"As Sachadeiras da Várzea" - Um Rancho com 20 Anos
No passado dia 16 de Setembro, o Rancho Folclórico "As Sachadeiras da Várzea" da Casa do Povo de Vila Nova do Ceira comemorou o seu 20.º aniversário com um programa cultural e festivo que englobou uma escapelada e a presença do Rancho Infantil e Juvenil de Várzea de Candosa.
A dar início ao programa o Rancho aniversariante e o Grupo convidado desfilaram em volta do Adro da Igreja de Vila Nova do Ceira. Em seguida "as Sacahdeiras" brindaram os presentes com uma primorosa actuação.
Chegou o momento de recordar o tempo da fundação do Rancho e por isso subiu ao palco a fundadora Lurdes Alvarinhas bem como alguns elementos que há duas décadas deram corpo ao Grupo cultural que se mantém até aos dias de hoje.
Almarinda Gonçalves, actual presidente do Rancho homenageou todos os iniciadores, não esquecendo os que ao longo dos vinte anos foram entrando e prosseguiu com a chamada ao palco de todos os que iniciaram o grupo, entregando-lhes uma pequena lembrança.
Segue-se a lista de todos os elementos que completaram o Rancho no seu início em 11 de Setembro de 1987: Sarmento Matos (Casal da Ribeira), Filomena Martis Costa (Monteira), Juvenália Martins (Monteira), Malvina de Jesus António (Monteira) - cantadeira, Silvério de Almeida Gonçalves (Monteira) - já falecido, Artur de Almeida Gonçalves (Balsas), Almerinda Gonçalves M. de Almeida (Balsas), João Carlos Rodrigues Paiva (Balsas), Maria Isabel Ferreira Simões (Balsas), Joaquim Duarte Paiva (Santo Velho), Lurdes Martins dos Santos (R. 25 de Abril), Arménio dos Santos (R. 25 de Abril), João Carlos Reis Barata (R. 25 de Abril), Fátima Rodrigues Paiva (R. 25 de Abril), Ildebrando Paraíso Alvarinhas (Bairro das Botelhas), Maria Isabel dos Santos (Bairro das Botelhas), Nelson Simões Machado (Pátio), Ilda Barata (Pátio), Maria Filomena Almeida Moniz (Fundo da Rua) - já falecida, Manuel Jorge Marta Ferreira (Estrada Murtinheira), Maria de Fátima Figueiredo Pereira Marta (Estrada Murtinheira), Joaquim Alvarinhas "pintor" (Bairro das Botelhas) - já falecido - bombo, Joaquim Carvalho "Brinca" (Monteira) - já falecido - viola, José Rodrigues (Fundo da Rua) - banjo, Armando Júlio Barata "do Lino" (R. 25 de Abril) - guitarra e Maria de Lurdes Paraíso Alvarinhas (Bairro das Botelhas e Lisboa) - ensaiadora e fundadora.
Em seguida, a fundadora foi reconhecida com um ramo e uma travessa em louça.
Os familiares dos elementos já falecidos foram chamados ao palco para receberem um ramo de flores.
Juvenália Martins e Joaquim Paiva também receberam uma lembrança, símbolo da presença que marcaram no Rancho desde a sua fundação até aos dias de hoje.
E finalmente cada um dos elementos iniciadores do grupo recebeu uma singela lembrança.
Seguiram-se os discursos, e Lurdes Alvarinhas um pouco emocionada recordou o tempo em que tudo começou e agradeceu a todos os que com ela estiveram no momento da fundação do grupo, "muito em particular à Fátima Paiva e à Lurdes Santos", que conforme referiu: a obrigaram a marcar presença assídua nos ensaios dando o seu imprescindível contributo ensaiando todos os elementos do Rancho. Segundo acrescentou a fundadora do Grupo: "tive gente muito boa a meu lado, pois dançavam a cantavam muito bem". Lurdes fez ainda saber que a primeira saída do Rancho foi com apenas 46 horas de ensaio, na Festa da Filarmónica, pois "quando há boa vontade tudo e faz", disse.
