Festas do Município começam hoje - Entrevista com o presidente da Câmara Municipal
De 6 a 16 de Agosto, o Município de Góis vai estar em festa.
De hoje até ao dia 10, com a XVI FACIG - Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Góis; no dia 13, o feriado municipal; de 14 a 16, a XV Concentração Motorurística.
E com estas realizações, milhares de pessoas são esperadas em Góis e no concelho, a juntar-se a tantas outras em férias, àquelas que em cada dia ou fim-de-semana vão aproveitando as magníficas águas do Ceira para passar momentos inesquecíveis de prazer e lazer, ou que aproveitam ainda lindas paisagens com que a Natureza brindou esta terra.
A todas estas pessoas, a todos os goienses residentes ou habitualmente ausentes, o presidente da Câmara Municipal, José Girão Vitorino, saúda com muita amizade, desejando que aproveitem ao máximo todos os momentos passados no concelho e que ao partir levem sempre a vontade de voltar.
Apesar de longe, neste interior profundo (que agora começa a ter a esperança, quiçá a certeza do rasgar de novos caminhos mercê do querer de um governante chamado Paulo Campos, como reconhece o autarca), Góis não quis parar no tempo e tudo vai fazendo para aproveitar as oportunidades, por mais pequenas que sejam, que levem ao seu desenvolvimento e ao bem-estar das suas gentes, à sua divulgação e promoção.
E a FACIG - Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Góis, agora na sua XVI edição, é uma das iniciativas que, em cada ano, pretende dar a conhecer o que de melhor há e se faz no concelho. Os seus produtos endógenos, o seu artesanato, as colectividades e autarcas, representadas nos cerca de 40 expositores que vão estar presentes, «são a certeza de uma mostra para divulgar o pouco do muito que temos», tentando atrair pessoas e ao mesmo tempo oferecer-lhes um programa de animação para todos os gostos e consequentemente proporcionar o convívio entre os goienses e aqueles que nos visitam.
A FACIG começa hoje. É da responsabilidade da Câmara Municipal e é comparticipada pela iniciativa LEADER+, através da ADIBER - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra. A inauguração está marcada para as 19.30 horas, iniciando assim um programa que no seu conjunto pretende abranger todos os gostos, mesmo sabendo que nunca tudo está a contento de todos.
«Devido à crise financeira que afecta o país e consequentemente todos nós, não fizemos um programa de gastos elevados», disse-nos o presidente da Câmara Municipal, «mas apostámos num programa acessível, sem deixar de ser inovador, e que venha satisfazer os gostos de todos os goienses e de quem nos visita».
«Logo a seguir temos a Concentração de Motos com um belíssimo cartaz», acrescentou o autarca, e que a Câmara Municipal, dentro das suas possibilidades também apoia, reconhecendo que esta é sem dúvida a maior festa do concelho, que ali traz milhares de pessoas em cada ano e que leva Góis às bocas do mundo.
«Góis é conhecido pelas motos», disse-nos José Girão Vitorino, que teve palavras de estímulo e de estima para com a organização da Concentração, o Moto Clube de Góis, cujo trabalho de divulgação do concelho é inestimável, como inestimável é todo o trabalho desenvolvido pelos seus responsáveis e colaboradores, que de alma e coração se empenham para que a Concentração Mototurística seja das maiores entre as maiores.
Mas antes, no dia 13, é o Dia do Município. E as comemorações do feriado municipal contam este ano com a presença do Secretário de Estado da Protecção Civil, dr. José Miguel de Figueiredo Medeiros, que nesse dia vem inaugurar três importantes obras na vila: a requalificação do Largo do Pombal, as novas instalações do Posto de Turismo e a requalificação da marginal (Avenida Eng. Álvaro de Paula Dias Nogueira).
Obras da Câmara municipal que, como nos disse o seu presidente, «estão em condições de ser inauguradas e que merecem ser inauguradas por um membro do Governo».
«São obras de interesse não só para a vila, mas também para o concelho», considerou José Girão Vitorino, devolvendo à vila e aos goienses o emblemático Largo do Pombal, a sala de visitas de Góis, como considerou, sem deixar de referir ainda que apesar de simples, o espaço apresenta-se hoje com muito mais dignidade, com um parque de estacionamento que não tinha, ao mesmo tempo que «é um espaço aberto para eventos» porque, como voltou a salientar, «o local é dos melhores da vila».
