21 de Março - Dia Mundial da Floresta e Dia Nacional da Árvore
Desde muito cedo na história da Homem que a floresta apresenta uma grande ligação com o nosso imaginário, como morada das fadas e dos elfos, de bestas imaginárias e animais selvagens reais, local de armadilhas e pilhagens por parte de ladrões e salteadores, em súmula, como um local de grande mistério e rara beleza.
Para muitos povos, culturas e religiões, a árvore foi no passado um símbolo místico, que representava a capacidade de renascer. Por exemplo, no centro dos jardins celestes descritos pelo Corão ergue-se a árvore celeste (a Tuba); os índios da América executavam os seus rituais mais carismáticos em torno de uma árvore; foi sob um baniane, o Bo sagrado, a árvore da vida, que Buda atingiu a iliminação por estar em contacto com o eixo do mundo e entre os Egípcios, o deus da vegetação, Osíris, ressuscitaria primeiro no seio de um abeto antes de recuperar o seu corpo carnal.
Provavelmente, as primeiras comemorações que se aproximam do actual Dia Mundial da Árvore começaram com os Romanos, uma vez que estes tinham o hábito de enfeitar com fitas de lã e grinaldas de violetas um pinheiro abatido, a fim de celebrar o mito do pastor Átis e da deusa asiática da fertilidade, Cibele.
Mas a comemoração oficialmente conhecida do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. John Stirling Morton conseguiu induzir toda a população a consagrar um dia no ano à plantação ordenada de diversas árvores para resolver o problema da escassez de material lenhoso.
A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do mundo, em Portugal comemorou-se pela primeira vez a 9 de Março de 1913.
Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.
Em 21 de Março de 1872 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro Dia Mundial da Floresta em vários países, entre os quais Portugal.
As árvores são veículos privilegiados para a transmissão de mensagens de preservação do ambiente. Todos conhecem a árvore abrigo, da chuva, do sol, do vento, como também conhecem a árvore oxigénio, a árvore paisagem, a árvore de fruto, da mobília ou da rolha de cortiça. No entanto, não nos podemos esquecer de todas as outras funções que as árvores desempenharam sozinhas ou em grupo, permitindo uma melhoria da qualidade de vida dos ecossistemas.
Embora a mensagem de preservação das árvores passe para as camadas mais jovens, o ambiente per si não constitui fonte de preocupação para a maioria das pessoas de gerações mais velhas. Estas gerações ainda não compreendem o papel primordial que as árvores asumem para o Homem.
Para as gerações mais velhas há preocupações mais importantes a considerar, como as doenças ou ter uma boa casa. O que essas gerações não sabem ou não entendem é que a preservação da floresta poderá constituir uma solução para muitos desses males. Não esqueçamos que são essas gerações que recorrem a "mezinhas" tradicionais, confiando em produtos vindos da floresta para curar esta ou aquela maleita.
Para além da produção de alimento e dos bons momentos de convívio familiar e social que proporciona, através da observação de aves, da caça cinergética ou das caminhadas e piqueniques, a floresta devidamente gerida e ordenada é fundamental para o controlo das cheias, para a purificação dos solos, águas e ar (fixação de carbono e libertação de oxigénio), para a redução da erosão e para o suporte de uma grande diversidade de espécies animais e vegetais alimentares e medicinais. Algumas destas funções ainda não estão bem assimiladas na nossa sociedade embora sejam essas que contribuem para a qualidade do ar que respiramos, da água que bebemos ou do solo em que plantamos.
Para muitos povos, culturas e religiões, a árvore foi no passado um símbolo místico, que representava a capacidade de renascer. Por exemplo, no centro dos jardins celestes descritos pelo Corão ergue-se a árvore celeste (a Tuba); os índios da América executavam os seus rituais mais carismáticos em torno de uma árvore; foi sob um baniane, o Bo sagrado, a árvore da vida, que Buda atingiu a iliminação por estar em contacto com o eixo do mundo e entre os Egípcios, o deus da vegetação, Osíris, ressuscitaria primeiro no seio de um abeto antes de recuperar o seu corpo carnal.