O presidente da Casa do Povo, Felisberto Costa desejou a todos uma boa continuação e felicitou pelos 20 anos que o Rancho completou.
De seguida a vice presidente da Câmara Municipal de Góis, D. Helena Moniz referiu ser sempre uma grande satisfação "assistir a eventos culturais que de alguma maneira ajudem a promover e a divulgar a cultura de todo o nosso concelho", felicitou o Rancho pela "bela iniciativa" que teve há duas décadas e teve ainda uma palavra de felicitação tanto para os iniciadores como para os actuais elementos.
Helena Moniz acrescentou que um grupo cultural como "As Sachadeiras" quando actua divulga o nome da sua terra e a cultura do seu concelho, nomeadamente "as suas tradições, usos e costumes". Exemplificou que a escapelada que se iria realizar em seguida vinha dar a conhecer aos mais jovens um trabalho que era feito nesta época do ano e que agora já é pouco usual.
No que concerne a lembranças o Rancho convidado também foi contemplado com uma oferta.
Mas... como dançar é uma arte que logo se aprenda nunca se esquece, eis que seguiu-se o momento mais divertido do dia: os actuais e os antigos dançarinos do Rancho deram as mãos e dançaram em conjunto.
Depois chegou a hora da escapelada permitindo reviver-se a antiga tradição agrícola, e tal como houvera afirmado anteriormente no seu discurso e vice-presidente da Câmara, mostrar aos mais jovens a alegria com que os nossos antepassados praticavam o seu trabalho, apesar deste ser bastante árduo.
Seguiu-se a actuação do Rancho convidado e muitas outras surpresas estavam ainda previstas, nomeadamente a actuação do Grupo de Músicas e Cantares Tradicionais de Várzea só que a chuva não o permitiu e obrigou a que todos seguissem de imediato para a sede da Filvar onde os esperava um jantar delicioso que deu continuidade com um bailarico ao som dos instrumentos do Rancho aniversariante.
Esta foi mais uma forma do Rancho "As Sachadeiras da Várzea" comemorar o seu aniversário ao mesmo tempo que demonstrou as tradições da sua região, e, como já vem sendo seu hábito, transmitiu ao povo um pouco dos usos e costumes dos seus antepassados.
in O Varzeense, de 30/09/2007
A dar início ao programa o Rancho aniversariante e o Grupo convidado desfilaram em volta do Adro da Igreja de Vila Nova do Ceira. Em seguida "as Sacahdeiras" brindaram os presentes com uma primorosa actuação.
Chegou o momento de recordar o tempo da fundação do Rancho e por isso subiu ao palco a fundadora Lurdes Alvarinhas bem como alguns elementos que há duas décadas deram corpo ao Grupo cultural que se mantém até aos dias de hoje.
Almarinda Gonçalves, actual presidente do Rancho homenageou todos os iniciadores, não esquecendo os que ao longo dos vinte anos foram entrando e prosseguiu com a chamada ao palco de todos os que iniciaram o grupo, entregando-lhes uma pequena lembrança.
Segue-se a lista de todos os elementos que completaram o Rancho no seu início em 11 de Setembro de 1987: Sarmento Matos (Casal da Ribeira), Filomena Martis Costa (Monteira), Juvenália Martins (Monteira), Malvina de Jesus António (Monteira) - cantadeira, Silvério de Almeida Gonçalves (Monteira) - já falecido, Artur de Almeida Gonçalves (Balsas), Almerinda Gonçalves M. de Almeida (Balsas), João Carlos Rodrigues Paiva (Balsas), Maria Isabel Ferreira Simões (Balsas), Joaquim Duarte Paiva (Santo Velho), Lurdes Martins dos Santos (R. 25 de Abril), Arménio dos Santos (R. 25 de Abril), João Carlos Reis Barata (R. 25 de Abril), Fátima Rodrigues Paiva (R. 25 de Abril), Ildebrando Paraíso Alvarinhas (Bairro das Botelhas), Maria Isabel dos Santos (Bairro das Botelhas), Nelson Simões Machado (Pátio), Ilda Barata (Pátio), Maria Filomena Almeida Moniz (Fundo da Rua) - já falecida, Manuel Jorge Marta Ferreira (Estrada Murtinheira), Maria de Fátima Figueiredo Pereira Marta (Estrada Murtinheira), Joaquim Alvarinhas "pintor" (Bairro das Botelhas) - já falecido - bombo, Joaquim Carvalho "Brinca" (Monteira) - já falecido - viola, José Rodrigues (Fundo da Rua) - banjo, Armando Júlio Barata "do Lino" (R. 25 de Abril) - guitarra e Maria de Lurdes Paraíso Alvarinhas (Bairro das Botelhas e Lisboa) - ensaiadora e fundadora.