E é nesse mesmo local, na casa que foi da saudosa artista goiense Alice Sande, que vão ficar as novas instalações do Posto de Turismo, agora também a inaugurar.
A inaugurar ainda, apesar da polémica, a requalificação da marginal, a Avenida Eng. Álvaro de Paula Dias Nogueira, cujas obras levaram à colocação de «mobiliário» próprio para uma zona de inundações, «fixo e robusto», como considerou o presidente da Câmara.
«Mas apesar da muita crítica», como disse José Girão Vitorino, os goienses não se podem esquecer que o rio sai do leito sendo por isso necessário arranjar a maneira de, em cada ano que isso acontece, minimizar os prejuízos causados pelas águas.
«Nunca ninguém olhou para este local como nós», disse o autarca goiense, empenhado que está também no Centro de Interpretação do Vale do Ceira e Museu, na Praça da República (onde estava instalado o Posto de Turismo), «para o qual queremos apresentar a candidatura ao QREN em Outubro próximo e nesse projecto integrar ainda a requalificação da antiga casa de Alice Sande».
E todo este conjunto «é uma mais-valia para o Largo do Pombal», considerou o presidente da Câmara, é uma mais-valia para toda a zona histórica da vila, que quer também a sua Casa da Cultura na sede da Associação Educativa e Recreativa de Góis.
«É um dos projectos prioritários», diz-nos José Girão Vitorino, acrescentando que a candidatura está pronta, restando agora chegar a acordo com a direcção da Associação em relação ao terreno que é propriedade da Filarmónica.
«Mas com ou sem terreno a obra é para avançar», salientou o presidente da Câmara, que desde há muito está empenhado em dotar Góis de um espaço de cultura condigno, da sua Casa da Cultura.
«Góis precisa e merece», disse-nos José Girão Vitorino, como merecem as associações culturais do concelho, nomeadamente a Filarmónica, que recebe da Câmara o apoio e a ajuda possíveis, como acontece com todas as outras colectividades, que no seu conjunto, todas juntas e dentro das actividades que desenvolvem, a trabalhar para o engrandecimento do concelho.
Um concelho que começa, finalmente, a abrir os seus horizontes, com a nova Estrada Nacional 342 e consequentemente com a ligação ao IC3 e IC6, conforme foi há tempos anunciado pelo Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, e a que demos o devido destaque. «Tenho de agradecer ao Secretário de Estado Paulo Campos por tudo que está a fazer por Góis e por esta região. Foi uma luta de 28 anos, até que houve alguém com coração para desencravar esta terra», salientou o presidente da Câmara Municipal, que espera agora o reforço de verba para completar o alcatroamento que falta em pouco mais de um quilómetro na EN 342, à entrada da vila, do lado da Lousã e cujo custo é incomportável para o orçamento do Município.
Aliada a obra, a variante de Góis que vai ligar ao campo de futebol «também vai ser arranjada», como nos disse o presidente do Município, abrindo assim (e ainda mais) os horizontes da vila, que tem no rio uma das suas maiores riquezas.
Por isso a preocupação do Município na preservação das suas águas, no ambiente, condição primeira para a qualidade de vida, para o desenvolvimento turístico e consequentemente para que as pessoas se sintam atraídas pelo Ceira. A aposta nas ETAR's é disso exemplo. A de Góis vai entrar em obras, já da responsabilidade das Águas do Mondego. A da Cabreira «está a funcionar em pleno», como nos confessa o presidente da Câmara Municipal. Também a de Alvares, Vila Nova do Ceira e Ponte de Sótão não foram esquecidas, como não foi esquecida Cortes, faltando resolver o problema do Colmeal.
Mas além destas obras, «lançámos concurso para a ligação pedonal das praias da Peneda ao Pego Escuro, com a construção de casas de banho e acessos para deficientes, enriquecendo ainda mais o espaço balnear da vila. Mas também em Alvares as obras vão continuar na praia do Sinhel. «Vamos avançar com mais uma fase», terminando depois com o bar de apoio e a passagem pedonal.
