Qualidade de vida
O concelho da Lousã ocupa a quinquagésima oitava posição a nível nacional, no que respeita aos concelhos com melhor qualidade de vida, de acordo com um índice elaborado pela Universidade da Beira Interior
O Índice Concelhio de Qualidade de Vida, elaborado pelo observatório para o Desenvolvimento Económico e Social daquela Universidade, coloca a Lousã como o terceiro melhor concelho, no distrito de Coimbra, atrás da cidade dos estudantes, na 15ª posição, e da Figueira da Foz, que ocupa o 42º posto da tabela.
Com um Indicador de Qualidade de Vida (IQV) de 102.45 pontos, a Lousã aparece em pé de igualdade na tabela com o concelho de Beja (57ª posição) e Oliveira do Bairro (59ª posição).
Ainda em relação a outros concelhos do distrito de Coimbra, Castanheira de Pêra aparece na 74ª posição, Poiares (115ª), Penela (149ª), Miranda do Corvo (158ª), Góis (191ª) e Arganil (193ª).
Este estudo, que tem por base o anuário estatístico de 2004 do Instituto Nacional de Estatística, coloca na liderança do “ranking” os concelhos de Lisboa e Albufeira, e nas últimas posições os concelhos de Vinhais e Sabugal, num total de 278 municípios abrangidos.
O relatório “Os Municípios e a Qualidade de Vida em Portugal: Proposta Metodológica com vista à sua Mensuração e Ordenação”, elaborado por Pires Manso, professor catedrático da Universidade da Beira Interior e Nuno Simões, técnico do Observatório analisa um vasto conjunto de variáveis. Assim sendo, variáveis quantitativas, como o produto interno bruto ou o consumo, e variáveis qualitativas, como a disponibilidade de bens culturais, por exemplo, foram apenas alguns dos aspectos tidos em conta na elaboração do índice. O estudo fez uma avaliação de cada concelho, tendo em conta os factores da educação e mercado de emprego, infra-estruturas, e ambiente económico e habitacional.
Três domínios em atenção no estudo
Elaborado a partir de uma base de dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativa a 2004, onde figura um conjunto imenso de variáveis, o estudo analisou as diversas variáveis consideradas que constam na base de dados, que tem três ordens de condições: materiais, sociais e económicas.
Nas primeiras, as condições materiais, as mais importantes para este índice, há variáveis como equipamentos de comunicação, onde se incluem estações e postos de correio; equipamentos culturais, como o número de bibliotecas, galerias de arte, espaços culturais e de museus, por mil habitantes.
Também os números de Centros de Saúde e as suas extensões, hospitais, farmácias, bem como enfermeiros e médicos ao serviço. Todos os estabelecimentos por mil habitantes, desde o pré-escolar até ao superior e as infra-estruturas básicas foram contabilizados. Portanto, as autarquias que tenham bons resultados nestes itens acabam por sair beneficiadas.
Nas condições sociais há variáveis como a dinâmica cultural, medida através das despesas per capita em Cultura das câmaras e utilizadores das bibliotecas por habitante. Outras variáveis são as taxas de analfabetismo, abandono escolar, natalidade e mortalidade. É também analisada a Saúde, medida pelo número de consultas nos Centros de Saúde por mil habitantes e a taxa de incidência de doenças de declaração obrigatória.
Já o dinamismo económico é medido pelas despesas das Câmaras e pelo número de empresas e de sociedades por mil habitantes, as licenças de habitação concedidas pelas autarquias, contratos de compra e venda em milhares de euros, e crédito à habitação por habitante.
Também foi analisado o mercado de trabalho, através da taxa de desemprego e dos postos de trabalho, e o rendimento ou consumo, medido pelo rendimento mensal por conta de outrem e pelo valor dos levantamentos nas caixas Multibanco por mil habitantes.
Concelhos do Distrito de Coimbra:
Posição – Concelho – IQV
15º – Coimbra – 133,45
42º – Figueira da Foz – 107, 28
58º – Lousã – 102,45
74º – Castanheira de Pêra – 97,91
115º – Vila Nova de Poiares – 85,72
149º – Penela – 73,50
158º – Miranda do Corvo – 70,29
191º – Góis – 58,91
193º – Arganil – 58,68
Os 20 +
Lisboa 205,07; Albufeira 181,04; S. João da Madeira 168,57; Porto 161,05; Sintra 158,73; Lagos 158,51; Cascais 148,57; Lagoa 143,95; Vila Franca de Xira 142,82; Aveiro 142,81; Loulé 141,43; Portimão 140,04; Oeiras 135,78; Faro 134,13; Coimbra 133,45; Marinha Grande 131,56; Vila Real de Santo António 130,86; Amadora 130,32; Palmela 128,77; Sines 128,65.
Os 20 –
Murça 32,55; F. de Castelo Rodrigo 31,71; Penedono 30,35; Idanha-a-Nova 30,16; Mondim de Basto 28,97; Cinfães 28,42; Vila Flor 27,98; Carrazeda de Ansiães 27,46; Valpaços 26,56; V. N. de Foz Côa 25,09; Alcoutim 23,56; Penamacor 21,89; Boticas 19,34; Terras de Bouro 18,33; Aguiar da Beira 14,97; P. do Castelo 14,43; Pampilhosa da Serra 13,69; Resende 12,72; Vinhais 5,32; Sabugal 5,29.
in Trevim
O Índice Concelhio de Qualidade de Vida, elaborado pelo observatório para o Desenvolvimento Económico e Social daquela Universidade, coloca a Lousã como o terceiro melhor concelho, no distrito de Coimbra, atrás da cidade dos estudantes, na 15ª posição, e da Figueira da Foz, que ocupa o 42º posto da tabela.
