de concretizar à risca, o director executivo da FNAP, Luís Alcobia, defende uma intervenção do Ministério da Agricultura junto dos produtores e operadores florestais, através de uma campanha de sensibilização.
O dirigente federativo defende ainda apoios do Governo a 100 por cento para o abate das árvores infectadas e reflorestação das respectivas áreas com outras espécies.
No interior do distrito de Coimbra o nemátodo já contaminou uma mancha florestal superior a 100 mil hectares, e continua a alastrar de forma alarmante, sem que haja um plano para travar a situação.
As zonas mais atingidas, de acordo com Vasco Campos, dirigente da Associação Florestal Caule, da Beira Serra, situam-se nos concelhos de Arganil, Tábua e Penacova.
Este responsável prevê ainda que "dentro de cinco a seis anos" todo o país tenha manchas de pinheiros contaminadas "iguais às que temos nestes concelhos", considerando também inevitável a sua propagação aos países vizinhos de Espanha e França.
in www.publico.pt
"O transporte não tem controlo, salvo inspecções pontuais, e a madeira infectada pode circular do Algarve ao Minho sem controlo sanitário", sustenta o responsável, que defende "um controlo sanitário mais apertado".
O foco de nemátodo, causador da doença do pinheiro, foi detectado pela primeira vez em 1999 na Península de Setúbal e, em Abril, voltou a ser encontrado em pinhais da Lousã e Arganil, no distrito de Coimbra.
Fernando Alves, da Associação Portuguesa de Agricultura Florestal, Floresta e Desenvolvimento Rural, de Viana do Castelo, suspeita mesmo que o nemátodo já tenha chegado ao Minho, situação que poderá ser confirmada esta semana depois de realizadas análises a algumas amostras.
O abate de árvores deve ser comunicado à Autoridade Nacional Florestal quem depois de uma análise sanitária, emite uma guia para acompanhar a madeira, mas nada disto está a ser feito, explicou Fernando Alves."Cem por cento dos madeireiros desconhecem esta medida", enfatizou.
Embora reconhecendo que esta medida seria "humanamente impossível" de concretizar à risca, o director executivo da FNAP, Luís Alcobia, defende uma intervenção do Ministério da Agricultura junto dos produtores e operadores florestais, através de uma campanha de sensibilização.
O dirigente federativo defende ainda apoios do Governo a 100 por cento para o abate das árvores infectadas e reflorestação das respectivas áreas com outras espécies.
No interior do distrito de Coimbra o nemátodo já contaminou uma mancha florestal superior a 100 mil hectares, e continua a alastrar de forma alarmante, sem que haja um plano para travar a situação.
As zonas mais atingidas, de acordo com Vasco Campos, dirigente da Associação Florestal Caule, da Beira Serra, situam-se nos concelhos de Arganil, Tábua e Penacova.
Este responsável prevê ainda que "dentro de cinco a seis anos" todo o país tenha manchas de pinheiros contaminadas "iguais às que temos nestes concelhos", considerando também inevitável a sua propagação aos países vizinhos de Espanha e França.
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Etiquetas: beira serra, pinhal interior norte
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