Grupo 74 de Góis - Os Cowboys deram à Costa
Nos dias 4,5 e 6 de Julho a Tribo Escoteira do Grupo de Góis realizou a sua aventura do final d'ano escotista. O seu voo pode ser considerado grande, mas os meninos trabalharam para que, com as ajudas e mais alguns apoios o conseguissem realizar.
Na quinta-feira com a carrinha da Câmara carregadinha partiu-se ao encontro da Fonte da Telha. Montaram-se as tendas num parque da força aérea. O acampamento foi montado com empenho e rapidez para que ainda pudessem tomar um banho na praia, e por volta das 20 horas, com o jantar nas mochilas lá se rumou ao encontro das ondas.
À saída, os soldados informaram-nos que a praia ficava a cerca de 4 a 5 km, mas com os sorrisos nos lábios lá partimos de coletes reflectores (oferecidos pela Junta de Freguesia) demos a conhecer o nome da nossa linda vila. Pelo caminho fomos perguntando um caminho mais curto e houve quem nos indicasse que havia uma falésia um pouco a pique que se podia descer mas que encurtava em muito o caminho, a Chefe foi à frente e a falésia com cuidado foi-se descendo e por volta das 20.30 as gargalhadas já eram grandes dentro de água do mar enquanto o pôr-do-sol aparecia e os pescadores faziam a sua pesca artesanal.
Jantou-se pela areia e ganhou-se energia para que a subida da falésia fosse feita com a luz das estrelas, coragem e muito esforço, mas, para alguns, o sorriso esmoreceu, todavia, com a união da Tribo conseguiu-se transpor a subida da falésia e o cimo foi atingido com enorme sorriso e com uma grande vitória.
Na sexta-feira tivemos actividades com o agrupamento 1135 da Sobreda, onde trocámos conhecimentos e lhes demos a conhecer as potencialidades que o nosso Concelho tem para actividades escotistas. Foi lindo ouvir os meninos a gritar "Cgefe! Chefe! Para o ano é para aí que queremos ir". Neste dia chegou logo pela manhã o "Chefe Gonçalito" que quis passar dois dias com a nossa Tribo. A noite chegou rapidamente e depois de jantar, apesar de cansados quisemos aproveitar as potencialidades do sítio onde nos encontrávamos, e para alguns, houve mais uma vitória, pois conseguiram realizar um jogo nocturno sem lanternas.
Estão de parabéns os nossos escoteirinhos que, de dia para dia, vão perdendo os seus medos e vencendo as dificuldades escotistas que lhe são propostas.
No sábado aprenderam-se nós escotistas, andou-se de cavalo a passo, a trote e a galope e ainda se fizeram algumas acrobacias em cima do cavalo colocaram-se de pé de braços abertos, etc.
Mas o calor era muito e aproveitou-se a piscina que a Ana e a Carla Martins do "Caruncho" ofereceram aos meninos e entre gargalhadas e belos mergulhos se refrescaram. De vez em quando se ouvia "todos ao moche ao Chefe Mourão". Que paciência tem o nosso "Mocho Velho" - Chefe Mourão" para com os meninos e que belas histórias tem sempre para lhes contar. Muito obrigado Mourão pelo apoio prestado à Tribo Escoteira e à Chefe Nanda pelos focinhos que fez chegar ao acampamento.
Depois de um belo jantar a Ritinha filha da Ana Martins quis montar na sua adega uma discoteca para que, os nossos meninos vissem como funcionam. Foi engraçado vê-los todos entusiasmados a ver os seus dentes e as roupas a brilhar e por acaso o casaco da Chefe Célia estava todo cheinho de caspa, enfim tudo era novidade. A Rita ensinou-lhes o jogo do copo invertido mas estava cheio de coca-cola, o entusiasmo foi grande, cantou-se, mandaram-se os gritos escotistas, saltou-se ao eixo, dançaram, e deu-se a conhecer o nosso passageiro invisível o "Manuel".
Aqui a Tribo deixou a sua marca entregando uma pedra pintada pelos elementos da Tribo e o nosso lenço, como forma de agradecimento da forma como fomos recebidos na sua quinta.
