terça-feira, 22 de maio de 2007

Ao executivo da Câmara Municipal de Góis em relação a Vila Nova do Ceira

O transito dentro das povoações é hoje um alto risco para quem nelas tem que passar a pé, quer se trate de velhos, jovens, crianças ou mesmo animais.
Claro que existe um código de regras para os veículos de Portugal que será idêntico aos que existem me todos os países do mundo, só que a mentalidade dos automobilistas desses países é muito diferente, pois a educação impõem-lhe o máximo respeito pela lei.
O arrumo das viaturas é simplesmente caótica muito especialmente onde as ruas não têm largura para que o estacionamento se faça dos dois lados ou a circulação nos dois sentidos.
É verificar a dificuldade que os transportes colectivos de passageiros têm em circular à volta do Adro, pelo simples egoísmo de alguns condutores em persistirem em deixar o carro onde muito bem entendem.
Outros locais existem onde o estacionamento se faz contra todas as regras previstas nos respectivos códigos, esperando não ter que lamentar o que possa ocorrer deste estado de coisas.
É necessário ser actuante para quem põe a vida dos outros em perigo.
Tudo isto é verdade mas nunca será demais lembrar aos senhores automobilistas de que existem regras e estas são para se cumprirem.
Sugiro ao executivo da Câmara Municipal de Góis que nas ruas da sede da Freguesia de Vila Nova do Ceira, muito especialmente nos cruzamentos e onde a aglomeração das viaturas é grande, sejam colocadas sinaléticas quer no pavimento quer nas placas, nos locais onde exista perigo iminente de atropelamento ou colisão, isto porque a maior parte das ruas não têm passeios.
É necessário que as viaturas estacionem em lugares marcados.
Tudo isto é urgente, mas se não houver uma fiscalização constante da entidade que superintende neste género de delitos, nada feito.
Quanto à velocidade das viaturas dentro das povoações, existem condutores que mais parecem pilotos da fórmula um do que um normal condutor encartado pela Direcção Geral de Viação.
Se outro remédio não existir, muito embora sejamos contra as incómodas e nada simpáticas "lombas", elas que venham que serão bem-vindas, para salvaguarda das vidas de todos nós.
Já é tempo de se pôr termo definitivo ao ciclo de asneiras que têm sido vindo a ser feitas nesta terra de gente boa, mas que indivíduos sem escrúpulos tentam impor a sua mediocridade e todos nós.
Como dizia S. Sebastião que viveu no século III e foi supliciado com setas, como ainda hoje se pode ver na capela do Mártir; Basta de tanto sofrer.
Adriano Baeta Garcia
in O Varzeense, de 15/05/2007

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