Com um Indicador de Qualidade de Vida (IQV) de 102.45 pontos, a Lousã aparece em pé de igualdade na tabela com o concelho de Beja (57ª posição) e Oliveira do Bairro (59ª posição).
Ainda em relação a outros concelhos do distrito de Coimbra, Castanheira de Pêra aparece na 74ª posição, Poiares (115ª), Penela (149ª), Miranda do Corvo (158ª), Góis (191ª) e Arganil (193ª).
Este estudo, que tem por base o anuário estatístico de 2004 do Instituto Nacional de Estatística, coloca na liderança do “ranking” os concelhos de Lisboa e Albufeira, e nas últimas posições os concelhos de Vinhais e Sabugal, num total de 278 municípios abrangidos.
O relatório “Os Municípios e a Qualidade de Vida em Portugal: Proposta Metodológica com vista à sua Mensuração e Ordenação”, elaborado por Pires Manso, professor catedrático da Universidade da Beira Interior e Nuno Simões, técnico do Observatório analisa um vasto conjunto de variáveis. Assim sendo, variáveis quantitativas, como o produto interno bruto ou o consumo, e variáveis qualitativas, como a disponibilidade de bens culturais, por exemplo, foram apenas alguns dos aspectos tidos em conta na elaboração do índice. O estudo fez uma avaliação de cada concelho, tendo em conta os factores da educação e mercado de emprego, infra-estruturas, e ambiente económico e habitacional.
Três domínios em atenção no estudo
Elaborado a partir de uma base de dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativa a 2004, onde figura um conjunto imenso de variáveis, o estudo analisou as diversas variáveis consideradas que constam na base de dados, que tem três ordens de condições: materiais, sociais e económicas.
Nas primeiras, as condições materiais, as mais importantes para este índice, há variáveis como equipamentos de comunicação, onde se incluem estações e postos de correio; equipamentos culturais, como o número de bibliotecas, galerias de arte, espaços culturais e de museus, por mil habitantes.
Também os números de Centros de Saúde e as suas extensões, hospitais, farmácias, bem como enfermeiros e médicos ao serviço. Todos os estabelecimentos por mil habitantes, desde o pré-escolar até ao superior e as infra-estruturas básicas foram contabilizados. Portanto, as autarquias que tenham bons resultados nestes itens acabam por sair beneficiadas.
Nas condições sociais há variáveis como a dinâmica cultural, medida através das despesas per capita em Cultura das câmaras e utilizadores das bibliotecas por habitante. Outras variáveis são as taxas de analfabetismo, abandono escolar, natalidade e mortalidade. É também analisada a Saúde, medida pelo número de consultas nos Centros de Saúde por mil habitantes e a taxa de incidência de doenças de declaração obrigatória.
Já o dinamismo económico é medido pelas despesas das Câmaras e pelo número de empresas e de sociedades por mil habitantes, as licenças de habitação concedidas pelas autarquias, contratos de compra e venda em milhares de euros, e crédito à habitação por habitante.
Também foi analisado o mercado de trabalho, através da taxa de desemprego e dos postos de trabalho, e o rendimento ou consumo, medido pelo rendimento mensal por conta de outrem e pelo valor dos levantamentos nas caixas Multibanco por mil habitantes.
Concelhos do Distrito de Coimbra:
Posição – Concelho – IQV
15º – Coimbra – 133,45
42º – Figueira da Foz – 107, 28
58º – Lousã – 102,45
74º – Castanheira de Pêra – 97,91
115º – Vila Nova de Poiares – 85,72
149º – Penela – 73,50
158º – Miranda do Corvo – 70,29
191º – Góis – 58,91
193º – Arganil – 58,68
Os 20 +
Lisboa 205,07; Albufeira 181,04; S. João da Madeira 168,57; Porto 161,05; Sintra 158,73; Lagos 158,51; Cascais 148,57; Lagoa 143,95; Vila Franca de Xira 142,82; Aveiro 142,81; Loulé 141,43; Portimão 140,04; Oeiras 135,78; Faro 134,13; Coimbra 133,45; Marinha Grande 131,56; Vila Real de Santo António 130,86; Amadora 130,32; Palmela 128,77; Sines 128,65.
Os 20 –
Murça 32,55; F. de Castelo Rodrigo 31,71; Penedono 30,35; Idanha-a-Nova 30,16; Mondim de Basto 28,97; Cinfães 28,42; Vila Flor 27,98; Carrazeda de Ansiães 27,46; Valpaços 26,56; V. N. de Foz Côa 25,09; Alcoutim 23,56; Penamacor 21,89; Boticas 19,34; Terras de Bouro 18,33; Aguiar da Beira 14,97; P. do Castelo 14,43; Pampilhosa da Serra 13,69; Resende 12,72; Vinhais 5,32; Sabugal 5,29.
in Trevim
Etiquetas: góis
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