Contudo e com todo este envolvimento, também as estradas internas e outras obras necessárias para o bem-estar das pessoas não são esquecidas. E dentro das prioridades do Município vão sendo dadas as respostas adequadas a cada caso. Nem tudo estará bem, certamente, como reconhece o presidente da Câmara Municipal, mas o que é facto, como salientou, «trabalhamos o melhor que sabemos e podemos para que o concelho de Góis seja cada vez mais um concelho de e com futuro».
Futuro que passa também por criar as melhores condições àqueles que no dia-a-dia estão empenhados no governo do concelho. E por isso foi necessário remodelar o edifício dos Paços do Município.
As obras estão a decorrer em muito bom ritmo e com a empresa a cumprir os prazos previstos. Segundo José Girão Vitorino, estarão concluídas, no seu todo, em finais de 2009.
«É para a tomada de posse da nova Câmara», diz-nos com um sorriso nos lábios, mas em Setembro próximo já deverão estar concluídas as obras na parte mais antiga do edifício.
Até lá, continuam a funcionar em instalações provisórias os serviços camarários, uma situação que embora causando transtornos, tem tido a compreensão dos munícipes, como reconhece o presidente da Câmara, salientando ainda que além da preservação do imóvel, era uma necessidade urgente a sua recuperação, ao mesmo tempo que vem de possibilitar melhores condições de trabalho aos trabalhadores da autarquia, obrigando necessariamente à modernização com vista ao futuro.
Diamantino Garcia regressa, a tempo inteiro, à Câmara Municipal
O eng. Diamantino Garcia voltou a regressar, a tempo inteiro, à Câmara Municipal.
Eleito nas listas do Partido Socialista nas últimas eleições autárquicas e depois nomeado vice-presidente da Câmara, Diamantino Garcia entretanto acabou por pedir a sua demissão, ficando apenas e até agora como vereador.
E ao voltar, segundo nos adiantou José Girão Vitorino, Diamantino Garcia vai assumir a responsabilidade dos pelouros das Obras Públicas e Património, Educação e Protecção Civil, «e alivia-me mais um pouco», disse libertando assim mais o presidente e a vereadora Helena Moniz, que até agora assumiu (e soube sempre desempenhar bem e com toda a dignidade) as funções de vice-presidente da Câmara Municipal.
Ao eng. Diamantino Garcia os votos de felicidades, na certeza de que com José Girão Vitorino e Helena Moniz continuarão até ao final do mandato, no próximo ano, a dar o melhor de si em prol do bem-estar de todos os munícipes e do progresso e desenvolvimento do concelho de Góis.
Educação continua a ser uma paixão
Uma das paixões da Câmara Municipal é a educação. Os autarcas sabem e sentem que só apostando na educação é que o concelho tem futuro.
É por isso, apesar de longe dos grandes centros, Góis tem sido pioneiro no apoio aos mais pequeninos e na ajuda às famílias, com a entrega de manuais escolares, alimentação, transportes (em viaturas novas ou nas melhores condições para uma maior segurança) subsídios para os que estudam fora, viagens de estudo durante o ano lectivo. «A realidade está á vista de todos», disse-nos o presidente da Câmara Municipal.
Mas enquanto a autarquia aposta forte neste sector da educação, parece ter havido um recuo por parte do Ministério da tutela quanto à construção do Centro Escolar de Alvares, que aguarda a aprovação, «o que lamentamos», como salienta o presidente da Câmara Municipal, adiantando que «se a Carta Educativa inclui a construção deste Centro, entendemos que deve ser construído para ficarmos com três - Alvares, Góis e Vila Nova do Ceira»
«Não entendo esta posição», disse-nos José Girão Vitorino, interrogando: «será que querem cortar Góis do mapa, obrigando 50 crianças de Alvares a deslocarem-se para a sede de concelho, saindo de casa às 6 horas da manhã para regressarem às 20?».
E desabafa:
«Nós a lutar pelas nossas crianças e não temos ninguém a ajudar. Parece que nos estão a dar uma esmola. Não queremos. Queremos o mesmo que os outros têm».
É, no mínimo, de justiça. E a justiça não de agradece, pratica-se.
