sexta-feira, 16 de março de 2007


De jeep e depois a pé se chega aos Penedos de Góis. Lá de cima, do cume, a 1040 metros pode faltar a respiração porque tudo sobra em vistas. As azinheiras reistem por entre a majestosa sobriedade dos quartzitos e mais alto, muito mais alto, o voo de uma rapina desenha cículos no céu. Pela subida, ao longo do curso da Ribeira de Pena deixámos castanheiros e carvalhos à procura de humidade. Depois só as azinheiras, o romasninho e a carqueja resistem à pobreza do solo. As paredes da penedia são imponentes. Cá em baixo perto das casas de xisto de Pena, há campos a parecer desenhos de geometria; hortas verdes, courelas em pousio, montinhos de palha que hão-de fazer a cama do gado.
Região de Turismo do Centro

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