Os subsídios
Sempre que acontece algo de anormal ou as coisas não correm bem logo se ouvem apelos aos subsídios: raramente se toma alguma iniciativa sem que primeiro se pense no subsídio. Instalou-se a ideia de que tem de haver ajudas para tudo. E o pior é que, neste como em muitos outros casos, normalmente quem recebe são os que sabem pedir e não os que mais precisam.
Esta mentalidade não favorece o desenvolvimento, pelo contrário, prolonga o atraso e aumenta a dependência.
O Estado tem obrigação de apoiar medidas que reduzam a necessidade de recorrer a muitos destes pedidos: incentivar a prática de seguros para catástrofes naturais, como os incêndioa e inundações, por exemplo; criar mecanismos de apoio ao emprego ou trabalho independente; apoiar iniciativas culturais e de lazer de reconhecido interesse, convenientemente programadas e com avaliação do trabalho desenvolvido. Em suma, evitar o recurso ao subsídio tapa-buracos, sempre mendigando e nunca suficiente, e, em contrapartida, programar apoios consistentes.
O critério de atribuição deverá ser rigoroso e justo e os beneficiários serem responsabilizados pela utilização. Ninguém terá que se sentir a fazer ou receber favores.
É preciso alterar mentalidades e comportamentos. Os subsídios, tal como estão a ser concedidos, na maior parte dos casos só favorecem a inércia de quem os recebe.
A.R.
in Jornal de Arganil, de 8/02/2007
Esta mentalidade não favorece o desenvolvimento, pelo contrário, prolonga o atraso e aumenta a dependência.
O Estado tem obrigação de apoiar medidas que reduzam a necessidade de recorrer a muitos destes pedidos: incentivar a prática de seguros para catástrofes naturais, como os incêndioa e inundações, por exemplo; criar mecanismos de apoio ao emprego ou trabalho independente; apoiar iniciativas culturais e de lazer de reconhecido interesse, convenientemente programadas e com avaliação do trabalho desenvolvido. Em suma, evitar o recurso ao subsídio tapa-buracos, sempre mendigando e nunca suficiente, e, em contrapartida, programar apoios consistentes.
O critério de atribuição deverá ser rigoroso e justo e os beneficiários serem responsabilizados pela utilização. Ninguém terá que se sentir a fazer ou receber favores.
É preciso alterar mentalidades e comportamentos. Os subsídios, tal como estão a ser concedidos, na maior parte dos casos só favorecem a inércia de quem os recebe.
A.R.
in Jornal de Arganil, de 8/02/2007
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