J.M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 6/08/2008
De hoje até ao dia 10, com a XVI FACIG - Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Góis; no dia 13, o feriado municipal; de 14 a 16, a XV Concentração Motorurística.
E com estas realizações, milhares de pessoas são esperadas em Góis e no concelho, a juntar-se a tantas outras em férias, àquelas que em cada dia ou fim-de-semana vão aproveitando as magníficas águas do Ceira para passar momentos inesquecíveis de prazer e lazer, ou que aproveitam ainda lindas paisagens com que a Natureza brindou esta terra.
A todas estas pessoas, a todos os goienses residentes ou habitualmente ausentes, o presidente da Câmara Municipal, José Girão Vitorino, saúda com muita amizade, desejando que aproveitem ao máximo todos os momentos passados no concelho e que ao partir levem sempre a vontade de voltar.
Apesar de longe, neste interior profundo (que agora começa a ter a esperança, quiçá a certeza do rasgar de novos caminhos mercê do querer de um governante chamado Paulo Campos, como reconhece o autarca), Góis não quis parar no tempo e tudo vai fazendo para aproveitar as oportunidades, por mais pequenas que sejam, que levem ao seu desenvolvimento e ao bem-estar das suas gentes, à sua divulgação e promoção.
E a FACIG - Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Góis, agora na sua XVI edição, é uma das iniciativas que, em cada ano, pretende dar a conhecer o que de melhor há e se faz no concelho. Os seus produtos endógenos, o seu artesanato, as colectividades e autarcas, representadas nos cerca de 40 expositores que vão estar presentes, «são a certeza de uma mostra para divulgar o pouco do muito que temos», tentando atrair pessoas e ao mesmo tempo oferecer-lhes um programa de animação para todos os gostos e consequentemente proporcionar o convívio entre os goienses e aqueles que nos visitam.
A FACIG começa hoje. É da responsabilidade da Câmara Municipal e é comparticipada pela iniciativa LEADER+, através da ADIBER - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra. A inauguração está marcada para as 19.30 horas, iniciando assim um programa que no seu conjunto pretende abranger todos os gostos, mesmo sabendo que nunca tudo está a contento de todos.
«Devido à crise financeira que afecta o país e consequentemente todos nós, não fizemos um programa de gastos elevados», disse-nos o presidente da Câmara Municipal, «mas apostámos num programa acessível, sem deixar de ser inovador, e que venha satisfazer os gostos de todos os goienses e de quem nos visita».
«Logo a seguir temos a Concentração de Motos com um belíssimo cartaz», acrescentou o autarca, e que a Câmara Municipal, dentro das suas possibilidades também apoia, reconhecendo que esta é sem dúvida a maior festa do concelho, que ali traz milhares de pessoas em cada ano e que leva Góis às bocas do mundo.
«Góis é conhecido pelas motos», disse-nos José Girão Vitorino, que teve palavras de estímulo e de estima para com a organização da Concentração, o Moto Clube de Góis, cujo trabalho de divulgação do concelho é inestimável, como inestimável é todo o trabalho desenvolvido pelos seus responsáveis e colaboradores, que de alma e coração se empenham para que a Concentração Mototurística seja das maiores entre as maiores.
Mas antes, no dia 13, é o Dia do Município. E as comemorações do feriado municipal contam este ano com a presença do Secretário de Estado da Protecção Civil, dr. José Miguel de Figueiredo Medeiros, que nesse dia vem inaugurar três importantes obras na vila: a requalificação do Largo do Pombal, as novas instalações do Posto de Turismo e a requalificação da marginal (Avenida Eng. Álvaro de Paula Dias Nogueira).
Obras da Câmara municipal que, como nos disse o seu presidente, «estão em condições de ser inauguradas e que merecem ser inauguradas por um membro do Governo».
«São obras de interesse não só para a vila, mas também para o concelho», considerou José Girão Vitorino, devolvendo à vila e aos goienses o emblemático Largo do Pombal, a sala de visitas de Góis, como considerou, sem deixar de referir ainda que apesar de simples, o espaço apresenta-se hoje com muito mais dignidade, com um parque de estacionamento que não tinha, ao mesmo tempo que «é um espaço aberto para eventos» porque, como voltou a salientar, «o local é dos melhores da vila».