Chegou o dia do regresso, que até ficou cinzento, mas os meninos tivera, direito a mais duas caminhadas, e alguns mergulhos na praia. Para que se conseguisse cumprir horários foi tudo a despachar e a "malta deu o litro". Desmontaram-se tendas, cozinha, arrumaram-se mochilas com destreza e muita velocidade e às 15 horas tínhamos tudo pronto com o almoço no "papo" e estávamos a entrar no primeiro comboio.
O Mourão, mais uma vez, deu provas do grande escoteiro que é, transportou os meninos para o comboio e no "pára arranca" das filas de trânsito dava uma trinca numa piza. Depois carregou sozinho todo o material do acampamento e novamente sozinho viajou até Góis, pois as Chefes da Tribo Escoteira fizeram a viagem de comboio com a "malta miúda".
Dentro do comboio houve uma grande equipa de dorminhocos mas as chefes tiveram também tempo de darem de comer aos seus meninos. Para se chegar a Góis teve que se apanhar quatro comboios, era tudo a correr e de mochilas às costas, para que não ficasse nada dentro dos comboios, mas sempre muito ordenadamente. Eram perto de 22 horas quando, cansados, mas ainda sorrindo, chegámos a Serpins.
Agradecimentos
Agradecemos à Câmara Municipal de Góis pelo transporte até ao acampamento e pela carrinha para transportar o material.
Agradecemos igualmente à Junta de Freguesia pelo subsídio que nos ofereceu para minimizar as despesas dos bilhetes que tivemos de comprar para fazer a viagem de regresso.
Agradecemos à família Martins pela forma como nos receberam e a todos os que nos apoiaram para que esta aventura da Tribo Escoteira "os Cowboys a darem à Costa" fosse um êxito.
Cowboys sim, porque na etapa de preparação da actividade ao se entrar no comboio do Oriente para o Pragal, houve um menino de pouca idade que ao nos ver entrar uniformizados gritou para os seus familiares "Olha! Olha! vêm aí os cowboys".
Parabéns à Tribo Escoteira pela forma como se portaram e como vão alcançando os pontos necessários para as suas etapas escotistas.
Célia Sanches (Sub-Chefe do Grupo de Escoteiros de Góis)
in O Varzeense, de 30/07/2008
Na quinta-feira com a carrinha da Câmara carregadinha partiu-se ao encontro da Fonte da Telha. Montaram-se as tendas num parque da força aérea. O acampamento foi montado com empenho e rapidez para que ainda pudessem tomar um banho na praia, e por volta das 20 horas, com o jantar nas mochilas lá se rumou ao encontro das ondas.
À saída, os soldados informaram-nos que a praia ficava a cerca de 4 a 5 km, mas com os sorrisos nos lábios lá partimos de coletes reflectores (oferecidos pela Junta de Freguesia) demos a conhecer o nome da nossa linda vila. Pelo caminho fomos perguntando um caminho mais curto e houve quem nos indicasse que havia uma falésia um pouco a pique que se podia descer mas que encurtava em muito o caminho, a Chefe foi à frente e a falésia com cuidado foi-se descendo e por volta das 20.30 as gargalhadas já eram grandes dentro de água do mar enquanto o pôr-do-sol aparecia e os pescadores faziam a sua pesca artesanal.
Jantou-se pela areia e ganhou-se energia para que a subida da falésia fosse feita com a luz das estrelas, coragem e muito esforço, mas, para alguns, o sorriso esmoreceu, todavia, com a união da Tribo conseguiu-se transpor a subida da falésia e o cimo foi atingido com enorme sorriso e com uma grande vitória.
Na sexta-feira tivemos actividades com o agrupamento 1135 da Sobreda, onde trocámos conhecimentos e lhes demos a conhecer as potencialidades que o nosso Concelho tem para actividades escotistas. Foi lindo ouvir os meninos a gritar "Cgefe! Chefe! Para o ano é para aí que queremos ir". Neste dia chegou logo pela manhã o "Chefe Gonçalito" que quis passar dois dias com a nossa Tribo. A noite chegou rapidamente e depois de jantar, apesar de cansados quisemos aproveitar as potencialidades do sítio onde nos encontrávamos, e para alguns, houve mais uma vitória, pois conseguiram realizar um jogo nocturno sem lanternas.
