sábado, 26 de julho de 2008

Góis dinamiza apoio ao tecido empresarial

Estimular as micro e pequenas empresas é o objectivo do "Góis Finicia", um fundo de investimento a que o município de Góis acaba de aderir

O município de Góis estabeleceu, conjuntamente com a Caixa de Crédito Agrícola Mutuo Beira Centro, a Garval - Sociedade de Garantia Mutua, a ACIC, Associação Comercial e Industrial de Coimbra e o APEMEI, Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, um protocolo denominado "Góis Finicia" - Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Góis.

Coma constituição deste fundo pretende-se estimular e orientar investimentos, a realizar por miero e pequenas empresas no concelho de Góis, para a melhoria dos produtos e/ou serviços prestados, modernização das empresas, ou para as modificações decorrentes de imposições legais e regulamentares». O protocolo vigora durante um ano e será automaticamente prorrogado por: períodos iguais, tendo como valor inicial 100 mil euros, relativamente aos quais o município contribui com 20 mil, podendo este valor ser aumentado, no futuro, em função dos objectivos e resultados obtidos. Situação semelhante aplica-se ao banco, que contribui com 80 mil euros.

Para Girão Vitorino este protocolo «é, sem dúvida, uma mais-valia para o nosso concelho e uma mais-valia para os nossos empresários, que têm agora à sua disposição um documento para crescerem e pára usufruírem de verbas para a constituição das próprias empresas».

Muito embora considere que a verba inicial de 20 mil euros «não é muito elevada», o presidente da autarquia goiense lembrou que «já é um arranque», esperando que «daqui. por 15 dias esta verba desaparecesse toda, pois tal significava que as pessoas de Góis queriam investir».Girão Vitorino lembrou, na oportunidade, a existência de “um pólo industrial, pronto a ser ocupado, em que as empresas se podem instalar e fazer contratos com a autarquia para esse efeito».

Por seu turno, Francisco Baptista, presidente da direcção da Caixa de Crédito Agrícola da Beira Serra, demonstrou «total disponibilidade para que iniciativas como estas sejam sempre
apoiadas» pela instituição, até porque, afirmou, «somos um banco com características diferentes, um banco de cariz regional, mais rural e, quer estes projectos sejam industrias ou comerciais, estamos sempre na disposição de os apoiar».

Também Belarmino Azevedo, em representação da ACIC se pronunciou sobre o protocolo, declarando que «vem mesmo ao encontro das necessidades deste concelho», uma vez que «sabemos que grande parte das empresas do país são micro empresas e sabemos o quão dificil é para estas empresas sobreviverem». Desta forma, acrescentou, este protocolo passa a ser «uma ferramenta que vem, de certo modo, ajudar a que este concelho e outros do distrito se possam desenvolver».
in Diário de Coimbra, de 26/07/2008

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