V Forum Educação Beira Serra
«Qualquer escola deve ser capaz de se questionar, mobilizar, descentralizar, em suma ser inteligente e quaisquer objectivos devem ter um norte ou seja, serem negociados, avisados, realistas, temporais e específicos» foi, em resumo, o resultado das conclusões do V Forum Educação Beira Serra, realizado no passado dia 13, na Biblioteca Municiapal desta vila e organizado pelo CFAE - Beira Serra (Centro de Formação de Associação de Escolas).
Tendo como destinatários os órgãos de gestão e administração escolar, pessoal docente e não docente, pais e encarregados de educação, o Forum teve uma grande participação de pessoas e foi uma oportunidade «para (re)pensar actuações e produzir efeitos nas práticas pedagógicas e profissionais», acabando por ser também, como se pretendia, «um espaço de reflexão e comunicação», contribuindo assim «para o desenvolvimento de planos de acção educativa, tendo em vista a melhoria das aprendizagens e o desenvolvimento integral dos alunos».
Temas em debate
Para isso, o Forum contou com a presença e participação dos mais variados níveis de ensino e agentes educativos, através de um programa onde foram debatidos os mais variados temas, desde «(Re)Construir o contexto organizacional da Escola numa perspectiva estratégica», «Portfolio - Porquê? Para quê?», «A Importância de Novas Oportunidades para jovens e adultos», «Educação, Formação e Empreendorismo: um desafio presente, uma necessidade para o futuro», «Ensino Não Formal e as novas competências do Sistema de Ensino» e RVCC - Percursos seguidos/Metas atingidas», este com mostra de materiais e depoimentos, a merecerem, de facto, uma reflexão séria, sobre as competências e a sua certificação, capazes de abrir novas portas a pessoas que em termos académicos normais já não conseguem quelquer certificado.
E como refere nas conclusões a professora Fátima Martins, «os oradores apontaram alguns indicadores operativos que, em sua opinião, estruturam a escola, o ensino e a formação ao longo da vida», acrescentando ainda que face aos desafios que se colocam à sociedade, estes exigem aos docentes e à escola «uma resposta adequada à grande variedade de alunos e problemáticas que os acompanham.»
«Cada um de nós é bom em alguma coisa, pelo que todos juntos seremos capazes de fazer melhor»
Fátima Martins, referiu a seguir que «ao construir um projecto de escola, é fulcral ter em cada necessidade desta assumir uma postura de auto-interpretação, reflectindo sobre todos os domínios», havendo por «outro lado que possuir a cosnciência de que cada um de nós é bom em alguma coisa, pelo que todos juntos seremos capazes de fazer melhor».
Construir uma nova escola, com estratégias globais de aprendizagem, não se exigindo cada vez mais dos professores dando-lhes cada vez menos, é outra das necessidades apontadas nas conclusões dos trabalhos do Forum, sendo ainda reconhecida a importância das parcerias e «fundamental perceber a importância de comunidade e com o exterior».
Por mais políticas educativas e decretos, referiu Fátima Martins, «não é possível combater a exclusão», sendo necessário por isso uma acção integrativa e globalizante, mesmo tempo que «a autonomia das escolas e a transformação das políticas de formação de professores são apenas algumas destas cadeias que importa construir para melhorar», porque «um sistema eficaz é aquele que reconhece o valor e o mérito dos seus profissionais, sendo capaz de o reconhecer e de o valorizar através dos mais variados órgãos».
Além de um representante da Direcção Regional de Educação do Centro, participaram ainda nos trabalhos do Forum os representantes das Câmaras de Góis e de Pampilhosa da Serra, Vítor Duarte e Jorge Custódio, respectivamente, cuja presença nestas iniciativas «tem de ser consolidada», como foi salientando no encerramento dos trabalhos pela responsável pelo CFAE - Beira Serra, Maria Assumpta Coimbra, que agradeceu aos presentes pelo seu empenho e participação na reflexão educativas e das escolas, reconhecendo também que «os Centro de Formação devem alargar-se ao espaço e ao diálogo», e que «a formação contínua é um meio de melhoria profissional e humana».
«A educação deve ir ao encontro das pessoas e das necessidades do mercado de trabalho»
Por tudo isto, pela iniciativa, por tudo o que se passou durante os trabalhos do Forum, Vítor Duarte e Jorge Custódio agradeceram, reconhecendo que »a educação deve ir ao encontro das pessoas e das necessidades do mercado de trabalho», esperando «contar com a boa vontade de todos e continuar a criar novas parcerias ou renovar outras» para que assim «consigamos alcançar o maior número de pessoas, contribuindo decisivamente para a construção do seu futuro».