Estão de parabéns os nossos escoteirinhos que, de dia para dia, vão perdendo os seus medos e vencendo as dificuldades escotistas que lhe são propostas.
No sábado aprenderam-se nós escotistas, andou-se de cavalo a passo, a trote e a galope e ainda se fizeram algumas acrobacias em cima do cavalo colocaram-se de pé de braços abertos, etc.
Mas o calor era muito e aproveitou-se a piscina que a Ana e a Carla Martins do "Caruncho" ofereceram aos meninos e entre gargalhadas e belos mergulhos se refrescaram. De vez em quando se ouvia "todos ao moche ao Chefe Mourão". Que paciência tem o nosso "Mocho Velho" - Chefe Mourão" para com os meninos e que belas histórias tem sempre para lhes contar. Muito obrigado Mourão pelo apoio prestado à Tribo Escoteira e à Chefe Nanda pelos focinhos que fez chegar ao acampamento.
Depois de um belo jantar a Ritinha filha da Ana Martins quis montar na sua adega uma discoteca para que, os nossos meninos vissem como funcionam. Foi engraçado vê-los todos entusiasmados a ver os seus dentes e as roupas a brilhar e por acaso o casaco da Chefe Célia estava todo cheinho de caspa, enfim tudo era novidade. A Rita ensinou-lhes o jogo do copo invertido mas estava cheio de coca-cola, o entusiasmo foi grande, cantou-se, mandaram-se os gritos escotistas, saltou-se ao eixo, dançaram, e deu-se a conhecer o nosso passageiro invisível o "Manuel".
Aqui a Tribo deixou a sua marca entregando uma pedra pintada pelos elementos da Tribo e o nosso lenço, como forma de agradecimento da forma como fomos recebidos na sua quinta.
Chegou o dia do regresso, que até ficou cinzento, mas os meninos tivera, direito a mais duas caminhadas, e alguns mergulhos na praia. Para que se conseguisse cumprir horários foi tudo a despachar e a "malta deu o litro". Desmontaram-se tendas, cozinha, arrumaram-se mochilas com destreza e muita velocidade e às 15 horas tínhamos tudo pronto com o almoço no "papo" e estávamos a entrar no primeiro comboio.
O Mourão, mais uma vez, deu provas do grande escoteiro que é, transportou os meninos para o comboio e no "pára arranca" das filas de trânsito dava uma trinca numa piza. Depois carregou sozinho todo o material do acampamento e novamente sozinho viajou até Góis, pois as Chefes da Tribo Escoteira fizeram a viagem de comboio com a "malta miúda".
Dentro do comboio houve uma grande equipa de dorminhocos mas as chefes tiveram também tempo de darem de comer aos seus meninos. Para se chegar a Góis teve que se apanhar quatro comboios, era tudo a correr e de mochilas às costas, para que não ficasse nada dentro dos comboios, mas sempre muito ordenadamente. Eram perto de 22 horas quando, cansados, mas ainda sorrindo, chegámos a Serpins.
Agradecimentos
Agradecemos à Câmara Municipal de Góis pelo transporte até ao acampamento e pela carrinha para transportar o material.
Agradecemos igualmente à Junta de Freguesia pelo subsídio que nos ofereceu para minimizar as despesas dos bilhetes que tivemos de comprar para fazer a viagem de regresso.
Agradecemos à família Martins pela forma como nos receberam e a todos os que nos apoiaram para que esta aventura da Tribo Escoteira "os Cowboys a darem à Costa" fosse um êxito.
Cowboys sim, porque na etapa de preparação da actividade ao se entrar no comboio do Oriente para o Pragal, houve um menino de pouca idade que ao nos ver entrar uniformizados gritou para os seus familiares "Olha! Olha! vêm aí os cowboys".
Parabéns à Tribo Escoteira pela forma como se portaram e como vão alcançando os pontos necessários para as suas etapas escotistas.
Célia Sanches (Sub-Chefe do Grupo de Escoteiros de Góis)
in O Varzeense, de 30/07/2008
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