Adelino Veiga reconhecido pelos "sobrinhos"
Como forma de agradecer os magníficos piqueniques organizados, em tempos, por Adelino Veiga, os "então jovens" que partilhavam esses inesquecíveis momentos, promoveram um convívio que se realizou no passado dia 11 de Outubro, na casa de convívio da Cabreira. O encontro que teve a finalidade de reconhecer e homenagear Adelino Veiga, contou com uma centena de presenças.
A recordar: em 1981 dois jovens da povoação da Cabreira (Mário Longuinho e Carlos Sampaio) idealizaram fazer um piquenique, todavia os pais não aprovaram a ideia, então os jovens aproveitaram a vinda de férias de Adelino Veiga para lhe solicitar que os acompanhasse. O "tio Adelino" - conforme ficou conhecido, desde então - aceitou de imediato o convite e os pais dos jovens permitiram que os filhos participassem nesse piquenique uma vez que iriam acompanhados por Adelino Veiga.
Desde então, anualmente, passaram a realizar-se esses agradáveis encontros na serra, sempre com a companhia do "tio" Adelino. Por consequência dos tempos de crise que se viviam na época, segundo referiu o homenageado: "não imaginam o que era comer sandes de atum, bolachas, bolos secos, água, umas sardinhas em conserva e mais nada, ficando todos felizes".
A emoção era de tal forma que, já no dia anterior, os jovens chegavam a não dormir ansiosos pela hora do piquenique. Esta felicidade moveu o coração do Veiga e ajudou-o a não desistir mesmo que a actividade não fosse bem aceite por alguns elementos da comunidade.
Sempre muito ligado à juventude, o "tio" Adelino ainda hoje afirma que "a juventude actual não é melhor nem pior que a do seu tempo. Os tempos é que são outros", concluiu.
Os piqueniques realizados na Cabreira fomentaram uma amizade entre os elementos participantes, que embora alguns não se encontrassem há bastante tempo, mostraram-se todos disponíveis para participar no almoço-convívio em homenagem do seu "herói" - "tio" Adelino.
No final da refeição, um presente, em nome da todos os "sobrinhos" entregou a Adelino Veiga uma tela com a sua fotografia.
O homenageado agradeceu do fundo do coração a todos os que estavam presentes e deixou uma saudação especial para os que caminharam lado a lado na serra, participando nos referidos piqueniques, durante muitos anos.
Adelino admitiu que também aprendeu muito com esses jovens, que confessou serem muito engraçados. Agradeceu o carinho, amizade e respeito com que sempre foi tratado e apelou para que se mantenha essa amizade entre todos e para que a saibam transmitir aos filhos que, segundo acrescentou, "também já fazem parte do grupo".
Em género de poesia, o "tio" Adelino continuo: "A vida me está escapando / E quando eu um dia for andando / Para o que chamam o além / Quero toda a gente a cantar / E que ninguém vá chorar". Pois, na sua opinião é enquanto há vida que vale a pena o convívio e a amizade. Terminou desejando muitas felicidades para todos.
Um dos presentes, Mário Vieira, que embora não tenha participado nesses piqueniques, mas que passou a fazer parte do grupo, focou essencialmente o privilégio de ser amigo de Adelino Veiga. Rotulando-o como alguém que está sempre pronto a ajudar no desenvolvimento da sua terra. Aproveitou o momento para lhe ofertar um quadro intitulado: "quando o sonho se torna realidade", que segundo disse, foi o que Adelino conseguiu fazer aproveitando algumas peças e conseguindo fazer um museu. Mas, porque este homem fez muito pela sua aldeia, entregou-lhe ainda simbolicamente as chaves da Cabreira.
Durante o almoço cantaram ainda os parabéns ao aniversariante Daniel Reis e o convívio terminou com uma visita ao museu da Cabreira.
in O Varzeense, de 15/10/2008
A recordar: em 1981 dois jovens da povoação da Cabreira (Mário Longuinho e Carlos Sampaio) idealizaram fazer um piquenique, todavia os pais não aprovaram a ideia, então os jovens aproveitaram a vinda de férias de Adelino Veiga para lhe solicitar que os acompanhasse. O "tio Adelino" - conforme ficou conhecido, desde então - aceitou de imediato o convite e os pais dos jovens permitiram que os filhos participassem nesse piquenique uma vez que iriam acompanhados por Adelino Veiga.
Desde então, anualmente, passaram a realizar-se esses agradáveis encontros na serra, sempre com a companhia do "tio" Adelino. Por consequência dos tempos de crise que se viviam na época, segundo referiu o homenageado: "não imaginam o que era comer sandes de atum, bolachas, bolos secos, água, umas sardinhas em conserva e mais nada, ficando todos felizes".
A emoção era de tal forma que, já no dia anterior, os jovens chegavam a não dormir ansiosos pela hora do piquenique. Esta felicidade moveu o coração do Veiga e ajudou-o a não desistir mesmo que a actividade não fosse bem aceite por alguns elementos da comunidade.
Sempre muito ligado à juventude, o "tio" Adelino ainda hoje afirma que "a juventude actual não é melhor nem pior que a do seu tempo. Os tempos é que são outros", concluiu.
Os piqueniques realizados na Cabreira fomentaram uma amizade entre os elementos participantes, que embora alguns não se encontrassem há bastante tempo, mostraram-se todos disponíveis para participar no almoço-convívio em homenagem do seu "herói" - "tio" Adelino.
No final da refeição, um presente, em nome da todos os "sobrinhos" entregou a Adelino Veiga uma tela com a sua fotografia.
O homenageado agradeceu do fundo do coração a todos os que estavam presentes e deixou uma saudação especial para os que caminharam lado a lado na serra, participando nos referidos piqueniques, durante muitos anos.
Adelino admitiu que também aprendeu muito com esses jovens, que confessou serem muito engraçados. Agradeceu o carinho, amizade e respeito com que sempre foi tratado e apelou para que se mantenha essa amizade entre todos e para que a saibam transmitir aos filhos que, segundo acrescentou, "também já fazem parte do grupo".
Em género de poesia, o "tio" Adelino continuo: "A vida me está escapando / E quando eu um dia for andando / Para o que chamam o além / Quero toda a gente a cantar / E que ninguém vá chorar". Pois, na sua opinião é enquanto há vida que vale a pena o convívio e a amizade. Terminou desejando muitas felicidades para todos.
Um dos presentes, Mário Vieira, que embora não tenha participado nesses piqueniques, mas que passou a fazer parte do grupo, focou essencialmente o privilégio de ser amigo de Adelino Veiga. Rotulando-o como alguém que está sempre pronto a ajudar no desenvolvimento da sua terra. Aproveitou o momento para lhe ofertar um quadro intitulado: "quando o sonho se torna realidade", que segundo disse, foi o que Adelino conseguiu fazer aproveitando algumas peças e conseguindo fazer um museu. Mas, porque este homem fez muito pela sua aldeia, entregou-lhe ainda simbolicamente as chaves da Cabreira.
Durante o almoço cantaram ainda os parabéns ao aniversariante Daniel Reis e o convívio terminou com uma visita ao museu da Cabreira.
in O Varzeense, de 15/10/2008
Etiquetas: cabreira
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