E é nesse mesmo local, na casa que foi da saudosa artista goiense Alice Sande, que vão ficar as novas instalações do Posto de Turismo, agora também a inaugurar.
A inaugurar ainda, apesar da polémica, a requalificação da marginal, a Avenida Eng. Álvaro de Paula Dias Nogueira, cujas obras levaram à colocação de «mobiliário» próprio para uma zona de inundações, «fixo e robusto», como considerou o presidente da Câmara.
«Mas apesar da muita crítica», como disse José Girão Vitorino, os goienses não se podem esquecer que o rio sai do leito sendo por isso necessário arranjar a maneira de, em cada ano que isso acontece, minimizar os prejuízos causados pelas águas.
«Nunca ninguém olhou para este local como nós», disse o autarca goiense, empenhado que está também no Centro de Interpretação do Vale do Ceira e Museu, na Praça da República (onde estava instalado o Posto de Turismo), «para o qual queremos apresentar a candidatura ao QREN em Outubro próximo e nesse projecto integrar ainda a requalificação da antiga casa de Alice Sande».
E todo este conjunto «é uma mais-valia para o Largo do Pombal», considerou o presidente da Câmara, é uma mais-valia para toda a zona histórica da vila, que quer também a sua Casa da Cultura na sede da Associação Educativa e Recreativa de Góis.
«É um dos projectos prioritários», diz-nos José Girão Vitorino, acrescentando que a candidatura está pronta, restando agora chegar a acordo com a direcção da Associação em relação ao terreno que é propriedade da Filarmónica.
«Mas com ou sem terreno a obra é para avançar», salientou o presidente da Câmara, que desde há muito está empenhado em dotar Góis de um espaço de cultura condigno, da sua Casa da Cultura.
«Góis precisa e merece», disse-nos José Girão Vitorino, como merecem as associações culturais do concelho, nomeadamente a Filarmónica, que recebe da Câmara o apoio e a ajuda possíveis, como acontece com todas as outras colectividades, que no seu conjunto, todas juntas e dentro das actividades que desenvolvem, a trabalhar para o engrandecimento do concelho.
Um concelho que começa, finalmente, a abrir os seus horizontes, com a nova Estrada Nacional 342 e consequentemente com a ligação ao IC3 e IC6, conforme foi há tempos anunciado pelo Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, e a que demos o devido destaque. «Tenho de agradecer ao Secretário de Estado Paulo Campos por tudo que está a fazer por Góis e por esta região. Foi uma luta de 28 anos, até que houve alguém com coração para desencravar esta terra», salientou o presidente da Câmara Municipal, que espera agora o reforço de verba para completar o alcatroamento que falta em pouco mais de um quilómetro na EN 342, à entrada da vila, do lado da Lousã e cujo custo é incomportável para o orçamento do Município.
Aliada a obra, a variante de Góis que vai ligar ao campo de futebol «também vai ser arranjada», como nos disse o presidente do Município, abrindo assim (e ainda mais) os horizontes da vila, que tem no rio uma das suas maiores riquezas.
Por isso a preocupação do Município na preservação das suas águas, no ambiente, condição primeira para a qualidade de vida, para o desenvolvimento turístico e consequentemente para que as pessoas se sintam atraídas pelo Ceira. A aposta nas ETAR's é disso exemplo. A de Góis vai entrar em obras, já da responsabilidade das Águas do Mondego. A da Cabreira «está a funcionar em pleno», como nos confessa o presidente da Câmara Municipal. Também a de Alvares, Vila Nova do Ceira e Ponte de Sótão não foram esquecidas, como não foi esquecida Cortes, faltando resolver o problema do Colmeal.
Mas além destas obras, «lançámos concurso para a ligação pedonal das praias da Peneda ao Pego Escuro, com a construção de casas de banho e acessos para deficientes, enriquecendo ainda mais o espaço balnear da vila. Mas também em Alvares as obras vão continuar na praia do Sinhel. «Vamos avançar com mais uma fase», terminando depois com o bar de apoio e a passagem pedonal.
