Amiosinho e Santa Luzia
História: A sua vinda para Amiosinho, foi na época de 1953 e 1956.
A história sucedeu-se por um grupo de amigos e residentes nesta aldeia, que discutiam a vinda de um Santo ou Santa para esta aldeia. Visto todos os lugares da freguesia, terem capela e a nossa não a ter naquela época, um templo religioso.
Naquela altura um residente tomou a iniciativa em colaboração com todo o grupo: O sr. Manuel Nunes Baeta, ainda junto de nós, se lembraram de SANTA LUZIA (Senhora dos Olhos), porque na freguesia não havia ainda nenhum templo com o nome de SANTA LUZIA.
O grupo de então foram falar com o sr. padre Salvador, sendo o responsável Director Espiritual por esta freguesia, na altura que prontamente se disponibilizou, por tudo estar bem pelo seu lado, e assim resolveram e acordaram mandar vir a Imagem de Santa Luzia. Ainda me lembro na altura terem vindo em procissão e rezando o Santo Terço em sua honra e agradecendo a Deus, pela vinda a esta aldeia, com as velas acesas pelo caminho de Alvares para Amiosinho. Não era como hoje, que temos uma boa estrada, mas naquela altura era um autêntico caminho de cabras, na distância de 2.550 metros.
Lembro-me que a Santa andou desamparada devido não haver um templo, que só depois de quarenta anos, esse templo foi concretizado. Andando em casas particulares, embora estivesse algum tempo numa casinha que foi melhorada para o efeito, mas que acabou por desmoronar-se por não haver quem se opusesse a conserva-la derivado a ser particular. A proprietária, D. Alzira de Jesus, falecida, tonou conta da imagem estando muitos anos em sua casa (Casa do Calhau), até à construção do seu templo em 1993. Em 1994, foi a sua inauguração. Com o esforço, de todos os Amiosinhenses decidiram e construíram o seu templo, no mesmo local onde a imagem esteve alguns anos. Este espaço foi oferecido pela D. Alzira de Jesus e sua cunhada Florinda Barata, ambas já falecidas.
O nosso amigo padre Ramiro muito colaborou connosco sem a qual não conseguiríamos andar com esta obra religiosa. Não se tornou fácil, ao longo dos anos, a obra se tornasse uma realidade, mas concluiu-se onde todos os Amiosinhenses se orgulham.
O desenho foi realizado pelo amigo e oriundo arquitecto Fernando Simões Baeta, sem qualquer despesa que serviu de orientação para a sua construção.
Os primeiros passos do seu assento foram em 1993, com a boa vontade e bem querer de quatro amiosinhenses: Manuel Nunes Baeta, António Bernardo, Manuel Dias Nunes e Manuel Baeta Caetano, já falecido.
Seguindo-se depois a sua construção na responsabilidade de António Bernardo e Manuel Dias Nunes, com a aprovação da direcção da Comissão de Melhoramentos de Amiosinho, que então dirigia os destinos da nossa Associação.
No dia 13 de Dezembro último, houve missa no seu templo em sua honra, pelo Padre Ramiro, director espiritual desta comunidade alvarense. Apesar da sua doença, Deus dá-lhe muita força e coragem para a missão para que foi chamado.
Desejamos-lhe muitas melhoras e um Ano cheio de felicidades na sua vida espiritual.
António Bernardo
in Jornal de Arganil, de 10/01/2008
A história sucedeu-se por um grupo de amigos e residentes nesta aldeia, que discutiam a vinda de um Santo ou Santa para esta aldeia. Visto todos os lugares da freguesia, terem capela e a nossa não a ter naquela época, um templo religioso.
Naquela altura um residente tomou a iniciativa em colaboração com todo o grupo: O sr. Manuel Nunes Baeta, ainda junto de nós, se lembraram de SANTA LUZIA (Senhora dos Olhos), porque na freguesia não havia ainda nenhum templo com o nome de SANTA LUZIA.
O grupo de então foram falar com o sr. padre Salvador, sendo o responsável Director Espiritual por esta freguesia, na altura que prontamente se disponibilizou, por tudo estar bem pelo seu lado, e assim resolveram e acordaram mandar vir a Imagem de Santa Luzia. Ainda me lembro na altura terem vindo em procissão e rezando o Santo Terço em sua honra e agradecendo a Deus, pela vinda a esta aldeia, com as velas acesas pelo caminho de Alvares para Amiosinho. Não era como hoje, que temos uma boa estrada, mas naquela altura era um autêntico caminho de cabras, na distância de 2.550 metros.
Lembro-me que a Santa andou desamparada devido não haver um templo, que só depois de quarenta anos, esse templo foi concretizado. Andando em casas particulares, embora estivesse algum tempo numa casinha que foi melhorada para o efeito, mas que acabou por desmoronar-se por não haver quem se opusesse a conserva-la derivado a ser particular. A proprietária, D. Alzira de Jesus, falecida, tonou conta da imagem estando muitos anos em sua casa (Casa do Calhau), até à construção do seu templo em 1993. Em 1994, foi a sua inauguração. Com o esforço, de todos os Amiosinhenses decidiram e construíram o seu templo, no mesmo local onde a imagem esteve alguns anos. Este espaço foi oferecido pela D. Alzira de Jesus e sua cunhada Florinda Barata, ambas já falecidas.
O nosso amigo padre Ramiro muito colaborou connosco sem a qual não conseguiríamos andar com esta obra religiosa. Não se tornou fácil, ao longo dos anos, a obra se tornasse uma realidade, mas concluiu-se onde todos os Amiosinhenses se orgulham.
O desenho foi realizado pelo amigo e oriundo arquitecto Fernando Simões Baeta, sem qualquer despesa que serviu de orientação para a sua construção.
Os primeiros passos do seu assento foram em 1993, com a boa vontade e bem querer de quatro amiosinhenses: Manuel Nunes Baeta, António Bernardo, Manuel Dias Nunes e Manuel Baeta Caetano, já falecido.
Seguindo-se depois a sua construção na responsabilidade de António Bernardo e Manuel Dias Nunes, com a aprovação da direcção da Comissão de Melhoramentos de Amiosinho, que então dirigia os destinos da nossa Associação.
No dia 13 de Dezembro último, houve missa no seu templo em sua honra, pelo Padre Ramiro, director espiritual desta comunidade alvarense. Apesar da sua doença, Deus dá-lhe muita força e coragem para a missão para que foi chamado.
Desejamos-lhe muitas melhoras e um Ano cheio de felicidades na sua vida espiritual.
António Bernardo
in Jornal de Arganil, de 10/01/2008
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