Provavelmente, as primeiras comemorações que se aproximam do actual Dia Mundial da Árvore começaram com os Romanos, uma vez que estes tinham o hábito de enfeitar com fitas de lã e grinaldas de violetas um pinheiro abatido, a fim de celebrar o mito do pastor Átis e da deusa asiática da fertilidade, Cibele.
Mas a comemoração oficialmente conhecida do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. John Stirling Morton conseguiu induzir toda a população a consagrar um dia no ano à plantação ordenada de diversas árvores para resolver o problema da escassez de material lenhoso.
A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do mundo, em Portugal comemorou-se pela primeira vez a 9 de Março de 1913.
Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.
Em 21 de Março de 1872 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro Dia Mundial da Floresta em vários países, entre os quais Portugal.
As árvores são veículos privilegiados para a transmissão de mensagens de preservação do ambiente. Todos conhecem a árvore abrigo, da chuva, do sol, do vento, como também conhecem a árvore oxigénio, a árvore paisagem, a árvore de fruto, da mobília ou da rolha de cortiça. No entanto, não nos podemos esquecer de todas as outras funções que as árvores desempenharam sozinhas ou em grupo, permitindo uma melhoria da qualidade de vida dos ecossistemas.
Embora a mensagem de preservação das árvores passe para as camadas mais jovens, o ambiente per si não constitui fonte de preocupação para a maioria das pessoas de gerações mais velhas. Estas gerações ainda não compreendem o papel primordial que as árvores asumem para o Homem.
Para as gerações mais velhas há preocupações mais importantes a considerar, como as doenças ou ter uma boa casa. O que essas gerações não sabem ou não entendem é que a preservação da floresta poderá constituir uma solução para muitos desses males. Não esqueçamos que são essas gerações que recorrem a "mezinhas" tradicionais, confiando em produtos vindos da floresta para curar esta ou aquela maleita.
Para além da produção de alimento e dos bons momentos de convívio familiar e social que proporciona, através da observação de aves, da caça cinergética ou das caminhadas e piqueniques, a floresta devidamente gerida e ordenada é fundamental para o controlo das cheias, para a purificação dos solos, águas e ar (fixação de carbono e libertação de oxigénio), para a redução da erosão e para o suporte de uma grande diversidade de espécies animais e vegetais alimentares e medicinais. Algumas destas funções ainda não estão bem assimiladas na nossa sociedade embora sejam essas que contribuem para a qualidade do ar que respiramos, da água que bebemos ou do solo em que plantamos.
O controlo de cheias pela existência de árvores bem geridas minimiza a erosão dos solos e evita impactes não só sobre os animais e plantas como também sobre as construções humanas e sobre a propagação de doenças pela água, como a cólera. As árvores no seu todo e em particular asseguram o nosso bem estar físico e psicológico, contribuindo para a minimização dos efeitos de desastres naturais, como as inundações ou os deslizamentos de terra.
Em Portugal, ainda faz falta apostar na educação pró-activa não só para crianças, mas especialmente para a população mais velha sobre as funções da árvore e da floresta e sobre o nosso contributo possível na preservação dessas entidades de suporte. Mais (in)formação, desenvolvida de uma forma continuada e persistente, junto de diversos públicos-alvo, incutindo um sentido de responsabilidade partilhada no destino da própria comunidade, tem que ser encarada como uma aposta de longa duração, como tudo o que tem que ser feito e pensado na floresta: a longo prazo e com muita sustentabilidade.
in Notícias de Colmeias, de 4/03/2007
Em Portugal, ainda faz falta apostar na educação pró-activa não só para crianças, mas especialmente para a população mais velha sobre as funções da árvore e da floresta e sobre o nosso contributo possível na preservação dessas entidades de suporte. Mais (in)formação, desenvolvida de uma forma continuada e persistente, junto de diversos públicos-alvo, incutindo um sentido de responsabilidade partilhada no destino da própria comunidade, tem que ser encarada como uma aposta de longa duração, como tudo o que tem que ser feito e pensado na floresta: a longo prazo e com muita sustentabilidade.
in Notícias de Colmeias, de 4/03/2007
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