Em seguida, a fundadora foi reconhecida com um ramo e uma travessa em louça.
Os familiares dos elementos já falecidos foram chamados ao palco para receberem um ramo de flores.
Juvenália Martins e Joaquim Paiva também receberam uma lembrança, símbolo da presença que marcaram no Rancho desde a sua fundação até aos dias de hoje.
E finalmente cada um dos elementos iniciadores do grupo recebeu uma singela lembrança.
Seguiram-se os discursos, e Lurdes Alvarinhas um pouco emocionada recordou o tempo em que tudo começou e agradeceu a todos os que com ela estiveram no momento da fundação do grupo, "muito em particular à Fátima Paiva e à Lurdes Santos", que conforme referiu: a obrigaram a marcar presença assídua nos ensaios dando o seu imprescindível contributo ensaiando todos os elementos do Rancho. Segundo acrescentou a fundadora do Grupo: "tive gente muito boa a meu lado, pois dançavam a cantavam muito bem". Lurdes fez ainda saber que a primeira saída do Rancho foi com apenas 46 horas de ensaio, na Festa da Filarmónica, pois "quando há boa vontade tudo e faz", disse.
O presidente da Casa do Povo, Felisberto Costa desejou a todos uma boa continuação e felicitou pelos 20 anos que o Rancho completou.
De seguida a vice presidente da Câmara Municipal de Góis, D. Helena Moniz referiu ser sempre uma grande satisfação "assistir a eventos culturais que de alguma maneira ajudem a promover e a divulgar a cultura de todo o nosso concelho", felicitou o Rancho pela "bela iniciativa" que teve há duas décadas e teve ainda uma palavra de felicitação tanto para os iniciadores como para os actuais elementos.
Helena Moniz acrescentou que um grupo cultural como "As Sachadeiras" quando actua divulga o nome da sua terra e a cultura do seu concelho, nomeadamente "as suas tradições, usos e costumes". Exemplificou que a escapelada que se iria realizar em seguida vinha dar a conhecer aos mais jovens um trabalho que era feito nesta época do ano e que agora já é pouco usual.
No que concerne a lembranças o Rancho convidado também foi contemplado com uma oferta.
Mas... como dançar é uma arte que logo se aprenda nunca se esquece, eis que seguiu-se o momento mais divertido do dia: os actuais e os antigos dançarinos do Rancho deram as mãos e dançaram em conjunto.
Depois chegou a hora da escapelada permitindo reviver-se a antiga tradição agrícola, e tal como houvera afirmado anteriormente no seu discurso e vice-presidente da Câmara, mostrar aos mais jovens a alegria com que os nossos antepassados praticavam o seu trabalho, apesar deste ser bastante árduo.
Seguiu-se a actuação do Rancho convidado e muitas outras surpresas estavam ainda previstas, nomeadamente a actuação do Grupo de Músicas e Cantares Tradicionais de Várzea só que a chuva não o permitiu e obrigou a que todos seguissem de imediato para a sede da Filvar onde os esperava um jantar delicioso que deu continuidade com um bailarico ao som dos instrumentos do Rancho aniversariante.
Esta foi mais uma forma do Rancho "As Sachadeiras da Várzea" comemorar o seu aniversário ao mesmo tempo que demonstrou as tradições da sua região, e, como já vem sendo seu hábito, transmitiu ao povo um pouco dos usos e costumes dos seus antepassados.
in O Varzeense, de 30/09/2007
Etiquetas: vila nova do ceira
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