Sociedade Melhoramentos de Roda Cimeira: novo folgo regionalista
Depois de um longo período titubeante e duma breve passagem pela letargia profunda, tal como os animais em plena época de hibernação, eis que a Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira se ergue das trevas e nos dá mostras de nova e vigorosa atitude regionalista, fazendo-nos reviver a época efervescente deste nobre sentimento, como se de um desafio à capacidade humana se tratasse. Os limites do ser humano são, por enquanto, desconhecidos.
Ergue-se assim das cinzas este baluarte do regionalismo, precisamente no ano do seu octogésimo aniversário, cujo entusiasmo deste movimento se encontrava em fase decadente, para não dizer em morte lenta: com ânimo esmorecido, vitalidade anémica perdendo chama e de iniciativa frouxa, sem rasgo. Toda a sociedade serrana estava a necessitar desta fustigada de ventos vigorosos para se levantar do marasmo em que se encontra. Este revigorante folgo, pode vir a ser uma nova luz e um grande alento, para nova fase que se avizinha em torno das necessidades dos resistentes, aqueles que vão dando vida à aldeia. Torna-se vital dar esse salto qualitativo.
Na vida das pessoas como na das colectividades, há fases em que as luzes ficam intermitentes, segue-se depois a penumbra em que as luzes se apagam permanecendo o fogo-fátuo, como que um espaço em que as energias se renovam para uma braçada mais forte. Provavelmente, esta colectividade está nessa fase de concentrar esforços numa Direcção enérgica e pujante para poder trilhar caminhos cheios de escolhos a necessitarem de serem desbravados. Não são as terras grandes, mas são os homens grandes que fazem as terras.
Esta Sociedade de Melhoramentos, ao longo dos seus oitenta anos de vida regionalista, já deu provas de grande empenhamento com a sua entrega na busca do bem colectivo para beneficio do povo da sua aldeia. Falam-nos disso os acessos conseguidos para a sua aldeia, pese embora a difícil e alcantilada situação geográfica; o equipamento social onde são reconfortados cerca de dez idosos e o aproveitamento duma piscina natural, que o Sinhel lhes proporciona, com tudo o que a natureza tem para dar.
Nesta data, já concentram esforços para se atingir vários objectivos, entre os quais, unir os rodacimeirenses num convívio em 24 de Maio, seguindo-se depois as festas de Verão em data a designar, com a perspectiva de equilibrar a tesouraria. Seguir-se-á depois um duplo esforço para recuperar condignamente o Centro Dia "Fernando Baeta", onde 10 idosos se reúnem e se alimentam satisfatoriamente pela rede de abastecimento do Lar S. Mateus de Alvares.
Para honrar os seus pergaminhos, foram eleitos e empossados os novos corpos gerentes desta Sociedade, cuja Assembleia-Geral é presidida pelo Sr. João Baeta e secretariada por Armindo Lopes e Ângela Baeta Machado. A Direcção é presidida pelo Sr. Jaime do Carmo com o vice Acácio Barata, secretariada por Marina Lopes e Rui Ferreira; a tesouraria ficou para Ana Rita e os vogais são João Carlos e Miguel José. O Conselho Fiscal é presidido por Teresa do Carmo, com as vogais Filipa Andreia e Ana Paula.
A Delegação na Roda Cimeira é presidida por Mário Barata, secretariada por António Barata Lima, Libanio Oliveira é o tesoureiro e vogais Carlos Francisco e Luís Baeta.
Neste rosário de contas que pode ocorrer em qualquer colectividade, verifica-se que os elementos são os mesmos, apenas redistribuídos de forma diferente com a intenção de aliviar a carga aos mais penalizados. Aqui temos uma boa solução para situações que se julgam difíceis. Aos recém empossados desejamos o melhor desempenho para o bem da sua aldeia.
Adriano Pacheco
in O Varzeense, de 30/05/2008
Ergue-se assim das cinzas este baluarte do regionalismo, precisamente no ano do seu octogésimo aniversário, cujo entusiasmo deste movimento se encontrava em fase decadente, para não dizer em morte lenta: com ânimo esmorecido, vitalidade anémica perdendo chama e de iniciativa frouxa, sem rasgo. Toda a sociedade serrana estava a necessitar desta fustigada de ventos vigorosos para se levantar do marasmo em que se encontra. Este revigorante folgo, pode vir a ser uma nova luz e um grande alento, para nova fase que se avizinha em torno das necessidades dos resistentes, aqueles que vão dando vida à aldeia. Torna-se vital dar esse salto qualitativo.
Na vida das pessoas como na das colectividades, há fases em que as luzes ficam intermitentes, segue-se depois a penumbra em que as luzes se apagam permanecendo o fogo-fátuo, como que um espaço em que as energias se renovam para uma braçada mais forte. Provavelmente, esta colectividade está nessa fase de concentrar esforços numa Direcção enérgica e pujante para poder trilhar caminhos cheios de escolhos a necessitarem de serem desbravados. Não são as terras grandes, mas são os homens grandes que fazem as terras.
Esta Sociedade de Melhoramentos, ao longo dos seus oitenta anos de vida regionalista, já deu provas de grande empenhamento com a sua entrega na busca do bem colectivo para beneficio do povo da sua aldeia. Falam-nos disso os acessos conseguidos para a sua aldeia, pese embora a difícil e alcantilada situação geográfica; o equipamento social onde são reconfortados cerca de dez idosos e o aproveitamento duma piscina natural, que o Sinhel lhes proporciona, com tudo o que a natureza tem para dar.
Nesta data, já concentram esforços para se atingir vários objectivos, entre os quais, unir os rodacimeirenses num convívio em 24 de Maio, seguindo-se depois as festas de Verão em data a designar, com a perspectiva de equilibrar a tesouraria. Seguir-se-á depois um duplo esforço para recuperar condignamente o Centro Dia "Fernando Baeta", onde 10 idosos se reúnem e se alimentam satisfatoriamente pela rede de abastecimento do Lar S. Mateus de Alvares.
Para honrar os seus pergaminhos, foram eleitos e empossados os novos corpos gerentes desta Sociedade, cuja Assembleia-Geral é presidida pelo Sr. João Baeta e secretariada por Armindo Lopes e Ângela Baeta Machado. A Direcção é presidida pelo Sr. Jaime do Carmo com o vice Acácio Barata, secretariada por Marina Lopes e Rui Ferreira; a tesouraria ficou para Ana Rita e os vogais são João Carlos e Miguel José. O Conselho Fiscal é presidido por Teresa do Carmo, com as vogais Filipa Andreia e Ana Paula.
A Delegação na Roda Cimeira é presidida por Mário Barata, secretariada por António Barata Lima, Libanio Oliveira é o tesoureiro e vogais Carlos Francisco e Luís Baeta.
Neste rosário de contas que pode ocorrer em qualquer colectividade, verifica-se que os elementos são os mesmos, apenas redistribuídos de forma diferente com a intenção de aliviar a carga aos mais penalizados. Aqui temos uma boa solução para situações que se julgam difíceis. Aos recém empossados desejamos o melhor desempenho para o bem da sua aldeia.
Adriano Pacheco
in O Varzeense, de 30/05/2008
Etiquetas: adriano pacheco, regionalismo, roda cimeira
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