Sorrisos, de Abílio Bandeira Cardoso
O teu sorriso soou-me a eternidade...
Talvez demasiado sincero…
E eu não estava habituado a sorrisos sinceros.
Talvez demasiado real…
E, realmente, os sorrisos reais haviam-me abandonado.
Talvez demasiado autêntico…
E até já eu havia perdido a autenticidade.
Mas o teu sorriso impôs-se,
Conquistou um espaço sagrado
E devolveu-me a inocência dos sorrisos.
Aquelas gargalhadas infantis
Que ecoam nas nossas memórias
E que o rigor da maturidade nos impede de repetir.
Mas o teu sorriso não,
Não obedece a rigores de forma
Ou de preceito,
Nem se sujeita a regras
Que ele não inventa.
É gratuito,
Puramente… gratuito
…E puro.
Abílio Bandeira Cardoso
Talvez demasiado sincero…
E eu não estava habituado a sorrisos sinceros.
Talvez demasiado real…
E, realmente, os sorrisos reais haviam-me abandonado.
Talvez demasiado autêntico…
E até já eu havia perdido a autenticidade.
Mas o teu sorriso impôs-se,
Conquistou um espaço sagrado
E devolveu-me a inocência dos sorrisos.
Aquelas gargalhadas infantis
Que ecoam nas nossas memórias
E que o rigor da maturidade nos impede de repetir.
Mas o teu sorriso não,
Não obedece a rigores de forma
Ou de preceito,
Nem se sujeita a regras
Que ele não inventa.
É gratuito,
Puramente… gratuito
…E puro.
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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