As 7 maravilhas de Portugal a concurso
De norte a sul do país, 21 monumentos disputam o título de Maravilhas de Portugal, mas apenas sete o conseguirão. Coimbra também está na corrida.
A Comissão de Honra da iniciativa, presidida por Freitas do Amaral, começa no último fim-de-semana de Janeiro uma digressão que vai visitar as 18 autarquias, onde se encontram os candidatos. Para que conheça todos os monumentos e possa votar em consciência, o DIÁRIO AS BEIRAS deixa-lhe uma breve apresentação das 21 possíveis “Sete maravilhas de Portugal”.
Universidade de Coimbra
A Universidade de Coimbra é uma das mais antigas da Europa. Fundada em Lisboa em 1290, foi transferida definitivamente para Coimbra no século XVI, instalando-se no Paço Real. O edifício apenas passou a pertencer à universidade em 1597, data em que esta instituição o adquiriu durante o domínio filipino. Dentro do complexo, destaque para a Biblioteca Joanina, construída em 1717, no reinado de D. João V. De realçar ainda a Torre, em estilo barroco, a Via Latina e a Porta Férrea.
Ruínas de Conímbriga
Enquadrada numa zona rural e assente num planalto em forma de esporão, a zona posta a descoberto desde finais do século XIX possui, com a cinta muralhada, cerca de 1.500 metros de extensão.
Mosteiro de Alcobaça
Primeira obra inteiramente gótica de Portugal e segundo Panteão Nacional, o Mosteiro de Alcobaça guarda, no seu interior, as sepulturas de D. Pedro e D. Inês, em dois túmulos de qualidade ímpar a nível europeu.
Mosteiro da Batalha
O Mosteiro da Batalha é o mais importante símbolo da Dinastia de Avis. Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota. Ao longo do século XV, praticamente todos os monarcas aqui deixaram a sua marca.
Castelo de Óbidos
O castelo e as muralhas de Óbidos evocam a importância da localidade na Baixa Idade Média. Apesar de serem obra inventiva do século XX, asseguram a todos os que se dirigem à vila a identidade daquele passado emblemático.
Candidatos de Norte...
A lista de monumentos candidatos às “Sete maravilhas de Portugal” representa todo o país continental. Apenas os arquipélagos da Madeira e Açores ficam de fora. Começando pelo Norte, por Trás-os-Montes, a Casa de Mateus, uma das obras mais significativas no quadro da arquitectura civil portuguesa do período barroco é a primeira paragem.
O berço da nação é a visita seguinte. Paradigma das origens da nacionalidade e da própria figura de D. Afonso Henriques, o Castelo de Guimarães é um dos monumentos mais representativos do imaginário medieval português.
No Porto, são dois os monumentos candidatos: a Igreja de S. João, um templo de três naves de cinco tramos; e a Torre e Igreja dos Clérigos, ex-libris da cidade, uma das primeiras igrejas barrocas do Porto e a primeira grande obra de Nasoni.
... a Sul
No Ribatejo, o Convento de Cristo de Tomar, em conjunto com o Castelo Templário, formam um conjunto monumental único.
O Convento e a Basílica de Mafra são o monumento mais importante do reinado de D. João V, que tanto influenciou a arquitectura portuguesa posterior.
O Palácio Nacional da Pena, em Sintra. constitui expressão máxima do Romantismo, no séc. XIX, em Portugal, e o Palácio Nacional de Queluz é um dos maiores exemplos da aplicação da talha na arquitectura civil.
Em Lisboa, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém são dois símbolos nacionais e dispensam apresentações.
Situado numa pequena ilha escarpada, no curso médio do rio Tejo, o Castelo de Almourol é dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista.
No Alentejo são quatro as paragens: o Castelo de Marvão e a sua vista fantástica; o Templo de Diana, em Évora, marca da presença romana no nosso país; as Fortificações de Monsaraz, uma das mais antigas vilas de Portugal; e o Paço Ducal de Vila Viçosa, casa dos Duques de Bragança. No Algarve, a Fortaleza de Sagres uma das maiores concentrações de menires e recintos megalíticos da Europa.
A Comissão de Honra da iniciativa, presidida por Freitas do Amaral, começa no último fim-de-semana de Janeiro uma digressão que vai visitar as 18 autarquias, onde se encontram os candidatos. Para que conheça todos os monumentos e possa votar em consciência, o DIÁRIO AS BEIRAS deixa-lhe uma breve apresentação das 21 possíveis “Sete maravilhas de Portugal”.
Universidade de Coimbra
A Universidade de Coimbra é uma das mais antigas da Europa. Fundada em Lisboa em 1290, foi transferida definitivamente para Coimbra no século XVI, instalando-se no Paço Real. O edifício apenas passou a pertencer à universidade em 1597, data em que esta instituição o adquiriu durante o domínio filipino. Dentro do complexo, destaque para a Biblioteca Joanina, construída em 1717, no reinado de D. João V. De realçar ainda a Torre, em estilo barroco, a Via Latina e a Porta Férrea.
Ruínas de Conímbriga
Enquadrada numa zona rural e assente num planalto em forma de esporão, a zona posta a descoberto desde finais do século XIX possui, com a cinta muralhada, cerca de 1.500 metros de extensão.
Mosteiro de Alcobaça
Primeira obra inteiramente gótica de Portugal e segundo Panteão Nacional, o Mosteiro de Alcobaça guarda, no seu interior, as sepulturas de D. Pedro e D. Inês, em dois túmulos de qualidade ímpar a nível europeu.
