Vila Nova do Ceira - Restauro da Casa do Povo inaugurada
Depois de ser ter recorrido a várias portas, a Casa do Povo de Vila Nova do Ceira conseguiu ver a remodelação concretizada.
No domingo, dia 30, deu-se a inauguração das instalações numa tarde que contou com um programa cultural elaborado essencialmente com os grupos da freguesia. Entre a intenção de ser criado um espaço museológico, foram lançados desafios que confluem para a participação frequente dos varzeenses nas actividades da Associação e aumento de sócios.
Uma das condições para liderar a direcção da Casa do Povo era pô-la a “mexer”. Para tal, Felisberto Costa considerou que primeiro teriam de ser criadas as condições para que fosse possível dar-lhe vida. “Para mim a principal ferramenta eram as instalações, porque assim podíamos fazer um plano cultural, desportivo e não só, a longo prazo”, esclareceu durante a sessão solene. Tendo a base, o dirigente evocou que doravante serão necessárias pessoas para dar continuidade ao trabalho desenvolvido. O apelo à participação visou os casais com filhos. “Deixem vir as crianças quando estas são solicitadas. As pessoas de idade já têm hábitos vincados, são difíceis de dar a volta. Temos de ensinar às crianças o que é útil para elas no futuro”, expressou, tentando convencê-los. O segundo apelo reportou à população em geral. Não apenas a angariação de mais sócios, mas sim de todos os varzeenses, justificando que o valor de três euros anuais é simbólico.
Duas das ajudas para a requalificação da Casa do Povo vieram da Câmara Municipal e da ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira-Serra. Nas palavras de José Girão Vitorino, presidente da autarquia, a actividade associada à instituição representa um “orgulho” para o concelho, proporcionando momentos de cultura e diversão. Classificando a obra como “impecável”, reforçou a ideia de Felisberto Costa, nomeadamente a de angariar sócios, fundamentando-se no movimento que a terra demonstra ao ter Filarmónica, grupo de dança e rancho folclórico. Da parte da ADIBER, a instituição fez-se representar por Lurdes Castanheira, que evocou um dos objectivos lançado há cerca de dois anos, a criação de um museu. “Penso que não será difícil reunir peças, porque a Casa já tem algum património”, vincou contando que a população de Vila Nova do Ceira disponibilize algumas. Uma colaboração certa é de Diamantino Garcia, presidente do Conselho Fiscal, cujo avô foi sócio fundador da Associação.
A Casa do Povo de Vila Nova do Ceira foi criada em 1933, visando-se estimular a vertente social de forma dar resposta às necessidades do mundo rural. Numa segunda fase, por volta dos anos 50 a instituição adopta uma postura mais virada para a providência social, designadamente na área da saúde. A década fica marcada pela prestação de auxílio a famílias carenciadas. Entretanto dá-se o aparecimento da Televisão no país e a Casa serve de verdadeiro espaço de encontro. Com a criação da Segurança Social deixa de ter a vertente social e com o passar dos anos acaba por se tornar um centro cultural da freguesia. A par de uma biblioteca, apresentava sessões de cinema de 15 em 15 dias, servindo ainda para eventos desportivos.
Diana Duarte
in Jornal de Arganil, edição electrónica
No domingo, dia 30, deu-se a inauguração das instalações numa tarde que contou com um programa cultural elaborado essencialmente com os grupos da freguesia. Entre a intenção de ser criado um espaço museológico, foram lançados desafios que confluem para a participação frequente dos varzeenses nas actividades da Associação e aumento de sócios.
Uma das condições para liderar a direcção da Casa do Povo era pô-la a “mexer”. Para tal, Felisberto Costa considerou que primeiro teriam de ser criadas as condições para que fosse possível dar-lhe vida. “Para mim a principal ferramenta eram as instalações, porque assim podíamos fazer um plano cultural, desportivo e não só, a longo prazo”, esclareceu durante a sessão solene. Tendo a base, o dirigente evocou que doravante serão necessárias pessoas para dar continuidade ao trabalho desenvolvido. O apelo à participação visou os casais com filhos. “Deixem vir as crianças quando estas são solicitadas. As pessoas de idade já têm hábitos vincados, são difíceis de dar a volta. Temos de ensinar às crianças o que é útil para elas no futuro”, expressou, tentando convencê-los. O segundo apelo reportou à população em geral. Não apenas a angariação de mais sócios, mas sim de todos os varzeenses, justificando que o valor de três euros anuais é simbólico.
Duas das ajudas para a requalificação da Casa do Povo vieram da Câmara Municipal e da ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira-Serra. Nas palavras de José Girão Vitorino, presidente da autarquia, a actividade associada à instituição representa um “orgulho” para o concelho, proporcionando momentos de cultura e diversão. Classificando a obra como “impecável”, reforçou a ideia de Felisberto Costa, nomeadamente a de angariar sócios, fundamentando-se no movimento que a terra demonstra ao ter Filarmónica, grupo de dança e rancho folclórico. Da parte da ADIBER, a instituição fez-se representar por Lurdes Castanheira, que evocou um dos objectivos lançado há cerca de dois anos, a criação de um museu. “Penso que não será difícil reunir peças, porque a Casa já tem algum património”, vincou contando que a população de Vila Nova do Ceira disponibilize algumas. Uma colaboração certa é de Diamantino Garcia, presidente do Conselho Fiscal, cujo avô foi sócio fundador da Associação.
A Casa do Povo de Vila Nova do Ceira foi criada em 1933, visando-se estimular a vertente social de forma dar resposta às necessidades do mundo rural. Numa segunda fase, por volta dos anos 50 a instituição adopta uma postura mais virada para a providência social, designadamente na área da saúde. A década fica marcada pela prestação de auxílio a famílias carenciadas. Entretanto dá-se o aparecimento da Televisão no país e a Casa serve de verdadeiro espaço de encontro. Com a criação da Segurança Social deixa de ter a vertente social e com o passar dos anos acaba por se tornar um centro cultural da freguesia. A par de uma biblioteca, apresentava sessões de cinema de 15 em 15 dias, servindo ainda para eventos desportivos.
Diana Duarte
in Jornal de Arganil, edição electrónica
Etiquetas: fotografia, vila nova do ceira
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