Os pacientes habitantes da aldeia de Valboa (Góis)
Há trinta anos que os moradores de Valboa, da freguesia de Góis, esperam por um tanque para juntar as águas que sobram do abastecimento da aldeia, tanque que lhes foi prometido quando foi tirada a nascente que abastecia a represa da rega dos quintais.
Sempre que se fala no assunto com alguém da Câmara, ou pelos presidentes que por lá passaram, todos confirmavam que a promessa ia ser cumprida, inclusive o presidente actual, mesmo quando era vereador.
De facto, no início de 2005 foi feito um tanque que dizem ser por causa dos incêndios, mas que não podemos regar desse tanque que, embora esteja feito, ainda não recebeu qualquer água. É que a água, para encher o tanque tem de ser canalizada numa distância de uns mil metros, andando entretanto essa água a regar mato e silvas, sem utilidade.
Neste contexto, perguntamos: -Então quando é que temos o tanque para regar os nossos quantais, como antigamente? É que ao contrário de outras aldeias, nós temos muita água.
Aproveitamos também para lembrar que o arranjo das ruas da aldeia não passa de promessas. Ainda se vêem três ou quatro manilhas que foram arrancadas para reparar um tubo de água que passava por debaixo das mesmas e já se passaram ins três anos, e tudo continua na mesma.
Tudo isto não tem explicação, quando uma aldeia cada vez mais está desertificada, e assim, com estas pequenas lacunas, não dá gosto nela viver,
A. Dias
in Jornal de Arganil, de 31/05/2007
Sempre que se fala no assunto com alguém da Câmara, ou pelos presidentes que por lá passaram, todos confirmavam que a promessa ia ser cumprida, inclusive o presidente actual, mesmo quando era vereador.
De facto, no início de 2005 foi feito um tanque que dizem ser por causa dos incêndios, mas que não podemos regar desse tanque que, embora esteja feito, ainda não recebeu qualquer água. É que a água, para encher o tanque tem de ser canalizada numa distância de uns mil metros, andando entretanto essa água a regar mato e silvas, sem utilidade.
Neste contexto, perguntamos: -Então quando é que temos o tanque para regar os nossos quantais, como antigamente? É que ao contrário de outras aldeias, nós temos muita água.
Aproveitamos também para lembrar que o arranjo das ruas da aldeia não passa de promessas. Ainda se vêem três ou quatro manilhas que foram arrancadas para reparar um tubo de água que passava por debaixo das mesmas e já se passaram ins três anos, e tudo continua na mesma.
Tudo isto não tem explicação, quando uma aldeia cada vez mais está desertificada, e assim, com estas pequenas lacunas, não dá gosto nela viver,
A. Dias
in Jornal de Arganil, de 31/05/2007
Etiquetas: val boa
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