Mosteiro da Batalha
O Mosteiro da Batalha é o mais importante símbolo da Dinastia de Avis. Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota. Ao longo do século XV, praticamente todos os monarcas aqui deixaram a sua marca.
Castelo de Óbidos
O castelo e as muralhas de Óbidos evocam a importância da localidade na Baixa Idade Média. Apesar de serem obra inventiva do século XX, asseguram a todos os que se dirigem à vila a identidade daquele passado emblemático.
Candidatos de Norte...
A lista de monumentos candidatos às “Sete maravilhas de Portugal” representa todo o país continental. Apenas os arquipélagos da Madeira e Açores ficam de fora. Começando pelo Norte, por Trás-os-Montes, a Casa de Mateus, uma das obras mais significativas no quadro da arquitectura civil portuguesa do período barroco é a primeira paragem.
O berço da nação é a visita seguinte. Paradigma das origens da nacionalidade e da própria figura de D. Afonso Henriques, o Castelo de Guimarães é um dos monumentos mais representativos do imaginário medieval português.
No Porto, são dois os monumentos candidatos: a Igreja de S. João, um templo de três naves de cinco tramos; e a Torre e Igreja dos Clérigos, ex-libris da cidade, uma das primeiras igrejas barrocas do Porto e a primeira grande obra de Nasoni.
... a Sul
No Ribatejo, o Convento de Cristo de Tomar, em conjunto com o Castelo Templário, formam um conjunto monumental único.
O Convento e a Basílica de Mafra são o monumento mais importante do reinado de D. João V, que tanto influenciou a arquitectura portuguesa posterior.
O Palácio Nacional da Pena, em Sintra. constitui expressão máxima do Romantismo, no séc. XIX, em Portugal, e o Palácio Nacional de Queluz é um dos maiores exemplos da aplicação da talha na arquitectura civil.
Em Lisboa, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém são dois símbolos nacionais e dispensam apresentações.
Situado numa pequena ilha escarpada, no curso médio do rio Tejo, o Castelo de Almourol é dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista.
No Alentejo são quatro as paragens: o Castelo de Marvão e a sua vista fantástica; o Templo de Diana, em Évora, marca da presença romana no nosso país; as Fortificações de Monsaraz, uma das mais antigas vilas de Portugal; e o Paço Ducal de Vila Viçosa, casa dos Duques de Bragança. No Algarve, a Fortaleza de Sagres uma das maiores concentrações de menires e recintos megalíticos da Europa.
Monumentos de Coimbra ficaram pelo caminho
Em Portugal existem 793 monumentos nacionais. O Consórcio Y&R Brands S.A./Realizar S.A começou por convidar sete peritos, que se encarregaram de escolher os 77 monumentos nomeados. Para a escolha dos 21 finalistas foi criado um Conselho de Notáveis. Mas entre os 77 nomeados e os 21 finalistas, 56 ficaram pelo caminho. Entre estes, estão alguns dos monumentos mais emblemáticos de Coimbra:
Sé Velha
Entre a baixa e a alta coimbrã, a Sé Velha constitui um dos mais belos monumentos românicos portugueses edificados, em 1162, quando o rio Mondego servia de fronteira entre cristãos e muçulmanos. Foi nela que D. Pedro, em 1360, ter-se-à casado em segredo com D. Inês de Castro, assassinada cinco anos antes.
Arco de Almedina
Situado no centro da movimentada Rua Ferreira Borges, o Arco de Almedina é o pormenor melhor conservado da antiga muralha de Coimbra. O arco foi, no século XII, a mais importante das três portas da cidade medieval.
Mosteiro de Santa Cruz
Fundado em 1131 por D. Telo (São Teotónio) e 11 outros religiosos, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Recebeu muitos privilégios papais e doações dos primeiros reis de Portugal, tornando-se a mais importante casa monástica do reino. A sua escola foi a melhor instituição de ensino do Portugal medieval e precursora da universidade. Ali estão sepultados os dois primeiros reis da Nação: D. Afonso Henriques e seu sucessor, D. Sancho I.
in Diário As Beiras, de 9/01/2007
Em Portugal existem 793 monumentos nacionais. O Consórcio Y&R Brands S.A./Realizar S.A começou por convidar sete peritos, que se encarregaram de escolher os 77 monumentos nomeados. Para a escolha dos 21 finalistas foi criado um Conselho de Notáveis. Mas entre os 77 nomeados e os 21 finalistas, 56 ficaram pelo caminho. Entre estes, estão alguns dos monumentos mais emblemáticos de Coimbra:
Sé Velha
Entre a baixa e a alta coimbrã, a Sé Velha constitui um dos mais belos monumentos românicos portugueses edificados, em 1162, quando o rio Mondego servia de fronteira entre cristãos e muçulmanos. Foi nela que D. Pedro, em 1360, ter-se-à casado em segredo com D. Inês de Castro, assassinada cinco anos antes.
Arco de Almedina
Situado no centro da movimentada Rua Ferreira Borges, o Arco de Almedina é o pormenor melhor conservado da antiga muralha de Coimbra. O arco foi, no século XII, a mais importante das três portas da cidade medieval.
Mosteiro de Santa Cruz
Fundado em 1131 por D. Telo (São Teotónio) e 11 outros religiosos, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Recebeu muitos privilégios papais e doações dos primeiros reis de Portugal, tornando-se a mais importante casa monástica do reino. A sua escola foi a melhor instituição de ensino do Portugal medieval e precursora da universidade. Ali estão sepultados os dois primeiros reis da Nação: D. Afonso Henriques e seu sucessor, D. Sancho I.
in Diário As Beiras, de 9/01/2007
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