J. M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 26/06/2007
Tendo como destinatários os órgãos de gestão e administração escolar, pessoal docente e não docente, pais e encarregados de educação, o Forum teve uma grande participação de pessoas e foi uma oportunidade «para (re)pensar actuações e produzir efeitos nas práticas pedagógicas e profissionais», acabando por ser também, como se pretendia, «um espaço de reflexão e comunicação», contribuindo assim «para o desenvolvimento de planos de acção educativa, tendo em vista a melhoria das aprendizagens e o desenvolvimento integral dos alunos».
Temas em debate
Para isso, o Forum contou com a presença e participação dos mais variados níveis de ensino e agentes educativos, através de um programa onde foram debatidos os mais variados temas, desde «(Re)Construir o contexto organizacional da Escola numa perspectiva estratégica», «Portfolio - Porquê? Para quê?», «A Importância de Novas Oportunidades para jovens e adultos», «Educação, Formação e Empreendorismo: um desafio presente, uma necessidade para o futuro», «Ensino Não Formal e as novas competências do Sistema de Ensino» e RVCC - Percursos seguidos/Metas atingidas», este com mostra de materiais e depoimentos, a merecerem, de facto, uma reflexão séria, sobre as competências e a sua certificação, capazes de abrir novas portas a pessoas que em termos académicos normais já não conseguem quelquer certificado.
E como refere nas conclusões a professora Fátima Martins, «os oradores apontaram alguns indicadores operativos que, em sua opinião, estruturam a escola, o ensino e a formação ao longo da vida», acrescentando ainda que face aos desafios que se colocam à sociedade, estes exigem aos docentes e à escola «uma resposta adequada à grande variedade de alunos e problemáticas que os acompanham.»
«Cada um de nós é bom em alguma coisa, pelo que todos juntos seremos capazes de fazer melhor»
Fátima Martins, referiu a seguir que «ao construir um projecto de escola, é fulcral ter em cada necessidade desta assumir uma postura de auto-interpretação, reflectindo sobre todos os domínios», havendo por «outro lado que possuir a cosnciência de que cada um de nós é bom em alguma coisa, pelo que todos juntos seremos capazes de fazer melhor».
Construir uma nova escola, com estratégias globais de aprendizagem, não se exigindo cada vez mais dos professores dando-lhes cada vez menos, é outra das necessidades apontadas nas conclusões dos trabalhos do Forum, sendo ainda reconhecida a importância das parcerias e «fundamental perceber a importância de comunidade e com o exterior».
Por mais políticas educativas e decretos, referiu Fátima Martins, «não é possível combater a exclusão», sendo necessário por isso uma acção integrativa e globalizante, mesmo tempo que «a autonomia das escolas e a transformação das políticas de formação de professores são apenas algumas destas cadeias que importa construir para melhorar», porque «um sistema eficaz é aquele que reconhece o valor e o mérito dos seus profissionais, sendo capaz de o reconhecer e de o valorizar através dos mais variados órgãos».
Além de um representante da Direcção Regional de Educação do Centro, participaram ainda nos trabalhos do Forum os representantes das Câmaras de Góis e de Pampilhosa da Serra, Vítor Duarte e Jorge Custódio, respectivamente, cuja presença nestas iniciativas «tem de ser consolidada», como foi salientando no encerramento dos trabalhos pela responsável pelo CFAE - Beira Serra, Maria Assumpta Coimbra, que agradeceu aos presentes pelo seu empenho e participação na reflexão educativas e das escolas, reconhecendo também que «os Centro de Formação devem alargar-se ao espaço e ao diálogo», e que «a formação contínua é um meio de melhoria profissional e humana».
«A educação deve ir ao encontro das pessoas e das necessidades do mercado de trabalho»
Por tudo isto, pela iniciativa, por tudo o que se passou durante os trabalhos do Forum, Vítor Duarte e Jorge Custódio agradeceram, reconhecendo que »a educação deve ir ao encontro das pessoas e das necessidades do mercado de trabalho», esperando «contar com a boa vontade de todos e continuar a criar novas parcerias ou renovar outras» para que assim «consigamos alcançar o maior número de pessoas, contribuindo decisivamente para a construção do seu futuro».
J. M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 26/06/2007
Etiquetas: beira serra, escolas, góis
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