quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Empresários de Góis mantêm-se afastados

Contrariamente aos artesãos do concelho, que aderem em força ao certame da sua terra, os empresários e industriais mantêm-se "arredados" do certame. Com efeito, as empresas presentes na feira, este ano e em edições transactas, vêm de fora do concelho de Góis. “Alguns vieram no ano passado pela primeira vez”, afirma Helena Moniz e, “como gostaram e os resultados da sua presença foram positivos, quiseram voltar”, diz a vereadora. Um exemplo que, todavia, parece não cativar ainda os empresários do concelho.
A vereadora lamenta a situação. “É uma coisa que me incomoda e para a qual não encontro explicação”. Maria Helena Moniz já procurou as razões desta situação. ”Dizem-me que a feira se realiza em tempo de férias e, como tal, têm menos recursos humanos, facto que condiciona a sua presença. Mas penso que com um bocadinho de boa vontade consegui¬am estar representados”, adianta aquela responsável “Era importante”, adianta a vereadora, ”uma vez que o espírito da FACIG é dar a conhecer o que se vai fazendo no concelho de Góis e, efectivamente, temos algumas empresas com algum peso”. “Era bom para o concelho”, adianta, referindo, ainda, todo o apoio que a Câmara Municipal dedica a este sector garantindo, nomeadamente, a construção de parques industriais.
“Penso que para as próprias empresas seria uma mais-valia, uma vez que era um contributo para a divulgação da sua actividade e dos seus produtos”, refere a vereadora. “Lamento profundamente esta situação”, diz a vereadora, referindo os contactos que, em vão, têm sido desenvolvidos pela autarquia junto do tecido empresarial do concelho. “Não podemos fazer mais nada”, conclui, esperançada que o exemplo do empresários que vieram e quiseram voltar a marcar presença possa entusiasmar os filhos da terra, de forma que, em próximas edições queiram marcar presença na FACIG.
in Diário de Coimbra, de 09/08/2007

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