domingo, 17 de agosto de 2008

Pela minha Chã

Chãnzenses mãos à obra!
Numa das minhas deslocações recentes à nossa aldeia, verifiquei o movimento anormal que existia, nas imediações da nossa capela, constatei que finalmente a obra tão desejada estava em curso, segundo me parece crendo não me enganar, da responsabilidade da comissão da capela, contudo quero deixar aqui um apelo a todos os Chãnzenses, todos sem excepção, que chamem a si a responsabilidade da obra e como? Contribuindo com o que lhes fôr possível para que quem está à frente da obra possa dormir sossegado, ou pelo menos um pouco mais descansado. Não se exije nada a ninguém nem tão pouco que se vá além das suas posses, mas a colaboração de todos é fundamental, para que esta obra tenha uma conclusão rápida e sem dar muitas dores de cabeça, nem tirar o sono aqueles que em boa hora tomaram as rédeas a esta importante construção, já não estamos em tempo de velar os nossos defuntos em casa, devemos de dar aqueles a quem o destino tráz infortúnio, de pelo menos dar dignidade ao acto e conforto aos seus familiares e amigos que cumprem a obrigação de estarem presentes.
Chãnzenses amigos cumprenos o dever de nos unirmos cada vez mais, de não esquecermos que a comunidade precisa de nós e nós todos uns dos outros, não nos vamos esquecer certamente e a Casa Mortuária que tão necessária se torna na Chã e que já é uma realidade em embrião terá assim a chancela de todos.

Concertinas acompanham Missa
A Missa por intenção dos Combatentes Chãnzenses, a celebrar na nossa capela no ano de 2009 em data a confirmar, terá cânticos litúrgicos acompanhados pelo toque de concertinas. A ideia foi dada pelo nosso grande amigo e combatente Chãnzense António Martins Alves Ferreira e logo teve o apoio de quem sabe tocar aquele instrumento assim como do Sr. Padre Ramiro e em especial de quem tem conhecimentos profundos, refiro-me como é óbvio à vossa religiosa muito querida, Vírginia Martins Alves Ferreira e à Dona América Caetano Barata. O motivo porque foi marcado o evento para o dia dos Combatentes tem apenas a ver com a preparação e ensaios de todos os temas a apresentar, pois queremos dignificar o acto para que fique para a posterioridade como um acontecimento digno duma igreja respeitável aberta a todos tal como o Sr. Padre sempre se tem esforçado para que assim seja.
Quero dar a minha opinião muito sincera, valendo apenas o que vale, uma missa acompanhada a toque de concertina nada tem de profano. A última a que assisti foi campal na Charneca da Caparica foi linda.
Mas para a minha terra para a minha capela quero mais, quero, tal como quem está comigo nesta missão, a missa mais linda jamais ouvida até hoje em Portugal. São apenas pretensões mas creiam que nos vamos esforçar para agradar a todos os presentes e todos aqueles que conosco não estiverem nesse dia perderão o acontecimento mais carismático alguma vez levado a cabo na nossa região. Espero bem que as demais Paróquias do nosso Concelho e dos concelhos vizinhos não nos tomem a frente aproveitando a ideia há que respeitar os mais velhos ok. Amigos? Confio em vós.
Mirante
in Jornal de Arganil, de 14/08/2008

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