Contudo e com todo este envolvimento, também as estradas internas e outras obras necessárias para o bem-estar das pessoas não são esquecidas. E dentro das prioridades do Município vão sendo dadas as respostas adequadas a cada caso. Nem tudo estará bem, certamente, como reconhece o presidente da Câmara Municipal, mas o que é facto, como salientou, «trabalhamos o melhor que sabemos e podemos para que o concelho de Góis seja cada vez mais um concelho de e com futuro».
Futuro que passa também por criar as melhores condições àqueles que no dia-a-dia estão empenhados no governo do concelho. E por isso foi necessário remodelar o edifício dos Paços do Município.
As obras estão a decorrer em muito bom ritmo e com a empresa a cumprir os prazos previstos. Segundo José Girão Vitorino, estarão concluídas, no seu todo, em finais de 2009.
«É para a tomada de posse da nova Câmara», diz-nos com um sorriso nos lábios, mas em Setembro próximo já deverão estar concluídas as obras na parte mais antiga do edifício.
Até lá, continuam a funcionar em instalações provisórias os serviços camarários, uma situação que embora causando transtornos, tem tido a compreensão dos munícipes, como reconhece o presidente da Câmara, salientando ainda que além da preservação do imóvel, era uma necessidade urgente a sua recuperação, ao mesmo tempo que vem de possibilitar melhores condições de trabalho aos trabalhadores da autarquia, obrigando necessariamente à modernização com vista ao futuro.
Diamantino Garcia regressa, a tempo inteiro, à Câmara Municipal
O eng. Diamantino Garcia voltou a regressar, a tempo inteiro, à Câmara Municipal.
Eleito nas listas do Partido Socialista nas últimas eleições autárquicas e depois nomeado vice-presidente da Câmara, Diamantino Garcia entretanto acabou por pedir a sua demissão, ficando apenas e até agora como vereador.
E ao voltar, segundo nos adiantou José Girão Vitorino, Diamantino Garcia vai assumir a responsabilidade dos pelouros das Obras Públicas e Património, Educação e Protecção Civil, «e alivia-me mais um pouco», disse libertando assim mais o presidente e a vereadora Helena Moniz, que até agora assumiu (e soube sempre desempenhar bem e com toda a dignidade) as funções de vice-presidente da Câmara Municipal.
Ao eng. Diamantino Garcia os votos de felicidades, na certeza de que com José Girão Vitorino e Helena Moniz continuarão até ao final do mandato, no próximo ano, a dar o melhor de si em prol do bem-estar de todos os munícipes e do progresso e desenvolvimento do concelho de Góis.
Educação continua a ser uma paixão
Uma das paixões da Câmara Municipal é a educação. Os autarcas sabem e sentem que só apostando na educação é que o concelho tem futuro.
É por isso, apesar de longe dos grandes centros, Góis tem sido pioneiro no apoio aos mais pequeninos e na ajuda às famílias, com a entrega de manuais escolares, alimentação, transportes (em viaturas novas ou nas melhores condições para uma maior segurança) subsídios para os que estudam fora, viagens de estudo durante o ano lectivo. «A realidade está á vista de todos», disse-nos o presidente da Câmara Municipal.
Mas enquanto a autarquia aposta forte neste sector da educação, parece ter havido um recuo por parte do Ministério da tutela quanto à construção do Centro Escolar de Alvares, que aguarda a aprovação, «o que lamentamos», como salienta o presidente da Câmara Municipal, adiantando que «se a Carta Educativa inclui a construção deste Centro, entendemos que deve ser construído para ficarmos com três - Alvares, Góis e Vila Nova do Ceira»
«Não entendo esta posição», disse-nos José Girão Vitorino, interrogando: «será que querem cortar Góis do mapa, obrigando 50 crianças de Alvares a deslocarem-se para a sede de concelho, saindo de casa às 6 horas da manhã para regressarem às 20?».
E desabafa:
«Nós a lutar pelas nossas crianças e não temos ninguém a ajudar. Parece que nos estão a dar uma esmola. Não queremos. Queremos o mesmo que os outros têm».
É, no mínimo, de justiça. E a justiça não de agradece, pratica-se.
J.M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 6/08/2008
Etiquetas: câmara municipal, josé girão vitorino
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