Grupo de Escoteiros de Góis reactivado
Desactivado durante cerca de 20 anos o Grupo de Escoteiros de Góis assinalou domingo a sua reabertura. A data não foi escolhida ao acaso, pois alguns documentos narram que nesse dia, em 1516, D. Manuel entregou o Foral Régio à vila de Góis.
As cerimónias não serviram apenas para comemorar a reabertura dos escoteiros, mas também para assinalar um momento histórico para a vila. «O Foral é algo importante para Góis e esse facto tinha que ser enaltecido e explicado às crianças», explicou Sandra Marques, chefe dos Escoteiros de Góis.
A entrega simbólica do Foral foi efectuada pela Associação de Escoteiros de Portugal ao Grupo 74 de Góis, numa cerimónia que, devido ao mau tempo, decorreu no salão nobre dos Bombeiros Voluntários. Após esta entrega, tiveram lugar as promessas do Grupo de Escoteiros, que conta actualmente com perto de 60 e já tem uma vasta lista de espera.
O grupo parece estar no bom caminho, uma vez que até já conta com um espaço para sede, não obstante necessitar de obras. O espaço em causa foi cedido por um particular, afirmou Sandra Marques, que apelou ao «empenho de todos» para que o grupo tenha a sua casa». Todavia, tendo em conta «o grande carinho com que fomos recebidos, sabemos que podemos contar convosco e com as entidades de Góis», afirmou a chefe dos Escoteiros, segura de que vai obter apoio para mais esta “caminhada”.
E as palavras do representante da Junta de Freguesia deram-lhe razão. «Queremos deixar aqui o compromisso que podem contar com a Junta para o desenvolvimento do grupo e bem-estar dos jovens», começou por dizer Graciano Rodrigues que, para «simbolizar este compromisso» fez questão de entregar a bandeira da Freguesia de Góis aos escoteiros. Também Renato Sousa, em representação dos Bombeiros Voluntários, garantiu que «esta casa está de portas abertas sempre que precisarem».
Data histórica
Para Helena Moniz esta é «uma data que ficará na história de Góis, como ficou o mesmo dia do ano de 1516, quando D. Manuel entregou o Foral Régio à vila de Góis». Por isso, a vice-presidente da autarquia felicitou o grupo «pela escolha da data», pois o «escotismo passa também pela transmissão da nossa história aos jovens, para que conhecendo o passado possam compreender melhor o futuro». Para a autarca incutir o espírito do escotismo nos jovens é de relevante importância, numa época em que a lealdade, a solidariedade e outros valores, são por vezes esquecidos. Com a reabertura deste grupo, na opinião da autarca, «Góis dá um passo em frente na formação dos jovens, os adultos do amanhã», uma vez que «as suas acções são também lições de cidadania e de educação ambiental».
Também José Carvalho se mostrou satisfeito com a reabertura do grupo. O presidente da Assembleia Municipal garantiu que «tudo tentará para que a Câmara possa contribuir com o que for preciso para as obras da futura sede».
Por fim Adão Pinto, chefe adjunto da Associação Nacional dos Escoteiros, elogiou a escolha da data, também pelo facto de se comemorar o centenário do escotismo e os 150 anos do nascimento do fundador. Além disso «somos candidatos ao Prémio Nobel da Paz», acrescentou.
Aquele responsável dirigiu-se ainda aos escoteiros que fizeram as suas promessas, pedindo-lhes «que meditem nas palavras que proferiram, que não sejam meras palavras, mas o vosso código de conduta, pelo qual se devem guiar no vosso dia a dia». A terminar, Adão Pinto deixou uma palavra aos dirigentes: «Ajudem a formar homens e mulheres interventivos, contribuindo para uma sociedade mais justa e cumprindo um dos desígnios do fundador dos escoteiros", solicitou.
in Diário de Coimbra, de 22/05/2007
As cerimónias não serviram apenas para comemorar a reabertura dos escoteiros, mas também para assinalar um momento histórico para a vila. «O Foral é algo importante para Góis e esse facto tinha que ser enaltecido e explicado às crianças», explicou Sandra Marques, chefe dos Escoteiros de Góis.
A entrega simbólica do Foral foi efectuada pela Associação de Escoteiros de Portugal ao Grupo 74 de Góis, numa cerimónia que, devido ao mau tempo, decorreu no salão nobre dos Bombeiros Voluntários. Após esta entrega, tiveram lugar as promessas do Grupo de Escoteiros, que conta actualmente com perto de 60 e já tem uma vasta lista de espera.
O grupo parece estar no bom caminho, uma vez que até já conta com um espaço para sede, não obstante necessitar de obras. O espaço em causa foi cedido por um particular, afirmou Sandra Marques, que apelou ao «empenho de todos» para que o grupo tenha a sua casa». Todavia, tendo em conta «o grande carinho com que fomos recebidos, sabemos que podemos contar convosco e com as entidades de Góis», afirmou a chefe dos Escoteiros, segura de que vai obter apoio para mais esta “caminhada”.
E as palavras do representante da Junta de Freguesia deram-lhe razão. «Queremos deixar aqui o compromisso que podem contar com a Junta para o desenvolvimento do grupo e bem-estar dos jovens», começou por dizer Graciano Rodrigues que, para «simbolizar este compromisso» fez questão de entregar a bandeira da Freguesia de Góis aos escoteiros. Também Renato Sousa, em representação dos Bombeiros Voluntários, garantiu que «esta casa está de portas abertas sempre que precisarem».
Data histórica
Para Helena Moniz esta é «uma data que ficará na história de Góis, como ficou o mesmo dia do ano de 1516, quando D. Manuel entregou o Foral Régio à vila de Góis». Por isso, a vice-presidente da autarquia felicitou o grupo «pela escolha da data», pois o «escotismo passa também pela transmissão da nossa história aos jovens, para que conhecendo o passado possam compreender melhor o futuro». Para a autarca incutir o espírito do escotismo nos jovens é de relevante importância, numa época em que a lealdade, a solidariedade e outros valores, são por vezes esquecidos. Com a reabertura deste grupo, na opinião da autarca, «Góis dá um passo em frente na formação dos jovens, os adultos do amanhã», uma vez que «as suas acções são também lições de cidadania e de educação ambiental».
Também José Carvalho se mostrou satisfeito com a reabertura do grupo. O presidente da Assembleia Municipal garantiu que «tudo tentará para que a Câmara possa contribuir com o que for preciso para as obras da futura sede».
Por fim Adão Pinto, chefe adjunto da Associação Nacional dos Escoteiros, elogiou a escolha da data, também pelo facto de se comemorar o centenário do escotismo e os 150 anos do nascimento do fundador. Além disso «somos candidatos ao Prémio Nobel da Paz», acrescentou.
Aquele responsável dirigiu-se ainda aos escoteiros que fizeram as suas promessas, pedindo-lhes «que meditem nas palavras que proferiram, que não sejam meras palavras, mas o vosso código de conduta, pelo qual se devem guiar no vosso dia a dia». A terminar, Adão Pinto deixou uma palavra aos dirigentes: «Ajudem a formar homens e mulheres interventivos, contribuindo para uma sociedade mais justa e cumprindo um dos desígnios do fundador dos escoteiros", solicitou.
in Diário de Coimbra, de 22/05/2007
Etiquetas: escuteiros, góis
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